IE!! Na Intimidade com as Estrelas da Música
O livro não só conta com uma coleção de relatos de episódios entre José Manuel Simões e os artistas, como com as caricaturas de Rodrigo de Matos, que tão bem ilustram cada uma das “personagens” entrevistadas, retratando à risca cada crónica. Pode-se dizer que aqui temos exposta a visão do jornalista sobre estas personalidades da música, baseada nos seus encontros, umas vezes mais íntimos que outras, em que recebia, por parte dos entrevistados, as suas emoções, estados de espírito e, até mesmo, momentos de inspiração. Momentos esses que considera um privilégio.
| Editora | Media XXI |
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| Editora | Media XXI |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Manuel Simões |
José Manuel Simões é pós-doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade Católica Portuguesa, doutor em Global Studies pela Universidade de São José (Macau); mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra e licenciado em Jornalismo Internacional pela Escola Superior de Jornalismo do Porto, onde lecionou. Publicou diversos artigos académicos e trabalhos jornalísticos em Portugal, Brasil, China, Estados Unidos, Tailândia, Japão e Inglaterra. Escreveu as biografias em português de Cesária Évora, David Byrne, Delfins e Júlio Iglesias. Foi jornalista de televisão e imprensa, escreveu para o Jornal de Notícias, Correio da Manhã e Hoje Macau. Desde 2008, coordena o departamento de Communication & Media na Universidade de São José, em Macau. Publicou também vários livros pela Media XXI, entre eles Índios Potiguara - Memória, Asilo e Poder, Ponto de Luz, Deus Tupã e Jornalismo Multicultural em Português - Estudo de Caso em Macau.
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NovidadeOs Índios Potiguara - Memória, Asilo e PoderOs Índios Potiguara: Memória, Asilo e Poder é um livro que resulta de uma tese de doutoramento iniciada numa sorte de vertiginosa descida a um outro locus cultural. Por via dramática. Quando foi procurar estabelecer uma comunicação inicial com os índios Potiguara, ao chegar à reserva formalmente interdita a estranhos próxima à comunidade da Aldeia Galego, José Manuel Simões observou, mais do que aterrado, um bimotor a despenhar-se, ignorando então que no seguimento desse acontecimento viria a realizar um documentário cinematográfico sobre esta comunidade, a doutorar-se no tema e a escrever este livro que engloba em interdisciplinaridade os campos da História, da Antropologia Cultural e das Teorias da Comunicação, acompanhando e refletindo em sede de metodologia etno-histórica sobre um grupo cultural que se abriu ao exterior mas porfiando em manter traços, manifestações e representações culturais que apresenta como sendo ancestrais e singulares. Cruzando a documentação histórica, a cronística, a cartografia e um enorme arquivo cerzido por entrevistas a caciques, pajés e curandeiros, o autor foi percebendo a invenção da sua terra, do seu meio social e das suas manifestações e práticas culturais de hoje. Este livro persegue um objetivo epistemológico: transformar a investigação empírica em contribuição para uma nova teoria da história da comunicação e da comunicação da própria investigação a comunicação antropo-histórica entre comunidades ditas tradicionais e o Outro e a investigação em que o Mesmo, no sentido que lhe foi dado por Michel Foucault, incorpora e domina a invenção do Outro. -
NovidadeDeus TupãRomance histórico, ficção e realidade, a História e estórias, colonizador e colonizado, portugueses e indígenas em antagónicos apelos à exclamação. Uns invasores; outros, canibais. A desventura com a chegada de Mem de Sá ao Brasil em 1552; seu amigo, bispo Sardinha, assado e comido na praia, em frente aos navios de bandeira que impávidos ao largo avistaram a cena. -
NovidadeSobras CompletasO José Manuel Simões, como muitos de nós, saiu do irrespirável Portugal desse tempo logo que pôde, mas, ao contrário de quase todos, não voltou. Tinha tido em Lisboa uma presença fundamental - e fundadora - no que o Gelo pudesse ter representado e continuou a tê-la em Paris onde o que o Gelo veio a representar alcançou uma expressão cultural que em Portugal não poderia ter tido. A história do Gelo é também uma história de exílios criativos: dos pintores do KWY, de poetas como o Manuel de Castro e o Herberto Helder, que permaneceram exilados mesmo quando regressaram, e do José Manuel Simões, que deu sempre mais do que recebeu, discretamente, intransigentemente, como quem descrê. Teve várias acções importantes em Paris em benefício da cultura portuguesa. Por exemplo, em colaboração com o Fernando Gil, um projecto ao tempo pioneiro sobre Fernando Pessoa que resultou em artigos publicados na imprensa e em programas na rádio que deram atenção à poesia portuguesa. Também teve uma acção política importante e, potencialmente, perigosa, sobretudo em colaboração com os exilados espanhóis associados ao Ruedo Iberico. Em Portugal, ainda adolescente, tinha sido preso e interrogado pela PIDE. Não falou, resistiu aos maus tratos, saiu da cadeia mais livre do que tinha entrado. A não ter de provar nada a ninguém. E assim continuou até ao fim. Foi o mais puro de todos nós. Foi a ele que o Manuel de Castro dedicou o seu primeiro livro, Paralelo W. E. , se me lembro correctamente, foi ele quem sugeriu ao Herberto Helder o título para o seu primeiro grande poema, O Amor em Visita . A escolha desse título é, em si próprio, um brilhante exercício de crítica literária. Com referência implícita à obra de Alfred Jarry, LAmour en Visites , sugere a transformação dessas plurais visitas de picaresca demanda adolescente na visitação carnalmente mística de um perene amor para sempre renovado e desde sempre inalcançado no poema de Herberto Helder. -
NovidadeO Sétimo SentidoEstou a ficar um pouco febril, aquela mesma temperatura que tinha quando sussurrava que te amava, inebriada, sentindo um frémito gelado percorrendo-me a coluna em lume brando. Só que agora é diferente. Não é amor, nem ódio, é deceção. Eu não estava preparada para precisar de me auto-preservar. Sobretudo depois de a menina ter morrido nos meus braços. A dor não é neutra. Afeta bons e maus, cultos e analfabetos, estrelas e gente insignificante, se é que as há. A dor, vi-a tantas vezes lá no hospital, possui lições de moralidade. Pág.55O que tiver de acontecer, acontecerá, disse para mim mesma, compreendendo que quando sofro não mudo nada e que o meu êxtase não é garantia de tranquilidade duradoura. Tudo virá a seu tempo, independente dos meus desejos. Aconteça o que acontecer, quando acontecer, como acontecer, ou mesmo que não aconteça, o importante é estar em paz comigo mesma. Pág. 115A decisão de receber Deus dentro de mim é só minha, depende apenas do meu interior, da minha força, querer, vontade, mas mesmo essa decisão eu não quero agora tomar. Procuro-me e isso é o bastante. Pág. 115Percebo as suas vibrações pelos sentimentos e emoções que me transmitem, influencio-os através da energia do amor que lhes passo. Este comportamento, que diariamente comprovo, tem vindo a transformar o meu ADN… -
NovidadePonto de Luz - Para Além do Brasil Profundo“Ponto de Luz” abre caminhos; rotas a explorar pela Literatura de Viagens. Visitando demorada e apaixonadamente o Brasil, todos os seus estados, 26 capitais de estado, Distrito Federal e lugares mágicos aqui a descoberto; vai além da sua vasta geografia. Incute por peripécias em Portugal, Suiça, Tailândia, Estados Unidos; tem o seu epicentro numa viagem de três anos pelas terras de Vera Cruz, penetra em profundidade no Rio de Janeiro, Macaé, Salvador, Olinda, Baía da Traição, Jericoacoara, Amazónia, Pantanal, Brasília, Foz de Iguaçu; passa-se, durante um ano, numa plataforma de petróleo; questões como a comunicação, o existencialismo, a ética, a moral ou a religião, apelam à sua natureza; entra no âmago de artistas como Bruna Lombardi, fascinante; Sting tomando ayahuasca; Djavan com quem jogava snooker e encadeamentos ao estilo haikai; Fafá de Belém amigos do peito; marcas eternas de Caymmi; Tina Turner sentindo na pele vexames racistas que lhe magoam a cor; Daniela Mercury em gestos lascivos; Caetano Veloso, ubíquo; a veia futuróloga partilhada com Gilberto Gil; Arnaldo Antunes e a magia que une afins; Ney Matogrosso e a forma como juntos libertaram o espírito e o corpo; aqui revelados tangíveis através da relação que o personagem central da estória, Duarte Camões, encetou com o mundo da cultura. Entre amores, desamores, aventuras e desventuras, conectado com a terra e o espaço celeste, DuArte – arte nativa, poesia visceral, espiritualidade, amor à flor da pele e melancólicos vícios – guia-nos por surpreendentes atmosferas; vivências insólitas; relações intensas nem sempre bem-sucedidas; ambientes perigosos dignos de filme de ação, pressentindo deuses e espíritos, energias brotando de místicos pontos de luz. Escrito como se fosse ficção, este livro representa um passo além no conhecimento do Brasil profundo, das suas gentes e memórias. -
NovidadeRepresentar o Saber - Os Letrados na Cronística Medieval PortuguesaO saber circulou ao longo de toda a Idade Média através dos livros. Mas não só. Foi também sendo adquirido, construído e partilhado essencialmente por homens que detinham o conhecimento da leitura, da escrita e muitas vezes uma formação escolar ou universitária. Os cronistas apelidaram-nos de letrados. Foi precisamente com esse adjetivo que incorporaram as suas representações entre as memórias do reino. E é aí que os encontramos junto dos círculos de poder, legitimando-os ou fazendo-lhes uma oposição que por vezes será apenas simbólica, mas que nalguns casos terá sido efetiva. Em todo o caso, apresentando sempre os caracteres de uma distinção social introduzida pelo saber. Um saber que possuíam e que os cronistas souberam plasmar nas suas letras. Interrogar o lugar do letrado na sociedade medieval e nos textos que esta nos legou é também, por isso, questionar a visão que temos hoje dessa mesma sociedade, dos seus textos e dos seus indivíduos.
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NovidadeHistória dos Média na Europa«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.» -
NovidadeHistória da ArteA história da Arte é, em simultâneo, autónoma e parte integrante da História, da Cultura e da Civilização. Esta obra confirma-o e, de modo sucinto, traça um panorama da sua evolução desde a mais remota Antiguidade até os nossos dias. -
NovidadeMedia e Jornalismo em Tempos de Ditadura -Censura, Repressão e ResistênciaO livro reúne textos de 11 investigadores portugueses e espanhóis sobre a instrumentalização dos media durante o Estado Novo e o Franquismo e as formas de resistência à censura e à repressão. A obra surge na sequência do II Seminário da História da Comunicação da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, realizada, em Novembro de 2022, na Fundação Mário Soares e Maria Barroso. Alguns dos textos que agora se publicam foram apresentados neste encontro científico. Segundo os coordenadores do livro, há um denominador comum a todos os textos: «a necessidade que as ditaduras têm de vedar o acesso do povo à verdade incómoda ou inconveniente. Por isso, silenciaram-se certas pessoas, assuntos e factos, enquanto se deu relevo e importância a outros». -
Novidade25 de Abril: A Transformação nos «Media»Uma obra que mantém vivo o legado de Mário Mesquita e que o autor desejava ter publicado em vida, provando que a forma como pensou e discutiu o jornalismo num momento fundador e de viragem como foi o período de 1974-1975 mantém uma admirável actualidade. «Mário Mesquita desenvolveu, de forma sistemática e coerente, actividades que visavam o bemcomum e incentivavam uma democracia aberta — na política, no jornalismo de informação, na actividade académico-universitária e na escrita — com o objectivo de realizar o seu ideal de sempre: o da Liberdade.» António Ramalho Eanes «Jornalista e académico, MárioMesquita procurava em cada trabalho o difícil equilíbrio entre o rigor da contextualização e o prazer da boa história. Isso fazia de qualquer conversa sobre o jornal uma oportunidade de reflexão profissional, tantas vezes em falta na lufa-lufa das redacções.» Diana Andringa «Com o Mário Mesquita estamosperante alguém que decidiu ser jornalista para compreender melhor o mundo, e que resolveu estudar os media para se conhecer ainda melhor a si próprio.» Jaime Gama «Recordo o Mário Mesquita como um homem de pensamento que não desprezava a acção. Inteligente e culto. Um espírito livre, um bom cidadão, um amigo confiável. Liberdade e Solidariedade foram os grandes valores da sua vida. Faz-nos falta!» Maria Antónia Palla -
NovidadeHomo Spectator: Ver, Fazer Ver«É a barbárie que ameaça um mundo sem espectador.»"Homo Spectator" reflecte sobre a construção histórica da figura do espectador, desde as cavernas paleolíticas às tecnologias digitais. Este percurso interroga as várias relações, de opressão e de liberdade, de medo e de gozo, que se estabelecem entre humanos e imagens, para ensaiar uma resposta à inquietante pergunta: como preservar a nossa liberdade crítica perante a disseminação das imagens? -
NovidadeAinda Bem Que Me PerguntaAinda Bem Que Me Pergunta, trata-se do primeiro manual de escrita jornalística, editado em Portugal, de um autor português, para o público português. Como escrever com clareza e rigor semântico? Como estruturar uma notícia, uma reportagem, uma entrevista? Como elaborar os respectivos títulos? Como evitar as «armadilhas» ortográficas e gramaticais? -
NovidadeDesinformação Online - O impacto da Propaganda ParticipativaA desinformação é hoje prevalecente no ambiente digital, onde a informação circula a alta velocidade. Servindo-se de técnicas clássicas de propaganda, a desinformação conta com a colaboração de cidadãos anónimos que partilham conteúdos online sem antes avaliarem a veracidade dessa mesma informação. O presente livro mostra como este fenómeno constitui uma ameaça à democracia e como pode ser combatido através do investimento em literacia mediática e digital. -
NovidadeTemas Arquivísticos - Entre a Tradição e a MudançaUm convite à reflexão do lugar da Arquivística hoje, contrariando as vozes que afirmam que tenha adormecido permanentemente na Modernidade, face à emergência do pensamento pós-moderno, onde a ciência da informação radica a sua identidade, sem que a pós-modernidade seja, também ela, parte da seiva que corre nas veias dos autores dos estudos arquivísticos, que, por consequência, escorre para as suas páginas. Um convite, ainda, a repensar a valorização dos estudos arquivísticos na atualidade, relegados, em muitos fora, à sua tecnicidade, considerados despidos de qualquer roupagem teórica, como se os arquivos não constituíssem, per se, um campo de estudo científico. Um campo sobre o qual se constrói conhecimento continuamente, refletido por cientistas e comunidades de prática, que, como tal, acompanha a própria evolução da ciência e o devir social.[CARLOS GUARDADO DA SILVA]