Liberdade e Responsabilidade Pessoal - 25 Anos de Crónicas Políticas
9,90 €
Envio previsto até
«Este livro consiste basicamente numa selecção de crónicas e artigos políticos que publiquei em jornais portugueses entre 1981 e 2006: começam no Expresso, de 1981 a 1985, depois no Jornal de Notícias, entre 1985 e 1986, voltam ao Expresso, de 1987 a 1990, depois no Público, de 1990 a 1997, regressando ao Expresso de 1997 até hoje. São 25 anos que foram organizados em quatro períodos. Retrospectivamente, julgo que eles correspondem a quatro fases de evolução das minhas ideias políticas. Submeto aqui ao juízo crítico do leitor os artigos desses períodos, sem alterações ao que na época escrevi - mesmo quando hoje possa discordar de alguns aspectos do que então defendi. »
João Carlos Espada
| Editora | Principia |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Principia |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | João Carlos Espada |
João Carlos Espada
João Carlos Espada é director e fundador (1996) do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, bem como da revista Nova Cidadania (1998). Mantém uma crónica regular na imprensa desde 1985, escrevendo no Observador desde 2016. Doutorou-se em Estudos Políticos na Universidade de Oxford (1990-1994), sob orientação de Lord Ralf Dahrendorf, tendo leccionado nas Universidades de Brown, Stanford e Georgetown, nos EUA, bem como no Colégio da Europa, em Varsóvia. Foi consultor para assuntos políticos nos primeiros mandatos do Presidente Mário Soares (1986-1990) e do Presidente Aníbal Cavaco Silva (2006-2011).
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
A Tradição Anglo-Americana da Liberdade - Um Olhar EuropeuÍNDICE Três agradecimentos especiais Prefácio Introdução Primeira Parte - Pensadores da Guerra Fria Karl R. Popper: A sociedade aberta e os seus inimigos Friedrich A. Hayek: A constituição da liberdade Isaiah Berlin: Liberdade e pluralismo Michael J. Oakeshott: A disposição conservadora Leo Strauss: O relativismo e a crise da modernidade Segunda Parte - Influências Pessoais Ralf Dahrendorf: Um liberalismo especial Irving Kristol e Gertrude Himmelfarb: A imaginação moral Terceira Parte - Liberdade Ordeira Alexis de Tocqueville: A democracia na América James Madison e Jean-Jacques Rousseau: Liberdade versus despotismo Edmund Burke: Liberdade e dever Quarta Parte - O espírito da liberdade Winston S. Churchill: Um gentleman Quinta Parte - A política de imperfeição: a tradição anglo-americana da liberdade I - Governo limitado e pluralismo da sociedade civil II - O racionalismo dogmático na origem do relativismo III - Uma resposta não compreensiva ao relativismo IV - Winston Churchill, gentlemanship e a política de imperfeição Bibliografia -
O Mistério Inglês e a Corrente de OuroNeste livro, o autor procura demonstrar que o «mistério inglês» de que falava Karl Popper não pode ser decifrado sem compreender a «corrente de ouro» de que falava Winston Churchill. É ainda essa «corrente de ouro» que explica que a Inglaterra tenha resistido a Hitler, inicialmente sozinha, e, logo em 1946, tenha sido a primeira - de novo pela voz de Winston Churchill - a denunciar a «cortina de ferro» soviética. EXCERTOS «Devemos a Inglaterra a sobrevivência da democracia no século XX», disse Karl Popper a João Carlos Espada, quando este o conheceu, em 1987. E prosseguiu: «Mas, antes disso, já lhe devíamos a mera credibilidade da hipótese democrática. E ao império inglês devemos a expansão dessa credibilidade pelos quatro cantos do mundo. É um mistério, podemos chamar-lhe o mistério inglês.» -
Portugal, A Europa e o Atlântico«Em primeiro lugar, este livro não é contra a União Europeia e não tem qualquer ponto de contacto com argumentos nacionalistas, proteccionistas e xenófobos que circulam hoje pela Europa. A União Europeia tem sido um extraordinário caso de sucesso e tem sido um seguro de vida para a democracia portuguesa, bem como a grega e a espanhola, que seguiram Portugal na inauguração da Terceira Vaga de democratização mundial, em 1974-75. (…) Em segundo lugar, também não é contra a Alemanha e não tem qualquer ponto de contacto com a demagogia anti-alemã que procura explorar e agravar as tensões entre os países europeus do Sul e os do Norte. (…) Finalmente, este livro também não é a favor de uma opção atlântica que seja entendida como oposta à opção europeia. Mas este livro é seguramente contra o entendimento da opção europeia como contrária ou incompatível com a opção atlântica. Pode talvez ser dito que um dos principais argumentos aqui apresentados é que as duas opções são compatíveis e devem ser tornadas compatíveis -- não só para Portugal, mas para todos os países membros da União Europeia que assim o desejem.» -
Família e Políticas PúblicasO objectivo essencial deste texto é dar conta do debate gerado em torno das consequências quer pessoais, quer sociais, da erosão da família nuclear nas quatro últimas décadas do nosso tempo. Embora partindo da experiência norte-americana, por ser nos EUA que «a evolução da estrutura familiar tem sido estudada há mais tempo e foi amplamente debatida», os Autores do presente estudo abordam também a situação da família em Portugal e a sua relação com as políticas públicas, cientes que estão de que «fenómenos muito semelhantes aos dos EUA estão a ocorrer na Europa Ocidental» e de que há boas razões para crer que o mesmo possa estar a acontecer no nosso país, onde a investigação sobre este tema é ainda embrionária e dispersa. -
Liberdade como Tradição - Um Olhar Euro-Atlântico sobre a Cultura Política Marítima de Língua InglesaNesta provocadora meditação sobre um conjunto de pensadores políticos euro-atlânticos, João Carlos Espada argumenta que existe uma tradição de liberdade específica dos povos de língua inglesa que é um dos pilares essenciais do Mundo Livre. Através da descrição sucinta dos percursos e das ideias de catorze pensadores destacados, habitualmente esquecidos apesar de muito influentes na tradição de liberdade, o Professor dá-nos uma perspectiva alargada dessa tradição, servindo-se de conceitos actuais para clarificar o significado de «liberal», de «conservador» e de «trabalhista», e faz uma defesa persuasiva e intelectual da democracia liberal.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»