O Clientelismo: doença infantil da democracia
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Sim, o império está doente e, pior ainda, tenta acomodar-se às suas chagas. / O fim das
minhas explorações é este: examinando os vestígios de felicidade que ainda se entrevêem,
meço a sua penúria. / Se quiseres saber quanta escuridão há em teu redor, tens de aguçar o
olhar sobre as ténues luzes mais remotas. [in Italo Calvino, As cidades invisíveis]
Limpemos o olhar e olhemos o horizonte.
Limpemos o olhar e olhemos o horizonte.
| Editora | Colibri |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Colibri |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Tomaz Albuquerque, António Eloy |
António Eloy
ANTÓNIO ELOY – Apanhei fruta (uvas, cerejas, tomates, azeitonas, melões) e batatas profissionalmente ou em voluntariado.
Dei aulas no secundário, de língua e cultura portuguesa a estrangeiros numa escola privada e na Universidade, e aulas universitárias de economia, sociologia e ciência política durante 9 anos.
Trabalhei com energias renováveis, fazendo divulgação, promoção ambiental e escrevendo livros além de outros materiais educativos também sobre essas. Partilhei a elaboração de filmes. Trabalhei igualmente em processos de renovação urbana, a Expo 98, seja na parte da obra seja na promoção do tema central a valorização dos mares.
Fui vereador em três mandatos na Câmara Municipal de Lisboa e deputado Municipal num mandato em Barrancos, dirigente nacional e internacional de inúmeras organizações ecologistas ou de cidadania ou partidos políticos. Fui membro do grupo consultivo da Plano Energético Nacional além de consultor de diversas empresas nas áreas energéticas, ambientais ou de tratamento de resíduos. Escrevi em solitário e/ ou em colaboração com outros mais de 70 livros, sendo que colaborei ou colaboro em inúmeros jornais ou publicações.
E outras coisas que já não recordo que fiz, mas fiz.
Cultivo haikus e colecciono mochos ou corujas em miniatura.
Tomaz Albuquerque
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Comendo AmbientesÉ com base na alimentação que se organizam e estruturam as nossas sociedades. Foi em volta dos animais e das plantas que caçámos e depois cultivámos que se construíram relações, e que se desenvolveram solidariedades, e que se criou conhecimento, porque a comida também é iluminação. E foi com cultura e humanidade que criámos a felicidade do palato e o prazer do convívio em volta do tacho. -
Viagens ImperfeitasViajei por todo o lado.E as humanidades e entre elas a geografia têm-me sido muito proveitosos. Aprendi a distinguir a verdade da mentira e a China do Arizona, de um golpe de vista. É muito útil quando estamos perdidos e é noite. E para distingui-la do dia!Este é também um livro de leituras, porque as viagens o são sempre. Essa acima é inspirada num # Petit Prince # que me habita desde sempre e que comigo viaja.Desde que o nada se contraiu e se deu uma explosão, o “big bang”, que a grande viagem que constitui, que é, a vida se prossegue ao longo do espaço e do tempo.Depois que neste cantinho os quatro elementos se juntaram e deram viagem a formas de vida únicas que a continuamos.Todas as viagens são dúvidas, todas as viagens são necessidades. O tempo passaA viagem continuaUm hibisco em flor -
O Apocalipse (in)certoEste livro resulta de uma enorme depressão.Além de questões pessoais com o estado do mundo e as formas como a hegemonia nos conduz ao abismo, com as patranhas, mentiras descaradas e manipulações grosseiras.O domínio que é exercido sobre a cidadania que não tem meios para se defender, alienada que está pelo discurso único que nos é impingido pelo digital seja na forma televisiva, seja na cada vez menos séria e transparente, na versão escrita ou falada, sem sequer mencionar o lixo que é a subversão das redes sociais, ainda por cima altamente consumidoras de energia e neurónios.Nele, por ele, atravesso os meus tempos, as minhas reflexões e acções, as minhas lutas, bordejo muitas situações, enfrentamentos que ganhei ou não, onde criei momentos que certamente deixaram algumas sementes e sentimentos.Mas, e agora, e agora apetece perguntar:“Sozinho no escuroQual bicho-do-matoSem teogoniaSem parede nuaPara se encostarSem cavalo pretoQue fuja a galopeVocê marcha, José!José, para onde?”Como Carlos Drummond de Andrade, somos todos o José!
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»