O Município de Coimbra: monumentos fundacionais
30,00 €
A cultura é a matriz da identidade coletiva de um povo, e é essencial reforçar o seu papel como elemento agregador da comunidade e como base da reconstrução da esperança coletiva num devir que mobilize positivamente o melhor que cada território possui.
Atentos a esta realidade, este esforço deve, sempre que possível, ser complementado por iniciativas que deem destaque e acrescentem valor ao património histórico da cidade, o que se tem traduzido, entre outras, na edição dos seus principais documentos históricos, sejam actas de vereação, posturas municipais ou cartas de foral, atribuídas ao longo dos séculos e que constituem os seus pilares fundacionais.
Aquando das comemorações dos 900 anos do foral de 1111, o Município de Coimbra, cujo arquivo histórico é guardião de uma significativa parte desse acervo documental, decidiu avançar com esta obra magna, em parceria com a Imprensa da Universidade de Coimbra, na qual, pela primeira vez na historiografia de Coimbra, foram editados em facsimile, traduzidos e profundamente estudados todos os seus monumentos fundacionais, de 1085 até 1516.
A partir desta edição, avalizada pelo rigor científico da sua autora, Maria Helena da Cruz Coelho, Coimbra e o País passam a dispor de um instrumento de trabalho de excelência para melhor conhecer a gesta do território e do povo de Coimbra.
Atentos a esta realidade, este esforço deve, sempre que possível, ser complementado por iniciativas que deem destaque e acrescentem valor ao património histórico da cidade, o que se tem traduzido, entre outras, na edição dos seus principais documentos históricos, sejam actas de vereação, posturas municipais ou cartas de foral, atribuídas ao longo dos séculos e que constituem os seus pilares fundacionais.
Aquando das comemorações dos 900 anos do foral de 1111, o Município de Coimbra, cujo arquivo histórico é guardião de uma significativa parte desse acervo documental, decidiu avançar com esta obra magna, em parceria com a Imprensa da Universidade de Coimbra, na qual, pela primeira vez na historiografia de Coimbra, foram editados em facsimile, traduzidos e profundamente estudados todos os seus monumentos fundacionais, de 1085 até 1516.
A partir desta edição, avalizada pelo rigor científico da sua autora, Maria Helena da Cruz Coelho, Coimbra e o País passam a dispor de um instrumento de trabalho de excelência para melhor conhecer a gesta do território e do povo de Coimbra.
| Editora | Imprensa da Universidade de Coimbra |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Imprensa da Universidade de Coimbra |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Maria Helena Da Cruz Coelho |
Maria Helena Da Cruz Coelho
Maria Helena da Cruz Coelho é Professora Catedrática Jubilada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Investigadora Integrada do Centro de História da Sociedade e da Cultura. Colabora com outras Unidades de I&D e tem participado em diversos projectos científicos, alguns apoiados pela FCT. Pertence a diversas Academias e Comissões nacionais e internacionais, sendo membro da Comissão Científica de várias revistas do país e do estrangeiro. É Vice-Presidente da Academia Portuguesa da História e Presidente da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais.
Esteve presente em centenas de encontros e reuniões científicas no país e estrangeiro (Espanha, França, Itália, Inglaterra, Escócia, Bélgica, Áustria, Alemanha, Grécia, República Checa, Noruega, ex-URSS, USA, Canadá, Brasil, Argentina, Marrocos, Cabo Verde), apresentando, na maioria delas, comunicações e conferências. A sua investigação, divulgada em mais de trezentas publicações, algumas traduzidas em russo, espanhol, francês, italiano, inglês e alemão, incide sobre as mais diversas temáticas do período medieval, com destaque para a historiografia, biografia, história política, história social, história religiosa, história institucional, história económico-social, poder local, mundo rural, alimentação e quotidiano.
Recebeu o Prémio Ciência da Fundação Calouste Gulbenkian (1990) e oito prémios da Academia Portuguesa da História. Foi agraciada com o Grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (2011).
No âmbito das matérias abordadas neste livro, conta, entre outros estudos, com as obras:
Forais de Montemor-o-Velho,
Montemor-o-Velho, Câmara Municipal, 2002.
Foral de D. Manuel I a Santarém,
Santarém, Câmara Municipal, 2007.
O Município de Coimbra. Monumentos Fundacionais, Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra.
Imprensa da Universidade de Coimbra, 2013.
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
O Foral Manuelino de Belver - Texto e ContextoCONTÉM REPRODUÇÃO DO FAC-SÍMILE DO FORAL MANUELINO DE BELVERDom Manuel, Rei de Portugal, concede Carta de Foral à Vila de Belver,a 18 de Maio de 1518.É neste dia que o Concelho reforça a sua própria identidade. E é este livro, que agora se publica, que celebra tão importante distinção, que ombrea com a Beleza da paisagem humana e geográfica, de Tejo em fundo, que se contempla em Belver.Nas páginas desta obra, alcança-se um amplo significado da História do Concelho. Publicam-se os fac-símiles do Foral e podem ver-se as imagens do relevante documento, tanto na sua Leitura Nova, mais abreviada, como na cópia completa datada dos anos de setecentos, e respectiva transcrição dos documentos. Para melhor compreensão dos textos, apresenta-se, ainda, um glossário de termos antigos. Desenvolve-se, igualmente, um estudo minucioso das cláusulas que compõem as normas vertidas no Foral.Inicia o livro uma síntese do passado histórico de Belver em tempos medievais, contextualizado na evolução e crescimento do reino de Portugal, e que particulariza a estreita ligação do concelho à Ordem do Hospital. É ressaltada a doação de D. Sancho I da terra de Guidimtesta aos Hospitalários. De grande interesse, é o facto de todo este espaço estar situado numa região de proximidade fronteiriça, e por isso, especialmente estratégica, que o Castelo de Belver demarca e, ao mesmo tempo, protege. Também o texto se debruça sobre vários aspectos do viver social e económico das populações.O Foral Manuelino de Belver contém as normas que deviam também ser cumpridas pelos antigos concelhos de Bicheira, de Envendos e Carvoeira, e permite verificar o intenso labor agrícola da Vila, fortemente dominada pela cultura da Oliveira, mas igualmente a sua importância na criação de gado e na pesca. Por sua vez os direitos de portagem, minuciosamente enumerados, e que eram os mesmos que se aplicavam na Guarda, remetem-nos para a sua dinâmica comercial, enquanto outras cláusulas completam os direitos e deveres dos vizinhos em tempos quinhentistas.Como escreve a Autora: “A publicação nesta obra das duas versões do foral manuelino de Belver de 18 de Maio de 1518 e do seu estudo convocam a significativa e profunda história deste concelho, que se prolongou como entidade administrativa municipal ainda por mais três séculos, e, presentemente, adensa o longo passado da freguesia de Belver”. -
D. João INo ano de 1357 nasce João, mais um filho ilegítimo do infante D. Pedro. Ascende, ainda criança, a Mestre de Avis e, liderando a ordem e frequentando a corte, atravessará os governos de seu pai e de seu irmão D. Fernando. Após a morte deste monarca (1383), os acontecimentos precipitam-se e diversas forças sociais guindam-no a um protagonismo político que fará dele regedor e defensor do reino e, finalmente, rei de Portugal, nas Cortes de Coimbra de 1385. Desde logo, com os apoios certos e tendo como braço armado Nuno Álvares Pereira, vai submetendo opositores e combatendo os Castelhanos, dentro e fora do reino, numa sequência de guerras que só cessarão com a assinatura da paz em 1411. Nascida que era já uma vasta prole do seu casamento com D. Filipa de Lencastre em 1387, e consolidada uma corte, D. João governará apoiando-se na sua linhagem e em fiéis vassalos. Conquista Ceuta, em 1415, uma vitória sobre os infiéis que lhe garante fama em toda a cristandade. Depois, embora tudo superintenda, delega grande parte dos negócios internos e externos aos descendentes, que pelas suas alianças matrimoniais consolidam estratégicas políticas diplomáticas, e entrega-se aos prazeres palacianos e cortesãos, sobremaneira à caça de montaria. D. João morre a 14 de Agosto de 1433, ao fim de um longo reinado de 48 anos, e foi sepultado no Mosteiro da Batalha, marco real e simbólico da sua vitória real. Como monarca, D. João veio a colher em vida e a recolher, para além da morte, uma «boa memória» de rei justo, vitorioso, devoto e culto, que pela voz dos povos foi proclamado pai dos Portugueses.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
A Antropologia da ArteRobert Layton proporciona-nos uma leitura agradável e autorizada, como introdução à riqueza e diversidade das formas de arte nas sociedades não ocidentais. Equaciona os problemas da avaliação estética através da diversidade de culturas, os variados usos da arte e a questão fundamental que é a arte nas sociedades em evolução, dos reinos tradicionais da África Ocidental (com o seu artesanato específico no uso de metais preciosos) aos caçadores-recolectores australianos (com as suas pinturas de areia e de ornamentação corporal). As formas aqui debatidas incluem as pinturas em casca de árvore, areia ou rocha, as esculturas de marfim, osso e madeira, a fundição de latão, as máscaras bem como a decoração das casas e ornamentações corporais. A compreensão do significado destas diversas produções exige a compreensão dos contextos culturais que as envolvem. Layton relaciona as produções artísticas particulares com os rituais, os mitos e o poder. -
A Invenção da Moda - As Teorias, os Estilistas, a HistóriaEstá disponível em pdf a Introdução. Arte & ComunicaçãoArte e Comunicação representamdois conceitos inseparáveis.Deste modo, reúnem-se na mesma colecçãoobras que abordam a Estética em geral,as diferentes artes em particular,os aspectos sociológicos e políticos da Arte, assim como a Comunicação Social e os meios que ela utiliza.Tirania do presente, para uns, linguagem por direito próprio, para outros, a moda desempenha um papel importante na sociedade, sendo por isso objecto de estudo de diversas disciplinas.Esta obra traça a complexa teia de causas na origem e difusão da moda, Entre elas contam-se o aparecimento de uma sociedade aberta, o cosmopolitismo e uma nova atitude mental que privilegia o gosto pelo que é novo. -
Laocoonte - Ou Sobre as Fronteiras da Pintura e PoesiaLaocoonte ou sobre as Fronteiras da Pintura e Poesia (1766), obra fundadora da estética moderna, moldou desde a sua publicação debates em torno da crítica e da teoria da percepção, influenciando áreas como a teoria da literatura e a história de arte. Estudo sobre o famoso grupo escultórico, provavelmente do século II a.C. - que retrata o suplício do sacerdote troiano e dos seus filhos, episódio narrado por Vergílio na Eneida -, Laocoonte foi um dos primeiros ensaios a abordar a natureza da poesia, como arte do tempo, e da pintura, como arte do espaço, traçando os seus limites, diferenças e domínios específicos, ao mesmo tempo que operou uma verdadeira libertação do ut pictura poesis horaciano.Laocoonte, numa prosa eloquente e de finíssima ironia, continua a suscitar vivas reflexões sobre o sentido da experiência artística. -
Desenhos de Mestres Europeus em Coleções Portuguesas II - Itália e PortugalOs tesouros escondidos e pouco apreciados dos desenhos antigos de mestres, em coleções públicas e privadas portuguesas, foram apresentados ao público europeu em 2000-2001 com a exposição Desenhos dos Mestres Europeus em Coleções Portuguesas, organizada pelo Centro Cultural de Belém (CCB), Lisboa, e realizada no Museu Fitzwilliam, Cambridge; no CCB; no Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto (com versão reduzida exposta no Prado, em Madrid, em 2002). Passadas duas décadas, é tempo de dar a conhecer a uma nova geração a vitalidade da tradição de colecionar desenhos de antigos mestres em Portugal, prática que remonta ao início do século XVI, e que hoje é ainda mais vibrante do que em muitos outros países europeus. (...) a seleção inclui aquisições recentes feitas pelo Museu da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, incluindo obras de Carlo Maratti e Giovanni Battista Merano, além de um terceiro desenho de Polidoro da Caravaggio. Não existe melhor testemunho da vitalidade da tradição de colecionar e do contínuo interesse pelos desenhos dos Antigos Mestres em Portugal. -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
Bonecos de Barcelos - Identidade, Tradição e Criação ArtísticaA cerâmica figurativa de Barcelos constitui uma das mais belas e intrigantes manifestações da cultura e da identidade portuguesas. Delirante, quase alucinada, parece confirmar a cada boneco, a cada esgar dos seus desorbitados olhos, a ideia segundo a qual as mãos dos artesãos das freguesias de Galegos São Martinho e Galegos Santa Maria possuem um misterioso poder demiúrgico, singular ao ponto de combinar as mais arreigadas manifestações de religiosidade com figuras de feição pagã, quase demoníacas.Se o galo de Barcelos se transformou há muito num dos mais incontestáveis ícones do nosso país, o gene criativo surgido com a figura tutelar de Rosa Ramalho tem sido contraído e mantido por sucessivas gerações das famílias Ramalho, Côta e Mistério, apenas para referir os expoentes máximos desta manifestação artística.Seja pelo seu exotismo excêntrico — ao mesmo tempo infantil, expressionista e monstruoso —, ou pela sua pura condição de arte, os bonecos de Barcelos têm atraído o interesse de inúmeros colecionadores ou de simples devotos daqueles mistérios. Foi também esse o caso dos arquitetos Alexandre Alves Costa e Sergio Fernandez, docentes da nossa Faculdade de Arquitetura e obreiros da coleção de 600 peças que em 2022 doaram ao Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.A exposição que acolhemos no edifício-sede da reitoria e a produção deste catálogo, que doravante documentará o rigor e a riqueza daquela coleção, constituem, pois, um gesto de reconhecimento e de gratidão, mas também a manifestação de um compromisso: ao zelo, à dedicação, à confiança e à generosidade dos arquitetos Alexandre Alves Costa e Sergio Fernandez, retribuirá a Universidade do Porto com a firme determinação de tudo fazer para preservar e continuar a divulgar o extraordinário acervo que nos legaram.António de Sousa Pereira, Reitor da Universidade do PortoVários


