Nationalism
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Tagore was a fierce opponent of British rule in India. In this work he discusses the resurgence of the East and the challenge it poses to Western supremacy, calling for a future beyond nationalism, based instead on cooperation and racial tolerance.
GREAT IDEAS. Throughout history, some books have changed the world. They have transformed the way we see ourselves - and each other. They have inspired debate, dissent, war and revolution. They have enlightened, outraged, provoked and comforted. They have enriched lives - and destroyed them. Now Penguin brings you the works of the great thinkers, pioneers, radicals and visionaries whose ideas shook civilization and helped make us who we are.
| Editora | Penguin |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Penguin |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Rabindranath Tagore |
Rabindranath Tagore
Rabindranath Tagore (1861-1941) foi um escritor indiano, vencedor do Prémio Nobel da Literatura e uma das figuras mais mediáticas do mundo na primeira metade do século XX.
É, ainda hoje, uma das figuras mais importantes da história da Índia moderna. Como escritor é autor de mais de 4000 poemas, 2000 canções, mais de 100 contos, dezenas de romances e peças de teatro.
As suas obras estão traduzidas em mais de 80 línguas e faz parte da lista de Autores Representativos da Humanidade.
Na Índia é um dos pais da independência e o primeiro escritor a trazer os problemas da colonização para o foco literário internacional.
A letra do hino indiano é da sua autoria. Este hino foi composto ainda na era colonial e posteriormente à sua composição a história revisionista tentou imputar a Tagore uma glorificação do rei britânico que o próprio desmentiu («Seria insultar-me a mim mesmo se tivesse de responder àqueles que acham que eu diria que qualquer rei era o quadrigueiro que guiaria os peregrinos através da história intemporal da humanidade. Refiro-me a Deus.»).
Várias das suas obras foram adaptadas ao cinema e à televisão.
No entanto, Tagore foi muito mais do que um escritor, viajou por todo o mundo, sendo recebido por líderes mundiais ou beduínos no deserto e referido como o poeta-santo. Assumiu posições políticas difíceis, como quando contrariou publicamente Gandhi, num momento em que este atribuiu um significado cármico de punição merecida de todo um povo que se sujeitava à colonização a um terramoto que matou milhares de indianos, isto apesar de partilhar os ideais pacíficos e de independência. Tagore não cedia a populismos e defendia a verdade acima de tudo. É sobre a sua figura que se criou o estereótipo do guru moderno.
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PoesiaA presente antologia reúne cerca de oitenta poemas de Rabindranath Tagore (1861-1941), seleccionados e traduzidos pelo poeta José Agostinho Baptista que, sobre este livro, afirmou o seguinte: "Mais conhecido em Portugal pelos seus trabalhos em prosa, nomeadamente A Casa e o Mundo, Rabindranath Tagore aconteceu-me como tudo me tem acontecido na vida por destino, por acaso, por qualquer lei cuja origem e fundamento ignoro e me faz tropeçar muito de vez em quando, ao longo da minha viagem pela estrada da poesia, na beleza que em forma de verso bate no rosto do mundo. É uma luz que se acende, a luz do pensamento e do coração, a irmandade com as coisas do céu, do mar e da terra, a comovida descoberta dos sinais mais sublimes.É quase sempre, também, a fuga urgente do real que nos tortura com as suas armas terríveis, com o vazio da mera sobrevivência. A vida é outra coisa. É sobretudo isto, toda esta matéria delicada e dócil que encontrei em Tagore, toda a extrema elevação que apenas alguns eleitos nos trazem para que o lugar da existência se torne mais deslumbrante e alto. É esse beijo fatal da poesia, é o seu veneno doce que me contagia e domina.Sinto-me em casa, na bela casa das coisas nobres do homem e de Deus. E raras e preciosas. Por isso, e mais ainda em tempos de fealdade e destruição que nos afligem, é importante e quase sagrado que esta poesia se eternize, que a sua música não deixe de tocar, que os poetas da estirpe de Tagore continuem a marcar indelevelmente os territórios da palavra.Agora, apenas tu, leitor que te aventuras por mares cujo segredo contém a essência do universo, poderás ajuizar, querer, amar com o amor do verbo o que se segue aqui"."Tu enches os meus pensamentosDia após dia;Saúdo-te na solidãoFora do mundo;Tu tomaste posseDa minha vida e da minha morte.Como o sol ao nascerA minha alma contempla-teCom um único olhar.És como o alto céu,Eu sou como o mar infinitoCom a lua cheia no meio;Estás sempre em paz,Eu estou sempre inquieto,Embora no horizonte distanteNos encontremos sempre." -
A Asa e a LuzO conteúdo desta edição em língua portuguesa compreende duas obras de Tagore: Stray Birds (Pássaros Perdidos) e Fireflies (Pirilampos), que têm em comum o facto de estarem escritas num estilo literário que se expressa servindo-se de um número reduzido de palavras. Estamos, assim, no campo do aforismo, da epígrafe, do poema breve. A atmosfera onde este exercício literário se passa tem a ver com a natureza da acção do indivíduo neste mundo, sendo essa acção, na sua relação com o que está mais além da matéria, encarada segundo uma perspectiva unificada e unificadora suportada pelos pilares da paz, justiça e liberdade. -
A Voz da Mãe Dava Sentido às EstrelasA presente tradução inclui material diverso de Tagore: porventura aquilo que de mais belo ele escreveu a respeito da infância. Aqui vamos encontrar o seu livro A Lua Crescente (The Crescent Moon) em versão completa, que o autor dedicou ao filho na sequência da mortede sua mãe; do restante conteúdo fazem parte textos extraídos, sempre na sua forma integral, dos livros My Reminiscences e My Childhood Days. A natureza destes escritos resulta da apurada sensibilidade poética do autor, estimulada pela presença da beleza que envolve o surgimento de qualquer criança no mundo e pelo encantamento que é observar o seu crescimento, onde não falta também o mistério da morte. -
NacionalismoOs textos reunidos neste livro foram originalmente escritos em inglês por Rabindranath Tagore (1861 – 1941) e são parte integrante de um conjunto de várias palestras que o autor deu no Japão e nos Estados Unidos da América entre Junho de 1916 e Abril de 1917. É deste último ano que data a primeira publicação, numa colectânea em livro, destas palestras. A 1 de Junho de 1916, em Osaka, deu a primeira de um conjunto de conferências cujo tema principal seria o Nacionalismo. Depois de Kobe e de Tóquio, onde milhares de pessoas o ouviram, Tagore seguiu por mar para a costa Leste dos Estados Unidos, aonde chegaria em Setembro desse ano. As suas palavras, a apelar ao fim dos ódios fomentados entre as nações, a criticar o cada vez maior investimento na militarização, assim como a desumanização da sociedade e a supremacia dos interesses económicos nas relações humanas, criaram polémica em torno da sua figura. Crítico do movimento nacionalista na Índia, Tagore alertava para os perigos que a crença na abstracção do conceito de «nação» poderia criar no Japão e no Ocidente. Apologista de uma aproximação entre o Oriente e o Ocidente, defendia que seria a união entre o melhor de cada um o único caminho possível para um futuro livre da falsa liberdade criada pela alienação moderna do início do século XX. Excerto: «Depois de séculos de civilização, as nações temem-se mutuamente como feras que espreitam na escuridão, fechando as portas da hospitalidade, unindo-se apenas para propósitos de defesa e agressão, escondendo nas suas tocas os segredos do comércio, de Estado e armamentos. Como cães, oferecem a paz dando carne alheia uns aos outros. Subjugam raças derrotadas que lutam para permanecer de pé. Com a mão direita dispensam a religião a povos fracos, enquanto os roubam com a esquerda – haverá, em tudo isto, algo que nos possa causar inveja? Deveremos nós pôr-nos de joelhos ante o espírito deste nacionalismo que semeia por todo o mundo sementes de medo, ganância, desconfiança, perante as mentiras desavergonhadas da sua diplomacia, as mentiras untuosas sobre a paz, a boa vontade e a fraternidade universal do Homem?» -
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