O Núcleo da Claridade - Entre as palavras de Ruy Belo
26,00 €
| Editora | Assírio & Alvim |
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| Categorias | |
| Editora | Assírio & Alvim |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Duarte Belo |
Duarte Belo
Duarte Belo (Lisboa, 1968). Formação em Arquitetura (1991). Desde 1986 que trabalha no
levantamento fotográfico sistemático da paisagem, formas de povoamento e arquiteturas em
Portugal. Este trabalho continuado sobre o território deu origem a um arquivo fotográfico de mais de
1.930.000 fotografias. Publicou vários livros sobre o tempo e a forma do território português, de que
se destacam: Portugal — O Sabor da Terra (1997-1998); Portugal Património (2007-2008) e a
trilogia 15-5-20, composta pelos volumes Caminhar Oblíquo; Depois da Estrada e Viagem Maior
(2020). De outros projetos editados em livro poderíamos referir O Vento Sobre a Terra (2002);
Território em Espera (2005); Fogo Frio (2008); Portugal Luz e Sombra (2012); A Linha do Tua;
(2013); Magna Terra (2018). Tem trabalhado sobre nomes relevantes da cultura portuguesa, como
Mário de Cesariny, Ruy Belo, Maria Gabriela Llansol, Alberto Carneiro, Miguel Torga ou Sophia de
Mello Breyner. Expõe desde 1987. Lecionou áreas relacionadas com a fotografia e a arquitetura. Foi
curador de várias exposições. Participa regularmente em conferências sobre paisagem, arquitetura e
fotografia. É editor do blog Cidade Infinita, que reúne textos e fotografias de reflexão sobre espaço,
tempo e processo em fotografia.
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Orlando RibeiroEste é um livro de grande afecto e a homenagem fotográfica de Duarte Belo ao grande geógrafo Orlando Ribeiro. Que a homenagem comece na viagem pelo interior da sua casa para depois se prolongar no mais amplo e alto espaço português, o da Serra da Estrela, demonstra a assumida cumplicidade no profundo amor de ambos, geógrafo e fotógrafo, à nossa terra, apesar da diferença geracional. Mas Duarte Belo dá-nos ainda uma mão cheia de belos textos traduzidos para francês por Suzanne Daveau. É um livro de amor, como observou atentamente Tereza Siza. -
Ruy Belo - Coisas de SilêncioHá poetas que sempre foram lidos e amados por um grupo mais ou menos devotado de seguidores. Ruy Belo é um desses poetas de culto que não parou de crescer desde os começos dos anos 60. A sua vida reabilitou e engrandeceu o quotidiano. Previu, poeticamente e com o coração, deslocações sociais e mesmo políticas. Procurou que a sensibilidade redimisse as pequenas entorses de um país de gente com pouco jeito para os negócios. Talvez por tudo isto, e muito mais, parece finalmente ter chegado a hora grande de Ruy Belo, isto é, do reencontro com o país puro que ele mesmo procurou até ao íntimo de si mesmo. O livro de fotografias e, principalmente, de amor de Duarte Belo inclui belos textos, entre eles o fundamental ensaio do poeta Manuel Gusmão acompanha a exposição bibliográfica de Ruy Belo. Este livro, juntamente com a exposição, constituem dois contributos complementares para melhor conhecer o homem envolto na integridade da sua poesia. -
Portugal Luz e Sombra«Orlando Ribeiro (1911-1997), um dos mais proeminentes geógrafos portugueses, fotografou exaustivamente o território nacional a partir de 1937. Durante quase cinco décadas fixou, pela imagem, o solo e as construções que nos rodeiam. Em 1985, quando arruma a sua câmara fotográfica, Portugal já entrara num processo de mudança que se tornava cada vez mais célere. Em 2011 voltámos a uma grande viagem que fora iniciada em Portugal - O Sabor da Terra e continuada em Portugal Património. Selecionámos um conjunto de fotografias do grande mestre da geografia e regressámos aos mesmos exatos locais das suas tomadas de vista. O que encontrámos não foram apenas alterações, mais ou menos significativas, de aspetos das paisagens e das arquiteturas, mas um tempo civilizacional diferente. Estas fotografias dão-nos conta, com fascínio e inquietação, do poder avassalador do tempo, e das imparáveis construções humanas, na modelação da identidade de um povo.» -
A Linha do TuaEste livro é um levantamento fotográfico da Linha do Tua. Do quilómetro 0, na foz do rio Tua, ao quilómetro 133, em Bragança, a linha oferece o caminho e o objecto que nos guia o olhar. As imagens registam o processo de conquista do vale do Tua pela natureza agreste, e a ambiguidade entre a violência e a delicadeza que o rasgamento da linha infligiu na morfologia do terreno. Essa construção permitiu o estabelecimento de um traçado contínuo e homogéneo, onde circularam comboios durante 121 anos, articulando paisagens que seriam naturalmente diversas. O abandono progressivo da linha pôs em marcha uma apropriação no sentido inverso, um tempo em que a Natureza e o Homem começaram a tomar conta dos materiais e das suas formas. O olhar de Duarte Belo regista estes processos sem complexos, com a calma e o tempo do percurso pedestre e com particular reverência ao valor patrimonial dos objectos e da paisagem. O resultado é um registo extensivo do que foi a Linha do Tua. Duarte Belo (Lisboa, 1968). Iniciou actividade como arquitecto e desde 1989 trabalha como fotógrafo. Tem levado a cabo um levantamento fotográfico sistemático da paisagem portuguesa, tendo publicado vários livros sobre o tempo e a forma do território português. O livro contou com a colaboração de Luís Oliveira Santos, a edição foi coordenada por André Tavares e desenhada por Alfaiataria. A Dafne Editora agradece o apoio da Quinta dos Murças à edição do livro. -
Alberto Carneiro - Natureza DentroNesta natureza intacta, cidade imaginária, nos encontramos. Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Alberto Carneiro – Árvores e Rios», com curadoria de António Gonçalves, realizada na Galeria Ala da Frente, em Vila Nova de Famalicão, de 10 de Junho a 23 de Setembro de 2017. Este trabalho é sobre o projeto, sobre o desenho. É sobre a terra, sobre a arte, sobre as «cidades». É sobre a natureza, sobre a transparência da opacidade do que não vemos, sobre a densidade de um mundo fascinante. […] Conheci pessoalmente Alberto Carneiro em Outubro de 1987, como seu aluno na disciplina de Desenho, do segundo ano do curso de Arquitetura da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Trinta anos decorreram desde essa data. Nesta natureza intacta, cidade imaginária, nos encontramos. Em mim ficou esse fascínio da ligação entre o ensino e a obra, os diálogos do olhar, as conversas que mantivemos depois de terminado o ano, os contactos esparsos ao longo destas três últimas décadas. A amizade, uma profunda admiração e gratidão. A maquete deste livro foi apresentada a Alberto Carneiro e por si bem recebida. À data desta publicação já não podemos contar com a sua presença. A sua obra e a sua visão, permanecem. [Duarte Belo] -
Magna Terra - Miguel Torga e outros lugaresAinda que sobre estas terras caia o esquecimento, de uma humanidade que esconde o seu medo da natureza na profundeza frágil das cidades, um dia talvez tenhamos que regressar a estes territórios.Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Magna Terra – Miguel Torga e outros lugares», de Duarte Belo, realizada no Espaço Miguel Torga, em São Martinho de Anta, Sabrosa, de 17 de Janeiro a 31 de Março de 2018.Torga foi um dos mais singulares intérpretes de um tempo que passou, de uma comunidade, quase um país inteiro, que tinha raízes e garras presas a uma antiguidade remota, de feição animal, faminta, de uma sobrevivência em luta tenaz contra a pobreza na mais absoluta falta de liberdade. Torga fala-nos deste passado, mas também da permanência, da dureza das matérias do quotidiano, da suavidade amarga da memória de homens e mulheres. Dignidade e resistência. Esta é a magna terra que nos acolhe, Miguel Torga, escritor de um século. Agora, caminhamos sobre uma ausência deixada na terra.[…]Acordámos numa leitura do universo geográfico, próximo, de Miguel Torga: São Martinho de Anta e os territórios envolventes. São as paisagens do santuário de Nossa Senhora da Azinheira até ao Douro, de Sabrosa à Serra do Alvão. Há outros lugares que foram muito marcantes na vivência de Torga, particularmente Coimbra. A opção de ficarmos pela região onde nasceu, prende-se com o significado que a mesma assume na génese e no carácter de toda a sua obra literária. Há uma marca nestas terras transmontanas que permanece, há aqui um vinco telúrico de que Torga foi um exímio descodificador e singular voz. As suas palavras refletem paisagens que nenhuma fotografia pode revelar.Não deixámos, no entanto, de ensaiar uma viagem imaginária. Praticamente todas as fotografias foram feitas em 2017, especificamente para esta edição e exposição; há duas exceções, as fotografias do Santuário Rupestre de Panóias, de 2015, e as últimas fotografias, a preto e branco, retiradas de um arquivo que, há mais de 30 anos, constrói aproximações à representação do espaço português.[Duarte Belo] -
Caminhar OblíquoCaminhar Oblíquo é o relato e a reflexão sobre um itinerário pedestre de 530 quilómetros realizado entre o Penedo Durão, perto de Freixo de Espada à Cinta e o Cabo da Roca. O objetivo foi atravessar a longa diagonal montanhosa do centro de Portugal que divide o Portugal Atlântico, a norte, daquele outro meio país, a sul, sob influência climática da bacia do Mediterrâneo. Percorrer essa linha imaginária que, de forma indelével, distingue duas realidades que se entretecem num território relativamente pequeno mas de extraordinária diversidade paisagística. Percorremos a geografia de uma nação. -
A TorreUma reflexão sobre o espaço, sobre o tempo, sobre a existência de uma grande biblioteca que é entendida como um organismo vivo que habita uma cidade... «A Torre é um livro e uma leitura da evolução da obra de ampliação da Torre de Depósitos da Biblioteca Nacional de Portugal desde o momento em que foi escavado no solo o grande buraco onde foram assentes as fundações do edifício, até à conclusão da obra. O livro, como uma narrativa paralela à grande obra de betão, é estruturado por sete textos, de Maria Inês Cordeiro, que constituem uma reflexão sobre o espaço, sobre o tempo, sobre a existência de uma grande biblioteca que é entendida como um organismo vivo que habita uma cidade, que está no coração de uma cultura e de uma língua.» Duarte Belo «Em vários sentidos, a Biblioteca é uma enorme máquina — da construção do seu habitat ao seu funcionamento no dia-a-dia, passando pela invenção do seu conteúdo. A máquina está na natureza do fazer ou do operar das coisas, complemento do pensamento e vontade humanos. Mas está também no próprio pensamento. Entre a fábrica do edifício e a fábrica de ideias que são os livros há um contínuo de representações de vida, de leitura dos tempos, de desígnios colectivos cuja expressão é, as mais das vezes, difusa e imaterial. Da construção do edifício fica-nos este registo fotográfico que acompanha o que vai desaparecendo de vista na brevidade dos dias, com o rápido progresso da obra ao ritmo das tecnologias de hoje. O olhar curioso, atento ou aleatório do fotógrafo transcende a memória dos que participaram nesse processo, ao fixar paisagens, situações e detalhes pouco conhecidos, para criar um imaginário comum, feito de luz captada numa máquina.» Maria Inês Cordeiro -
Depois da EstradaDepois da estrada é o relato de uma viagem entre a Serra do Larouco e os arenitos recortados da praia da Coelha, não longe de Albufeira, no Algarve. O itinerário foi feito de carro com meios reduzidos ao mínimo essencial, durante cinco dias contínuos, de sol a sol, sem qualquer desvio para abastecimento alimentar. As noites foram passadas no campo, junto à estrada. O objetivo foi percorrer paisagens que estão longe de tudo, longe das cidades, longe do mar, longe dos eixos de desenvolvimento urbano do país, longe de monumentos ou de lugares turísticos, longe de Espanha. No fundo, percorrer um Portugal pouco povoado e ir compondo um retrato dessa realidade. -
Portugal - Olhares Sobre o PatrimónioUma viagem feita com o olhar pelo património natural e cultural existente em Portugal. Organizado em cinco grupos temáticos - património natural, religioso, militar, civil e de engenharia - este livro apresenta as principais unidades patrimoniais do país.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira