Hegemonia Ou Sobrevivência - O Sonho Americano de Domínio Global
Neste seu novo livro, Noam Chomsky, linguista, filósofo e comentador político, apresenta as suas preocupações com o futuro que os lideres dos Estados Unidos estão a traçar para nós. A sua política internacional, apoiada na globalização, é marcadamente imperialista, tendo com objectivo a hegemonia americana. A consciência crescente desta orientação tem vindo a ser demonstrada através da escalada da violência, do terrorismo, da instabilidade no Médio Oriente, etc.
Chegou o momento em que os EUA e a administração Bush se vêem obrigados a escolher entre as prerrogativas do poder e um mundo habitável, entre a guerra e a paz, promovendo a convivência pacífica entre os povos ou mantendo activos os programas de militarização do espaço e de desenvolvimento de armas de destruição maciça (ADM) e armamento químico e biológico.
Com a capacidade crítica a que nos habituou, Chomsky disseca, no seu mais recente livro editado em Portugal, a incessante luta americana pela supremacia global e apresenta as mais diversas manifestações desta política - o unilateralismo americano e o desmantelamento de antigas alianças; o apoio a Israel no conflito israel-palestiniano e a invasão do Iraque; Timor e Kosovo; a Al Qaeda de bin Laden, etc. - que ameaçam a nossa sobrevivência.
Vendo para lá dos truísmos e das falsas moralidades; analisando a teoria da Guerra Justa e o desrespeito pelas organizações internacionais, nomeadamente pela ONU; expondo sucessivos encobrimentos e a importância dos média na propaganda norte-americana; Noam Chomsky responde à questão colocada pelo Presidente Bush no rescaldo do 11 de Setembro: porque é que o mundo odeia os Estados Unidos.
Lúcido, rigoroso e exaustivamente documentado, Hegemonia ou Sobrevivência é o trabalho mais urgente e arrebatador de Chomsky nos últimos anos. Indispensável a todos os que se propõe compreender o mundo em que vivemos e a forma como os nossos dirigentes o entendem.
Sobre esta obra, de que Hugo Chávez citou alguns trechos na Assembleia Geral das Nações Unidas, Arundhati Roy afirmou: «Se, por motivos de acaso, circunstância, (ou preguiça), tiver de escolher apenas um livro sobre o Imperialismo Americano, escolha este. É o todo. É Chomsky no seu melhor. Hegemonia ou Sobrevivência é de leitura obrigatória».
| Editora | Inquérito |
|---|---|
| Coleção | Perspectivas |
| Categorias | |
| Editora | Inquérito |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Noam Chomsky |
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Aspectos da Teoria da SintaxeTrata-se de uma tradução portuguesa desta obra muito importante de Chomsky, acompanhada de uma extensa tradução e notas explicativas. -
Quem Governa o Mundo?A PRESENÇA PUBLICA O MAIS RECENTE LIVRO DO PRESTIGIADO NOAM CHOMSKY. «O maior intelectual da esfera pública.» - Observer Noam Chomsky empreende uma incisiva e profunda análise à influência atual dos centros de poder. Focando-se em particular no papel dos Estados Unidos da América, bem como da China, Estados do Médio Oriente e da Europa, Chomsky mais do que limitar-se a analisar a conjuntura mundial desde o fim da Segunda Guerra Mundial, mostra como se distribuem os poderes no mundo, expondo-os do ponto de vista político, económico e militar. Impetuoso, claro, arrebatador e meticulosamente bem documentado, este livro proporciona um entendimento indispensável aos temas centrais do nosso tempo. -
Requiem para o Sonho Americano: os 10 princípios da concentração da riqueza e do poderComo funciona o mundo atual e os mecanismos das democracias.O sonho americano desvaneceu-se. O que antes era possível nos Estados Unidos - começar do nada e ascender na escala social graças ao trabalho, ao mérito, ao empenho, quaisquer que fossem as origens - já não o é hoje em dia. Porquê? Porque as desigualdades nunca foram tão profundas e as oportunidades nunca foram tão restritas. Nesta obra, Noam Chomsky analisa detalhadamente os dez princípios fundamentais da concentração da riqueza e do poder nas mãos das elites dominantes, e apela ao despertar das maiorias e aos pequenos atos das pessoas anónimas. São estas que poderão fazer pulsar o futuro. Uma obra essencial para compreender como funciona o mundo de hoje, os mecanismos da democracia e as ideias, através da História, que estão na origem dos sistemas democráticos. -
Os Senhores do MundoUm conjunto, conciso e representativo, de ensaios e palestras políticas de Noam Chomsky escritos entre 1969 e 2013. O tema unificador do livro é claro: quem são os Senhores do Mundo e como estabelecem e mantêm o seu domínio. Em grande parte, a resposta está na disseminação ativa da miopia intelectual e na distorção que é posta ao serviço da elite no poder. O regresso de uma das figuras mais influentes na reflexão política do nosso tempo num exame incisivo à natureza do poder do Estado e das ideologias reintroduzindo questões morais e legais que muitas vezes ignoramos e que vão do papel dos intelectuais até à sobrevivência da nossa civilização passando pela prática da democracia e pela conservação da natureza. Uma análise implacável que é feita aos mitos dos que protegem o poder e o privilégio de poucos contra os interesses e necessidades de muitos. Uma nova introdução escrita por Marcus Raskin contextualiza o lugar de Chomsky no pensamento da história moderna. -
Iraque - Assalto ao Médio OrienteChomsky é um dos mais conceituados intelectuais americanos e, para além do seu trabalho como linguista, tem vindo a publicar uma série de livros onde pensa a política americana e a sua implicação no mundo. Muito a propósito, surge este "Iraque - Assalto ao Médio Oriente", onde reúne uma série de conferências e entrevistas em que analisa a situação actual, que leva os americanos à guerra com o Iraque. Chomsky sempre achou Saddam um ditador detestável, mas pergunta-se por que o apoiaram os EU, fornecendo-lhe inclusivamente tecnologia militar para fabricar as armas que agora o obrigaram a destruir. Nessa altura, o Iraque era um parceiro de negócios dos EU, que "controlavam" o seu petróleo, mas hoje em dia são a França e a Rússia que têm esse domínio (daí também ser mais fácil perceber a posição que tomaram os dois países)."Uma enorme clareza de análise, uma incisiva argúcia e sobretudo uma presença constante da memória, quase sempre tão incómoda. (...) a 'rede de Chomsky é vasta, e muitas das informações que recebe, muitos dos contactos que fomenta, muitas das viagens que efectua, muito do balanço que daí resulta, escapam à informação mais 'generalizada'. Neste aspecto, constitui uma importante 'fonte' de conhecimentos." Pedro Caldeira Rodrigues, Público, Mil FOlhas, 15/03/03"Chomsky nunca colocou no banco dos réus o povo americano, mas sim a política belicista (bem explicitada em 'Piratas e Imperadores, Velhos e Novos' e 'Iraque - Assalto ao Médio Oriente') do cartel americano da alta finaça e das grandes companhias petrolíferas, por um lado, e dos estrategos serventuários do Pentágono e dos negócios obscuros do complexo industrial-militar, por outro, estruturas de poder que constituem o núcleo duro da actual política externa dos EUA..."Vitor Quelhas, Expresso, Actual, 8/03/03 -
OccupyOs protestos e a desobediência civil são actualmente o aspecto exterior em constante evolução de algo mais profundo e poderoso: uma sublevação pública em expansão que tem por principais armas a receptividade, a democracia e a acção directa pacífica.Desde o início do movimento Occupy, em 2011, Chomsky apoiou a crítica à corrupção empresarial e incentivou a participação cívica, em prol da igualdade económica, da democracia e da liberdade. Neste livro de protesto, um conjunto de intervenções e discursos dirigidos ao movimento Occupy, o autor apresenta as exigências e os temas que levam gerações a manifestar-se, reflecte sobre as actuais desigualdades económicas e aponta vias para superar as políticas neoliberais e de austeridade.Inclui um capítulo com informações sobre os direitos dos manifestantes, o modo de proceder em caso de detenção e outras indicações à luz da legislação portuguesa. -
O Terrorismo Ocidental: de Hiroxima à guerra dos dronesApós testemunhar e analisar múltiplos conflitos atrozes, invasões e guerras em todos os continentes, fiquei convencido de que a grande maioria era planeada ou provocada por interesses geopolíticos ou económicos do Ocidente. E que a «informação» sobre esses acontecimentos sangrentos e sobre o destino dos seres humanos que os impérios coloniais têm vindo a exterminar e a sacrificar levianamente era grotescamente limitada e distorcida. As pessoas que não habitam no território europeu, nos Estados Unidos e nuns poucos países asiáticos foram descritas por George Orwell como «impessoas», uma expressão que o Noam também gosta de usar sarcasticamente. Após um exame mais atento, torna- -se claro que os milhares de milhões de «impessoas» constituem, na realidade, a maior parte da raça humana. -
Otimismo e Não Desespero«Para Chomsky, ainda assim, o desespero não é opção. Por mais horrenda que nos pareça a atual situação global, os esforços de resistência à opressão e à exploração nunca deixaram de dar frutos, mesmo em épocas bem mais obscuras do que a nossa.» Observador atento e crítico da sociedade e da política internacional, Noam Chomsky, em exaustiva e inédita entrevista conduzida por C. J. Polychroniou, reputado analista político-económico na estação televisiva Al Jazeera, percorre e sintetiza as bases de todo o seu pensamento. O tom é de conversa informal, abarcando uma análise de todas as temáticas e questões relevantes da atualidade: da União Europeia à administração Trump, do papel da religião na política à crescente polarização das classes sociais e ao meio ambiente, apontando caminhos diferentes para a construção de um mundo mais justo. -
O Programa MinimalistaO Programa Minimalista é uma obra-prima de Noam Chomsky. O principiante poderá aí encontrar ideias de vasto alcance e soluções fascinantes para numerosos problemas técnicos; o linguista mais experiente, por sua vez, re-descobrirá vários tópicos já familiares. Ambos se deixarão cativar logo desde a primeira página e - é necessário dizê-lo - ficarão ao mesmo tempo entusiasmados e frustrados por este livro extremamente exigente e criativo. O texto aborda praticamente todos os assuntos que alguém jamais imaginou sobre a competência humana para a linguagem. Ao mesmo tempo, fá-lo frequentemente de maneira críptica, e de um modo demasiado rápido para tratar adequadamente o vasto leque de questões que são colocadas em cada página. Numa palavra, é uma obra de génio, com tudo o que isso implica. Neste seu trabalho, Eduardo Paiva Raposo não foi o usual tradutor-traidor; podemos mesmo dizer que a sua versão do texto vai em determinados pontos para além do original, dado o seu esforço em clarificar com coerência passagens extremamente difíceis do texto, e a quantidade de notas explicativas que inclui. Curiosamente, o trabalho crítico de Eduardo Paiva Raposo sobre o texto afectou bastante o modo como Chomsky escreveu a continuação do presente livro (o chamado «capítulo 5»). Este é certamente um facto raro ou mesmo novo na história da tradução. O público académico português pode portanto considerar-se afortunado por ser exposto a um texto tão brilhante pela mão cuidadosa e sábia de um dos seus linguistas mais conhecidos.» Juan Uriagereka Juan Uriagereka. -
Mudar o MundoMudar o Mundo reúne as conversas entre Noam Chomsky e David Barsamian sobre as grandes questões que se impõem no despontar do século XXI, ao nível político, social e do indivíduo como parte da sociedade, explorando as preocupações mais urgentes e imediatas: o futuro da democracia no mundo árabe, as implicações do desastre nuclear de Fukushima, a «luta de classes» entre os interesses económicos dos EUA e os trabalhadores e classes menos favorecidas, o desmoronamento das instituições políticas mais populares e o aumento de poder da extrema-direita. Um olhar lúcido e atento sobre o mundo, por uma das figuras de maior relevo do século XX.
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»