On The Suffering Of The World
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Throughout history, some books have changed the world. They have transformed the way we see ourselves - and each other. They have inspired debate, dissent, war and revolution. They have enlightened, outraged, provoked and comforted. They have enriched lives - and destroyed them. Now Penguin brings you the works of the great thinkers, pioneers, radicals and visionaries whose ideas shook civilization, and helped make us who we are.
| Editora | Penguin |
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| Categorias | |
| Editora | Penguin |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Arthur Schopenhauer |
Arthur Schopenhauer
Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão de origem polaca do século XIX. Desenvolveu um sistema metafísico e ético que foi descrito como uma manifestação exemplar do pessimismo filosófico.
Foi um dos primeiros pensadores da filosofia ocidental a partilhar e afirmar princípios significativos da filosofia oriental, tendo inicialmente chegado a conclusões semelhantes como resultado do seu próprio trabalho filosófico.
Embora o seu trabalho não tenha atraído uma atenção significativa ao longo da sua vida, Schopenhauer teve um impacto póstumo em várias disciplinas, incluindo na filosofia, na literatura e na ciência.
A Arte de Vencer uma Discussão sem Precisar de ter Razão é amplamente reconhecida como uma das suas melhores obras mas nunca chegou a ser publicada integralmente durante a vida do autor, mas foi descoberta nos seus pertences pessoais e tornada pública após a sua morte.
Foi um dos primeiros pensadores da filosofia ocidental a partilhar e afirmar princípios significativos da filosofia oriental, tendo inicialmente chegado a conclusões semelhantes como resultado do seu próprio trabalho filosófico.
Embora o seu trabalho não tenha atraído uma atenção significativa ao longo da sua vida, Schopenhauer teve um impacto póstumo em várias disciplinas, incluindo na filosofia, na literatura e na ciência.
A Arte de Vencer uma Discussão sem Precisar de ter Razão é amplamente reconhecida como uma das suas melhores obras mas nunca chegou a ser publicada integralmente durante a vida do autor, mas foi descoberta nos seus pertences pessoais e tornada pública após a sua morte.
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The Horrors And Absurdities of ReligionA fascinating examination of ethics, religion and psychology, this selection of Schopenhauer's works contains scathing attack on the nature and logic of religion, and an essay on ethics that ranges from the American slavery debate to the vices of Buddhism.Throughout history, some books have changed the world. They have transformed the way we see ourselves - and each other. They have inspired debate, dissent, war and revolution. They have enlightened, outraged, provoked and comforted. They have enriched lives - and destroyed them. Now Penguin brings you the works of the great thinkers, pioneers, radicals and visionaries whose ideas shook civilization and helped make us who we are. -
Aforismos para a Sabedoria da Vida (Grandes Nomes do Pensamento, #16)Enorme admirador de Kant, que considerava como «o acontecimento mais notável em vinte séculos de filosofia», Schopenhauer (1788-1860) foi também um seu crítico severo. Atribui-lhe o mérito de mostrar que o mundo objectivo é uma mera construção do sujeito racional, que «o mundo é a minha representação»; mas também o demérito, por se ater a esse sujeito descarnado, de recusar o acesso metafísico ao mundo «em si» para lá dessa representação em lugar de a abrir, do interior, à corporeidade viva e, por tal «via subterrânea», à essência última do homem, da vida e do mundo: a vontade. Schopenhauer expõe essa sua metafísica irracionalista da vontade em O Mundo como vontade e representação (1819). A vontade, fundo do ser e da vida, não tem finalidade, nenhuma «razão», mesmo a vida humana, esparsa entre tédio e dor: «a vida sem paixão é tédio, a vida com paixão é dor». Nos presentes Aforismos (1851), a metafísica pessimista do filósofo cede a vez a uma perspectiva «imanente» da vida dos homens e a uma arte de viver, necessária. Porque, se a vida é nada, se é sem sentido, todavia há que viver. Sousa Dias, Filósofo -
O Mundo como Vontade e RepresentaçãoO Mundo como Vontade e Representação é a obra fundamental de Schopenhauer. Admitindo a distinção kantiana entre fenómeno e númeno, o autor considera que o mundo é ao mesmo tempo vontade e representação. A vontade é a coisa em si, que se esconde por trás do fenómeno, que é a representação, ilusão, aparência; ela existe em todos os seres da natureza, desde os mais ínfimos até ao homem, no qual atinge o seu «mais alto grau de objetivação». O conhecimento, em geral, é um meio de preservar o indivíduo e a espécie, e está, portanto, ao serviço da vontade. Mas pode ultrapassar essa sujeição e «existir para si mesmo como um claro espelho do mundo», como acontece na arte. A liberdade total, no entanto, só é conseguida quando a vontade se reconhece a si mesma como dor e se resigna. Assim, a vontade, que é «esforço constante, sem objetivo e sem descanso», é abolida, e, com ela, todo o mundo: é o nada - «Sem vontade não há representação nem mundo.» (Adaptado da «Apresentação» de M. F. da Sá Correia) -
O Mundo como Vontade e RepresentaçãoO Mundo como Vontade e Representação é a obra fundamental de Schopenhauer. Admitindo a distinção kantiana entre fenómeno e númeno, o autor considera que o mundo é ao mesmo tempo vontade e representação. A vontade é a coisa em si, que se esconde por trás do fenómeno, que é a representação, ilusão, aparência; ela existe em todos os seres da natureza, desde os mais ínfimos até ao homem, no qual atinge o seu «mais alto grau de objetivação». O conhecimento, em geral, é um meio de preservar o indivíduo e a espécie, e está, portanto, ao serviço da vontade. Mas pode ultrapassar essa sujeição e «existir para si mesmo como um claro espelho do mundo», como acontece na arte. A liberdade total, no entanto, só é conseguida quando a vontade se reconhece a si mesma como dor e se resigna. Assim, a vontade, que é «esforço constante, sem objetivo e sem descanso», é abolida, e, com ela, todo o mundo: é o nada - «Sem vontade não há representação nem mundo.» (Adaptado da «Apresentação» de M. F. da Sá Correia) -
A Arte de Vencer uma Discussão Sem Precisar de ter RazãoUm tratado breve, irónico e corrosivo sobre a arte de vencer uma discussão tendo ou não tendo razão.Acontece com frequência uma pessoa estar objetivamente certa e, no entanto, aos olhos dos outros e, às vezes, aos seus próprios, sair-se pior numa discussão, sendo confundida ou refutada por argumentos meramente superficiais. Por exemplo, apresenta uma prova de alguma afirmação, mas o seu adversário refuta-a e, assim, parece ter refutado a afirmação para a qual, no entanto, pode haver outras provas. Neste caso, é claro, o adversário e a pessoa trocam de lugar – ele sai-se melhor, embora, na verdade, esteja errado. Assim, a vitória numa disputa deve-se muitas vezes não tanto à correção de um julgamento ao declarar uma afirmação, mas sim à astúcia e à argumentação com que ela foi defendida.Se o leitor perguntar como é que isto acontece, respondemos que é simplesmente a vileza natural da natureza humana. Se a natureza humana fosse inteiramente honrada, não deveríamos, em nenhum debate, ter outro objetivo que não a descoberta da verdade.Para vencer uma discussão não é fundamental ter razão, é apenas necessária a arte e o engenho de refutar as afirmações do adversário e conduzir a audiência a tomar o seu partido.A Arte de Vencer uma Discussão Sem Precisar de Ter Razão é a arte de disputar uma conversa de modo a ganhar a contenda mantendo o seu ponto de vista, independentemente de estar certo ou errado.Arthur Schopenhauer propõe explicar de que maneira podemos fazer com que as nossas ideias tenham sucesso apesar da sua falsidade ou da sua inconsistência.O filósofo precursor do pessimismo aponta que a verdade objetiva de uma afirmação e a sua aprovação por aqueles que a discutem não são a mesma coisa. Devido à perversidade natural do ser humano, nas disputas quotidianas, de facto, o objetivo não é a descoberta da verdade, mas sim o desejo fútil de ter razão. -
Pequeno Manual Para Ser FelizUM PEQUENO MANUAL DE FILOSOFIA PRÁTICA SOBRE A ARTE DE SER FELIZ, NO QUAL SOMOS CONVIDADOS A EDUCAR O NOSSO CARÁTER ATRAVÉS DE REGRAS DE CONDUTA QUE NOS AJUDAM A EVITAR AS DIFICULDADES E GOLPES DO DESTINO. Com base na convicção pessimista de que a vida dos seres humanos oscila entre a dor e o tédio e que, consequentemente, este mundo não é senão um vale de lágrimas, Schopenhauer usa o engenho humano e a prudência prática para encontrar regras de conduta e de vida que nos ajudem a evitar as dificuldades e os golpes do destino, na esperança de que, embora a felicidade absoluta seja inatingível, possamos alcançar aquela felicidade relativa que consiste na ausência de dor. Deve-se ter o cuidado de não construir a felicidade da vida sobre uma base ampla – não precisar de muito para ser feliz. Não é ao prazer, mas à ausência de dor que a pessoa sábia deve aspirar. Para estimar a condição de alguém em relação à felicidade é necessário perguntar não o que lhe agrada, mas o que o preocupa; e quanto mais triviais forem estas preocupações, mais feliz será a pessoa. Ao percorrer a sua vida, uma pessoa achará útil estar pronta e capaz de fazer duas coisas: olhar em frente e ignorar; uma irá protegê-lo de perdas e ferimentos, a outra de disputas e brigas. Aquilo que o homem tem para si mesmo, o que o acompanha na solidão, e ninguém pode dar ou tirar dele: isto é muito mais essencial do que tudo o que ele possui, ou o que ele é aos olhos dos outros. O Pequeno Manual Para Ser Feliz de Arthur Schopenhauer é uma verdadeira obra-prima literária, escrita por um dos maiores filósofos que o mundo já conheceu. -
Como Ganhar Uma Discussão (mesmo sem ter razão)Inspirado nos escritos de Aristóteles, Arthur Schopenhauer explica a diferença entre lógica e retórica, mostrando como é possível, através do poder da palavra, de truques e de armadilhas dialéticas, vencer qualquer argumentação, mesmo sem estar do lado da verdade – assim se vencem debates, se desmentem factos e se manipulam opiniões. Neste ensaio tão sarcástico quanto perspicaz, o filósofo alemão reuniu 38 estratégias que o vão ajudar não só a convencer alguém de uma tese, como também a defender-se de truques menos honestos que podem ser usados contra si (o que acontece mais vezes do que imagina…). -
A Arte de Ter Sempre Razão"Com Hegel, a dialéctica atinge o seu perfil filosófico mais elevado. Schopenhauer […] replica com uma operação de força igual e contrária, e redu-la ao mínimo, considerando-a a arte de ter razão, a ‘teoria de arrogância humana natural’. Operação que, de um ponto de vista filosófico, é provavelmente menos profunda, mas que acaba por se revelar mais bem adaptada às mudanças dos tempos, porque Schopenhauer não liga a dialéctica a uma filosofia, mas à própria condição do homem enquanto animal dotado de palavra, quer dizer […], enquanto ser a quem os deuses deram a palavra para que possa ocultar o seu pensamento.” [Franco Volpi]Redigido em Berlim em 1830–31, A Arte de Ter sempre Razão foi publicado em 1864. -
O Mundo Como Vontade e Representação 1.º Vol.A experiência do mundo de Schopenhauer, impregnada de pessimismo, subjaz à sua reflexão filosófica, que culminou num golpe de génio: O Mundo como Vontade e Representação, publicado em 1819, obra de um homem de trinta anos, ampliado, mais tarde, em 1844, para dois volumes, continua fundeado no porto da filosofia ocidental como um navio-tanque exótico. Deus, o velho capitão do idealismo e do racionalismo, não se encontra aqui em lado nenhum, e a razão, até esse momento incontestado timoneiro dos mares filosóficos, foi aqui degradada a grumete encarregado de esfregar o convés. Na ponte de comando, está um indivíduo desbragado de má reputação, um flibusteiro incansável e apostado, ao mesmo tempo, numa destruição implacável, chamado ‘vontade’. As suas acções não obedecem a nenhum plano e as suas rotas não estão desenhadas em nenhuma carta náutica.[Da Introdução de Robert Zimmer] -
Aforismos para a Arte de ViverCom os Aforismos, Schopenhauer fornece o que pode ser visto como um manual de filosofia prática: como conseguir a felicidade num mundo em que tudo parece conspirar contra esse desejo? À resposta de Schopenhauer é informada pelo cepticismo e pessimismo consubstanciais à sua filosofia, mas só pode ser cabalmente entendida se se tiver presente o seu percurso biográfico. ‘É impossível ser feliz sozinho’ — frase da popular canção de Tom Jobim/Vinicius de Moraes constitui um axioma que, para Schopenhauer, seria inteiramente inaceitável. Na verdade, não só é possível como é, em absoluto, desejável ser-se feliz sozinho, e esse é um imperativo que deve conformar toda a ‘arte de viver’.[Do Prefácio de António Sousa Ribeiro]
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A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.