O Crepúsculo do Mundo
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A saga do soldado japonês que durante décadas se manteve no seu posto, sem acreditar que a segunda guerra mundial tinha acabado. Durante três décadas, o tenente Hiroo Onoda esteve convencido de que a rendição japonesa na II Guerra Mundial era uma mentira do inimigo. Manteve-se no seu posto, defendendo a bandeira do Japão numa pequena ilha filipina. A história de Onoda estimulou a imaginação literária de Werner Herzog. Fascinado desde sempre por figuras excêntricas, o cineasta recusou o convite para uma audiência com o Imperador do Japão, preferindo conhecer Hiroo Onoda. Desse encontro nasceu este livro, cruzamento de factos e imaginação. O delírio, na orla da loucura, de um Robinson Crusoé moderno.
| Editora | Livros Zigurate |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Livros Zigurate |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Werner Herzog |
Werner Herzog
WERNER HERZOG, cujo verdadeiro nome é Werner Stipetić, nasceu em Munique a 5 de Setembro de 1942, filho de pais croatas. É um dos autores de referência do Novo Cinema Alemão, no qual se enquadram também Rainer Werner Fassbinder e Wim Wenders, entre outros.
Werner Herzog estudou história, literatura e música na Universidade de Munique e na Universidade de Duquesne, nos Estados Unidos. Durante esta época viajou por vários países: México, Inglaterra, Grécia e Sudão.
Aos 14 anos, Werner Herzog iniciou-se no cinema, quando leu a entrada de uma enciclopédia sobre realização de filmes e roubou uma câmara de filmar de 35 mm da Munich Film School. Foi quanto bastou para se transformar num dos cineastas mais importantes do século XX. Na década de 1960, trabalhou à noite como soldador, numa fábrica de aço, para financiar os seus primeiros filmes. Em 1968, filmou a sua primeira longa-metragem, «Herakles», galardoada com o Grande Prémio do Júri no Festival de Berlim.
Werner Herzog é autor de 18 longas-metragens e de dezenas de curtas-metragens e documentários. Entre os seus filmes mais conhecidos, contam-se «Nosferatu, o Fantasma da Noite», «Fitzcarraldo», «Woyzeck», «Aguirre, a Ira de Deus» e «Cobra Verde». Ao longo da sua carreira, o cineasta foi galardoado com vários prémios e distinções. Desempenhou também papéis como actor, tendo ainda assinado alguns trabalhos como argumentista. Dirigiu dezenas de óperas e algumas peças de teatro.
Escreveu, para além de «Caminhar no Gelo», dois livros sobre o seu filme «Fitzcarraldo». Com Paul Cronin, escreveu «Herzog on Herzog» e, com Lena Herzog, sua mulher, escreveu «Pilgrims: Becoming the Path Itself».
Actualmente, Werner Herzog vive em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Werner Herzog estudou história, literatura e música na Universidade de Munique e na Universidade de Duquesne, nos Estados Unidos. Durante esta época viajou por vários países: México, Inglaterra, Grécia e Sudão.
Aos 14 anos, Werner Herzog iniciou-se no cinema, quando leu a entrada de uma enciclopédia sobre realização de filmes e roubou uma câmara de filmar de 35 mm da Munich Film School. Foi quanto bastou para se transformar num dos cineastas mais importantes do século XX. Na década de 1960, trabalhou à noite como soldador, numa fábrica de aço, para financiar os seus primeiros filmes. Em 1968, filmou a sua primeira longa-metragem, «Herakles», galardoada com o Grande Prémio do Júri no Festival de Berlim.
Werner Herzog é autor de 18 longas-metragens e de dezenas de curtas-metragens e documentários. Entre os seus filmes mais conhecidos, contam-se «Nosferatu, o Fantasma da Noite», «Fitzcarraldo», «Woyzeck», «Aguirre, a Ira de Deus» e «Cobra Verde». Ao longo da sua carreira, o cineasta foi galardoado com vários prémios e distinções. Desempenhou também papéis como actor, tendo ainda assinado alguns trabalhos como argumentista. Dirigiu dezenas de óperas e algumas peças de teatro.
Escreveu, para além de «Caminhar no Gelo», dois livros sobre o seu filme «Fitzcarraldo». Com Paul Cronin, escreveu «Herzog on Herzog» e, com Lena Herzog, sua mulher, escreveu «Pilgrims: Becoming the Path Itself».
Actualmente, Werner Herzog vive em Los Angeles, nos Estados Unidos.
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Caminhar no Gelo«Outra pessoa apanhava de imediato um avião e estava em Paris numa hora e meia. Werner Herzog preferiu demorar três semanas, porque acreditava que quanto mais tempo demorasse mais tempo a sua amiga Lotte Eisner tinha para ficar boa. Ele confiava nos sonhos mais tresloucados, e nada impedia que aquela viagem de Inverno impedisse a morte de alguém.Herzog atravessa bosques, aldeias, rios, vinhas, passa por radares, locais históricos, inscrições religiosas, vê corvos, cães, veados, extasia-se com as estrelas, avança pelo vento e o nevoeiro, sofre a chuva e a neve.Quando chegou a Paris, encontrou a quase octogenária Lotte doente mas estável. Alguém lhe deve ter dito por telefone que eu tinha chegado a pé eu não queria revelá-lo. Sentia-me embaraçado e pousei as pernas doridas num segundo sofá que ela empurrou para perto de mim. Em silêncio, ela agradece o esforço, ele está esfusiante por ter conseguido. Lotte Eisner morreu em 1983, e só não morreu nove anos antes porque em 1974 Werner Herzog não a deixou morrer.» -
A Conquista Do InútilUm diário de rodagem do filme Fitzcarraldo é a nova viagem proposta pela colecção de Carlos Vaz Marques.Entre 1979 e 1981, Werner Herzog passou longas temporadas na Amazónia, devido a Fitzcarraldo, um grandioso projecto cinematográfico: contar a vida do barão da borracha Carlos Fermín Fitzcarrald, que ousara transportar um navio através de um istmo na Amazónia. Herzog inspirou-se nessa figura histórica para expor quer o delírio da selva quer o absurdo do desejo de controlar a natureza, ficcionando também o sonho de levar a ópera ao coração das trevas, inspirando-se, para o efeito, na ópera de Manaus. A viagem descrita neste livro assume as mais variadas formas: desde a deslocação física por geografias e latitudes mais ou menos distantes — Estados Unidos, Peru, Brasil, Alemanha —, recorrendo a transportes diversos, da lancha ou do navio de Fitzcarraldo ao avião apinhado, por entre aterragens arriscadas, paisagens sublimes e vistas do topo do mundo, à imagem onírica de um avião a despenhar-se contra os arranha-céus nova-iorquinos, da moto à jangada por estradas esburacadas ou rápidos furiosos, face a uma humanidade impotente perante uma natureza agressiva e a luxúria da selva, quase sempre obscena.
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