O Governador - Carlos Costa, Ex-líder do Banco de Portugal, e as Revelações sobre os 10 Anos mais Críticos da História Recente do País
Como governador do Banco de Portugal, Carlos Costa esteve no centro de alguns dos acontecimentos mais marcantes da história do País neste início de século: desde o pedido de intervenção da troika às negociações do programa de assistência, passando pela crise do sistema financeiro, que levou à queda do BES e do BANIF, e as consequências do Luanda Leaks. Reservado e de poucas palavras, foi alvo de numerosas críticas, mas preferiu o silêncio ao palco durante a época de convulsões inéditas que coincidiu com os seus dois mandatos à frente do Banco de Portugal. As suas impressões sobre esses tempos de agitação, incerteza e controvérsia (não apenas na banca como na política) eram, até agora desconhecidas, mas são finalmente partilhadas no presente livro, que é também um raríssimo exercício de memória e transparência por parte de um ex-titular de um alto cargo público. O Governador coloca-nos nos meandros das decisões mais dramáticas do Banco de Portugal ao longo da década de 2010-2020 e dá-nos a conhecer ao pormenor as guerras do líder do banco central com Ricardo Salgado, bem como as suas relações tensas com o poder político encabeçado por José Sócrates, António Costa e Mário Centeno. Resultado de várias entrevistas a Carlos Costa, conversas com figuras envolvidas nos temas aqui abordados e uma pesquisa exaustiva em arquivos, este é um documento fundamental para compreender um período particularmente importante da nossa história recente, a partir do olhar de um dos seus principais (e mais discretos) protagonistas.
| Editora | Dom Quixote |
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| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Luís Rosa |
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O Claustro do Silêncio«O Claustro do Silêncio», romance galardoado por unanimidade com o 'Prémio Vergílio Ferreira', constitui uma verdadeira revelação. Luís Rosa é exímio na arte de nos transportar através da História, privilegiando-nos com uma viagem incrível que põe à prova todos os nossos sentidos mundos que visualizamos com as cores da época, palpáveis e sensíveis, a aspereza dos muros, o perfume orvalhado dos campos, o cheiro apetecível de uma sopa, o fragor das batalhas, os amores juvenis e até os ecos dos claustros de um mosteiro, onde os amantes Pedro e Inês estão reunidos para toda a eternidade. Enfim, uma atmosfera brilhantemente recriada que remonta ao final das Invasões Francesas e à extinção do Império Cisterciense, aqui personificado pelo Mosteiro de Alcobaça. Romance histórico por excelência,«O Claustro do Silêncio», é uma magnífica obra literária. -
O Amor Infinito de Pedro e InêsNo novo romance de Luis Rosa não é só o tema que nos deleita, pela sua força inspiradora ao narrar uma das mais trágicas paixões que a nossa memória colectiva jamais esqueceu. É também a vibração da escrita de Luis Rosa que nos faz seguir página a página, numa leitura sem quebras, dando-nos o testemunho de um escritor que sabe contar como poucos. Luis Rosa tem esse dom de transmitir as emoções, dando-lhes uma força e comunicabilidade que dir-se-ia estabelecer uma relação de cumplicidade entre autor e leitor. É como se a história estivesse a ser revivida por quem escreve e quem lê. E tudo isto sem esquecer o rigor histórico posto na investigação dos personagens, do ambiente e sobretudo da intriga que culmina na tragédia que se abateu sobre o amor infinito de Pedro e Inês. -
O Dia de AljubarrotaUm novo romance de Luís Rosa é sempre motivo de grande expectativa para o vasto público que a sua prosa exuberante e profundamente imbuída do sentido do rigor histórico há muito conquistou. É, mais uma vez, o caso de O Dia de Aljubarrota, um romance empolgante que, através de um artifício narrativo interessantíssimo, nos dá a conhecer a verdade dos factos de uma das épocas mais conturbadas e decisivas da história portuguesa. Para nosso gáudio, vamos assistindo, como se estivéssemos presentes, ao arrebatador relato que Antão Vasques, o homem que comandou a ala esquerda da batalha de Aljubarrota, vai fazendo, anos mais tarde, ao jovem cronista Fernão Lopes. Estamos assim perante o relato de um tempo de mudança e de grandes feitos, tumultuado por paixões exacerbadas e conflituosas, por teias de motivações e interesses e pelos enredos de um destino imponderável. Pois o dia de Aljubarrota foi também o dia em que o destino havia de ditar que cada um dos povos peninsulares iria traçar, por si, o seu caminho na missão de «dar novos mundos ao mundo». -
A Conspiração dos PoderososUma investigação sobre os segredos do «saco azul» do Grupo Espírito Santo, que permitiu a Ricardo Salgado controlar o país e que faz estremecer o regime.Prefácio de José Manuel Fernandes.“Ó dr. Ricardo, eu também lá vou fazer isso! Venha de onde vier esse dinheiro [da Espírito Santo Enterprises] certamente que o dr. Ricardo chegará mais depressa a essa informação. Na melhor das hipóteses preciso de 6 meses, mas não tenha a menor dúvida que vamos ver isso.” Era preciso conhecer muito mal o procurador Rosário Teixeira para desvalorizar aquela promessa feita no dia 24 de julho de 2014 no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa. Com a sua pose grave, as perguntas sempre acutilantes e os olhos cerrados e focados nas respostas do seu interlocutor, o magistrado mais temido do Departamento Central de Investigação e Ação Penal estava a interrogar o banqueiro mais importante do país há 2 horas e 18 minutos no âmbito do processo Monte Branco. Por quatro vezes insistiu com Ricardo Salgado para desenvolver pormenores sobre a Espírito Santo (ES) Enterprises e por quatro vezes obteve respostas evasivas. “Preciso de ir pesquisar o que aconteceu na Enterprises”, foi o máximo que Salgado disse.Através da pesquisa de centenas de documentos, de contactos com os ex-responsáveis do Grupo Espírito Santo (GES) e com base em todos os interrogatórios judiciais a que Ricardo Salgado foi sujeito durante as investigações dos casos da Operação Marquês, Universo Espírito Santo e Monte Branco, o jornalista Luís Rosa revela-lhe os segredos da ES Enterprises – o 'saco azul' do GES que está no centro da Operação Marquês pelas suspeitas de corrupção que têm origem nas transferências que foram ordenadas por Ricardo Salgado para o ex-primeiro-ministro José Sócrates e para Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, ex-líderes da Portugal Telecom.Descubra como a empresa secreta do GES ajudou Salgado a influenciar decisivamente os destinos da economia portuguesa durante o seu reinado de mais 20 anos como líder informal da família Espírito Santo.Conspiração dos Poderosos é um livro fundamental para descobrir o essencial dos inquéritos da Operação Marquês e do Universo Espírito Santo – os casos mais complexos da história do Ministério Público. E conhecer em pormenor os diálogos que Ricardo Salgado teve na Justiça com o juiz Carlos Alexandre e os procuradores Rosário Teixeira e José Ranito.Através de uma narrativa dinâmica e empolgante que tem a preocupação de contextualizar, traduzir e simplificar (sem perder o rigor) a linguagem judicial e financeira, o leitor irá conhecer os segredos, os bastidores e os protagonistas das investigações que levaram à detenção do banqueiro mais poderoso do país e de um ex-primeiro-ministro. -
O Terramoto de Lisboa e a Invenção do MundoO público português teve o seu primeiro contacto com a prosa de Luís Rosa através de uma obra de fôlego - O Claustro do Silêncio. Neste seu segundo livro, voltamos a deleitar-nos com a intensidade narrativa, e a expressão a um tempo impetuosa e lírica da sua escrita, com uma arquitectura do romance sólida, que se constrói de engenho, conhecimento e sonho. E são justamente o engenho e o sonho os alicerces de uma época histórica onde desaguam duas correntes conflitantes os mitos remanescentes de um passado que estiola e a razão esclarecida, iluminada, de um tempo que se quer novo, futuro. Nas margens revoltas desse tempo vive um homem que inventa, entre a liberdade onírica e a matemática da concretização, um novo mundo, uma nova Lisboa nascida dos escombros da catástrofe insana, e da criatividade lúcida, apaixonada e oportuna da sua mente genial. Eugénio dos Santos e Carvalho foi o arquitecto responsável pela reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755, a figura de proa do governo do Marquês de Pombal, que, num devaneio quase demiúrgico, criou a ordem a partir do caos, e alterou para sempre a fisionomia da cidade em traços que anunciavam já o advento de um novo urbanismo. Mas os homens raramente perdoam um espírito que ousa rasgar horizontes infinitos, e o arquitecto não foi excepção. Abateu-se sobre ele o peso de um lógica de cólera divina na voz alucinada e soberba dos pregadores que vaticinavam as causas da tragédia. O povo, inebriado, deixou-se intoxicar, e o arquitecto viu toldar-se-lhe a mente e encurtarem-se-lhe os dias. Mas para sempre haveria de perdurar a grandeza da sua obra. Um retrato único, pujante, de uma época e suas circunstâncias, da «epopeia de um homem que cumpriu o seu destino». -
Bocage - A Vida Apaixonada de um Genial LibertinoDepois do imenso fascínio que os seus romances anteriores O Claustro do Silêncio, O Terramoto de Lisboa e a Invenção do Mundo e O Amor Infinito de Pedro e Inês exerceram junto do público, Luis Rosa volta a encantar-nos com um romance inspirado que nos seduz pela riqueza da personalidade que evoca Manuel Maria Barbosa du Bocage. Um homem tumultuado, onde coabitam o sublime e o prosaico, um espírito minado por inquietações vorazes que só na poesia e no amor se apazigua. E é essa duplicidade do poeta e da época em que lhe foi dado viver que o autor tão bem soube captar e deixar impressa nestas páginas que nos falam de um génio irremediavelmente embriagado com a sensualidade, o amor e a vida. -
Memória dos Dias Sem FimCom a publicação de Memória dos Dias sem Fim, o novo livro de Luis Rosa, o romance histórico português rasga novos horizontes, simultaneamente mais vastos e profundos, reveladores da própria dimensão humana. É a realidade da guerra em toda a sua desconformidade e falta de sentido, capaz de denunciar as muitas faces ocultas do homem, desnudando-o e mostrando-o como realmente é - sofredor, idealista, solidário, cruel. Mas, patentes nestas páginas de grande intensidade psicológica e sociológica, estão também outras realidades - as culturas, comportamentos e mentalidades da sociedade guineense que permeiam o quotidiano da guerra, a solidariedade que a crueza das circunstâncias comuns faz surgir entre negros e brancos, ou ainda a amizade incondicional que nasce espontaneamente entre irmãos de armas. O sentimento intenso do absurdo da guerra narrado por quem o viveu na primeira pessoa, a manifestação de um homem oculto que se expressa na luta pela sobrevivência no horizonte intenso dos dias sem fim. -
Quando As Escolas FecharamE, numa manhã, a 16 de Março de 2020, as escolas portuguesas fecharam portas e professores e alunos confinaram-se em casa. A decisão governamental, inédita, resultara da pandemia causada pelo SARS-CoV-2 e só viria a ser revertida cerca de dois meses depois, de modo parcial, para alunos com disciplinas com exame do Ensino Secundário. Este livro regista a vivência dessas semanas por um casal de professores, a filha, aluna do 11.º ano, e a gata da casa, subitamente também perturbada pela alteração do quotidiano. É um diário muito pessoal, mas que evidencia o papel das escolas como uma das âncoras mais importantes do funcionamento da sociedade, sobretudo para os núcleos familiares cujo dia-a-dia se organiza em torno do calendário e dos horários escolares.
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»