O Sétimo Sentido
Estou a ficar um pouco febril, aquela mesma temperatura que tinha quando sussurrava que te amava, inebriada, sentindo um frémito gelado percorrendo-me a coluna em lume brando. Só que agora é diferente. Não é amor, nem ódio, é deceção. Eu não estava preparada para precisar de me auto-preservar. Sobretudo depois de a menina ter morrido nos meus braços. A dor não é neutra. Afeta bons e maus, cultos e analfabetos, estrelas e gente insignificante, se é que as há. A dor, vi-a tantas vezes lá no hospital, possui lições de moralidade. Pág.55
O que tiver de acontecer, acontecerá, disse para mim mesma, compreendendo que quando sofro não mudo nada e que o meu êxtase não é garantia de tranquilidade duradoura. Tudo virá a seu tempo, independente dos meus desejos. Aconteça o que acontecer, quando acontecer, como acontecer, ou mesmo que não aconteça, o importante é estar em paz comigo mesma. Pág. 115
A decisão de receber Deus dentro de mim é só minha, depende apenas do meu interior, da minha força, querer, vontade, mas mesmo essa decisão eu não quero agora tomar. Procuro-me e isso é o bastante. Pág. 115
Percebo as suas vibrações pelos sentimentos e emoções que me transmitem, influencio-os através da energia do amor que lhes passo. Este comportamento, que diariamente comprovo, tem vindo a transformar o meu ADN…
| Editora | Media XXI |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Media XXI |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Manuel Simões |
José Manuel Simões é pós-doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade Católica Portuguesa, doutor em Global Studies pela Universidade de São José (Macau); mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra e licenciado em Jornalismo Internacional pela Escola Superior de Jornalismo do Porto, onde lecionou. Publicou diversos artigos académicos e trabalhos jornalísticos em Portugal, Brasil, China, Estados Unidos, Tailândia, Japão e Inglaterra. Escreveu as biografias em português de Cesária Évora, David Byrne, Delfins e Júlio Iglesias. Foi jornalista de televisão e imprensa, escreveu para o Jornal de Notícias, Correio da Manhã e Hoje Macau. Desde 2008, coordena o departamento de Communication & Media na Universidade de São José, em Macau. Publicou também vários livros pela Media XXI, entre eles Índios Potiguara - Memória, Asilo e Poder, Ponto de Luz, Deus Tupã e Jornalismo Multicultural em Português - Estudo de Caso em Macau.
-
Os Índios Potiguara - Memória, Asilo e PoderOs Índios Potiguara: Memória, Asilo e Poder é um livro que resulta de uma tese de doutoramento iniciada numa sorte de vertiginosa descida a um outro locus cultural. Por via dramática. Quando foi procurar estabelecer uma comunicação inicial com os índios Potiguara, ao chegar à reserva formalmente interdita a estranhos próxima à comunidade da Aldeia Galego, José Manuel Simões observou, mais do que aterrado, um bimotor a despenhar-se, ignorando então que no seguimento desse acontecimento viria a realizar um documentário cinematográfico sobre esta comunidade, a doutorar-se no tema e a escrever este livro que engloba em interdisciplinaridade os campos da História, da Antropologia Cultural e das Teorias da Comunicação, acompanhando e refletindo em sede de metodologia etno-histórica sobre um grupo cultural que se abriu ao exterior mas porfiando em manter traços, manifestações e representações culturais que apresenta como sendo ancestrais e singulares. Cruzando a documentação histórica, a cronística, a cartografia e um enorme arquivo cerzido por entrevistas a caciques, pajés e curandeiros, o autor foi percebendo a invenção da sua terra, do seu meio social e das suas manifestações e práticas culturais de hoje. Este livro persegue um objetivo epistemológico: transformar a investigação empírica em contribuição para uma nova teoria da história da comunicação e da comunicação da própria investigação a comunicação antropo-histórica entre comunidades ditas tradicionais e o Outro e a investigação em que o Mesmo, no sentido que lhe foi dado por Michel Foucault, incorpora e domina a invenção do Outro. -
Deus TupãRomance histórico, ficção e realidade, a História e estórias, colonizador e colonizado, portugueses e indígenas em antagónicos apelos à exclamação. Uns invasores; outros, canibais. A desventura com a chegada de Mem de Sá ao Brasil em 1552; seu amigo, bispo Sardinha, assado e comido na praia, em frente aos navios de bandeira que impávidos ao largo avistaram a cena. -
Sobras CompletasO José Manuel Simões, como muitos de nós, saiu do irrespirável Portugal desse tempo logo que pôde, mas, ao contrário de quase todos, não voltou. Tinha tido em Lisboa uma presença fundamental - e fundadora - no que o Gelo pudesse ter representado e continuou a tê-la em Paris onde o que o Gelo veio a representar alcançou uma expressão cultural que em Portugal não poderia ter tido. A história do Gelo é também uma história de exílios criativos: dos pintores do KWY, de poetas como o Manuel de Castro e o Herberto Helder, que permaneceram exilados mesmo quando regressaram, e do José Manuel Simões, que deu sempre mais do que recebeu, discretamente, intransigentemente, como quem descrê. Teve várias acções importantes em Paris em benefício da cultura portuguesa. Por exemplo, em colaboração com o Fernando Gil, um projecto ao tempo pioneiro sobre Fernando Pessoa que resultou em artigos publicados na imprensa e em programas na rádio que deram atenção à poesia portuguesa. Também teve uma acção política importante e, potencialmente, perigosa, sobretudo em colaboração com os exilados espanhóis associados ao Ruedo Iberico. Em Portugal, ainda adolescente, tinha sido preso e interrogado pela PIDE. Não falou, resistiu aos maus tratos, saiu da cadeia mais livre do que tinha entrado. A não ter de provar nada a ninguém. E assim continuou até ao fim. Foi o mais puro de todos nós. Foi a ele que o Manuel de Castro dedicou o seu primeiro livro, Paralelo W. E. , se me lembro correctamente, foi ele quem sugeriu ao Herberto Helder o título para o seu primeiro grande poema, O Amor em Visita . A escolha desse título é, em si próprio, um brilhante exercício de crítica literária. Com referência implícita à obra de Alfred Jarry, LAmour en Visites , sugere a transformação dessas plurais visitas de picaresca demanda adolescente na visitação carnalmente mística de um perene amor para sempre renovado e desde sempre inalcançado no poema de Herberto Helder. -
Ponto de Luz - Para Além do Brasil Profundo“Ponto de Luz” abre caminhos; rotas a explorar pela Literatura de Viagens. Visitando demorada e apaixonadamente o Brasil, todos os seus estados, 26 capitais de estado, Distrito Federal e lugares mágicos aqui a descoberto; vai além da sua vasta geografia. Incute por peripécias em Portugal, Suiça, Tailândia, Estados Unidos; tem o seu epicentro numa viagem de três anos pelas terras de Vera Cruz, penetra em profundidade no Rio de Janeiro, Macaé, Salvador, Olinda, Baía da Traição, Jericoacoara, Amazónia, Pantanal, Brasília, Foz de Iguaçu; passa-se, durante um ano, numa plataforma de petróleo; questões como a comunicação, o existencialismo, a ética, a moral ou a religião, apelam à sua natureza; entra no âmago de artistas como Bruna Lombardi, fascinante; Sting tomando ayahuasca; Djavan com quem jogava snooker e encadeamentos ao estilo haikai; Fafá de Belém amigos do peito; marcas eternas de Caymmi; Tina Turner sentindo na pele vexames racistas que lhe magoam a cor; Daniela Mercury em gestos lascivos; Caetano Veloso, ubíquo; a veia futuróloga partilhada com Gilberto Gil; Arnaldo Antunes e a magia que une afins; Ney Matogrosso e a forma como juntos libertaram o espírito e o corpo; aqui revelados tangíveis através da relação que o personagem central da estória, Duarte Camões, encetou com o mundo da cultura. Entre amores, desamores, aventuras e desventuras, conectado com a terra e o espaço celeste, DuArte – arte nativa, poesia visceral, espiritualidade, amor à flor da pele e melancólicos vícios – guia-nos por surpreendentes atmosferas; vivências insólitas; relações intensas nem sempre bem-sucedidas; ambientes perigosos dignos de filme de ação, pressentindo deuses e espíritos, energias brotando de místicos pontos de luz. Escrito como se fosse ficção, este livro representa um passo além no conhecimento do Brasil profundo, das suas gentes e memórias. -
Representar o Saber - Os Letrados na Cronística Medieval PortuguesaO saber circulou ao longo de toda a Idade Média através dos livros. Mas não só. Foi também sendo adquirido, construído e partilhado essencialmente por homens que detinham o conhecimento da leitura, da escrita e muitas vezes uma formação escolar ou universitária. Os cronistas apelidaram-nos de letrados. Foi precisamente com esse adjetivo que incorporaram as suas representações entre as memórias do reino. E é aí que os encontramos junto dos círculos de poder, legitimando-os ou fazendo-lhes uma oposição que por vezes será apenas simbólica, mas que nalguns casos terá sido efetiva. Em todo o caso, apresentando sempre os caracteres de uma distinção social introduzida pelo saber. Um saber que possuíam e que os cronistas souberam plasmar nas suas letras. Interrogar o lugar do letrado na sociedade medieval e nos textos que esta nos legou é também, por isso, questionar a visão que temos hoje dessa mesma sociedade, dos seus textos e dos seus indivíduos. -
IE!! Na Intimidade com as Estrelas da MúsicaO livro não só conta com uma coleção de relatos de episódios entre José Manuel Simões e os artistas, como com as caricaturas de Rodrigo de Matos, que tão bem ilustram cada uma das “personagens” entrevistadas, retratando à risca cada crónica. Pode-se dizer que aqui temos exposta a visão do jornalista sobre estas personalidades da música, baseada nos seus encontros, umas vezes mais íntimos que outras, em que recebia, por parte dos entrevistados, as suas emoções, estados de espírito e, até mesmo, momentos de inspiração. Momentos esses que considera um privilégio.
-
Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet