Páginas de Pensamento Político (1910-1935)
Organização, Introdução e Notas de António Quadros.
Abrangendo textos escritos entre 1910 e 1935, as Páginas de Pensamento Político revelam uma faceta de Fernando Pessoa menos conhecida do leitor.
Através destes escritos, não só ficamos a conhecer o pensamento político de Pessoa e a sua evolução ao longo de vinte e cinco anos como ficamos a conhecer melhor a política e a sociedade portuguesa da época, para além das incursões do autor na política internacional.
O período abrangido é rico em factos históricos e políticos (Instauração da República, Primeira Guerra Mundial, o surgimento do Fascismo, o Estado Novo) e Fernando Pessoa, como homem do seu tempo, de espírito activo e arguto, soube cristaliza-los como ninguém nestas Páginas de Pensamento Político.
| Editora | Clássica Editora |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Clássica Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Quadros, Fernando Pessoa |
Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século XX. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da Vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu", que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista "Orpheu" (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, "Mensagem" (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.
-
The Selected Prose Of Fernando PessoaThe Washington Post Book World has written that Fernando Pessoa was "Portugal´s greatest writer of the twentieth century [though] some critics would even leave off that last qualifying phrase" and "one of the most appealing European modernists, equal in command and range to his contemporaries Rilke and Mandelstam." The Selected Prose of Fernando Pessoa, a Los Angeles Times Best Book of 2001, spans playful philosophical inquiry, Platonic dialogue, and bitter intellectual scrapping between Pessoa and his many literary alter egos ("heteronyms"). The heteronyms launch movements and write manifestos, and one of them attempts to break up Pessoa´s only known romantic relationship. Also included is a generous selection from Pessoa´s masterpiece, The Book of Disquiet, freshly translated by Richard Zenith from newly discovered materials. The Selected Prose of Fernando Pessoa is an important record of a crucial part of the literary canon. "Zenith´s selection is beautifully translated, compact while appropriately diverse." - Benjamin Kunkel, Los Angeles Times "[Pessoa] is one of those writers as addictive, and endearing, as Borges and Calvino." - Michael Dirda, The Washington Post Book World -
Amor na Obra de Fernando PessoaCom prefácio de Ricardo Belo de Morais, jornalista e mentor do projecto online "O meu Pessoa", este livro traz-nos um retrato da obra apaixonada e romântica do poeta. Fernando Pessoa é um dos mais reconhecidos génios da literatura portuguesa, cuja obra pode ser lida e analisada sob as mais diferentes perspectivas. Este livro traz uma compilação dos textos mais românticos do poeta, em poesia ou prosa, escritos pelos mais conhecidos heterónimos e pelo próprio ortónimo, Fernando Pessoa. -
The Book of Disquiet"Readers with a particular interest in modernism will find this work indispensable." - Publishers Weekly "Pessoa´s amazing personality is as beguiling and mysterious as his unique poetic output." - William Boyd A self-deprecating reflection on the sheer distance between the loftiness of feelings and the humdrum reality of life, The Book of Disquiet is a classic of existentialist literature. Fernando Pessoa, one of the founders of modernism, was born in Lisbon in 1888. Most of Pessoa´s writing was not published during his lifetime: The Book of Disquiet was first published in Portugal in 1982. -
The Education of the Stoic"I transferred to Teive my speculations on certainty, which lunatics have in greater abundance than anyone." Portuguese author Fernando Pessoa (1888-1935) was a multitude of writers: his works were composed by "heteronyms," alter egos with distinct biographies, ideologies, influences, even horoscopes. The Education of the Stoic is the only work left by the Baron of Teive, who, having destroyed all his previous attempts at literary creation, and about to destroy himself, explains "the impossibility of producing superior art." The baron´s manuscript is found in a hotel-room drawer - not unlike editor and translator Richard Zenith´s own discovery, while conducting research in the Pessoa archives, of a small black notebook whose contents had never been transcribed. In it he found the missing pieces of this short but trenchant complement to Pessoa´s major prose work, The Book of Disquiet. Pessoa himself noted that despite their dialectical differences, the middle-class author of The Book of Disquiet (assistant bookkeeper Bernardo Soares) and the aristocrat Teive, "are two instances of the very same phenomenon - an inability to adapt to real life.""There are in Pessoa echoes of Beckett´s exquisite boredom; the dark imaginings of Baudelaire (whom he loved); Melville´s evasive confidence man; the dreamscapes of Borges" -Voice Literary Supplement"The humorist who never smiles and makes our blood run cold, the inventor of other poets and self-destroyer, the author of paradoxes clear as water, and like water, dizzying, the mysterious one who doesn´t cultivate mystery, mysterious as the moon at noon, the taciturn ghost of the Portuguese midday - who is Pessoa?" - Octavio Paz -
MessageMessage ("Mensagem") was the only book of verse in his own language that Pessoa saw through the press in his lifetime. On the face of it, a patriotic sequence steeped in 'Sebastianismo', the poems offer much more than this, the Kings and navigators of the Portugal´s history standing as avatars of the poet´s self, their explorations and heroic deeds projections of the poet´s inner creative life. Although Pessoa is famous for the many heteronyms under which he composed verse in wildly different styles, this volume was published under his own name - the 'orthonym', as he defined it - and it remains one of his great masterpieces. This edition brings Jonathn Griffin´s fine translation (originally published by the Menard Press in 1992) back into print, as part of Shearsman´s Pessoa edition. -
Lisbon: what the tourist should seeIn 1925, Fernando Pessoa wrote a guidebook to Lisbon for English-speaking visitors, and wrote it in English. The typescript was only discovered amongst his papers long after his death, but has not hitherto been made available in the UK or the USA. The book is fascinating in that it shows us Pessoa´s view of his native city - and Pessoa, as an adult, rarely left Lisbon, and it figures large in his poetry. The book can still be useful to visitors today, given that the majority of the sights described are still to be found. A fascinating scrap from the master´s table... -
Poesias - OrtónimoMarcado por um profundo antagonismo ¿ por um lado, os sucessivos falhanços existenciais, por outro, a excecionalidade da sua múltipla produção escrita ¿ Pessoa renova o panorama literário do nosso país. Atravessando o conturbado início do século XX português, explorando caminhos originais de criação literária, inventando uma linguagem poética nova, Pessoa constrói, através de uma sensibilidade ímpar, uma obra multifacetada que o projeta, universalmente, a si e à pátria - Minha pátria é a língua portuguesa. -
Poesias: HeterónimosTorno-me eles e não eu - é deste modo que Pessoa reconhece a sua personalidade múltipla. A par desta personalidade, a sua escrita caracteriza-se pela pluralidade e diversidade; é uma escrita de inúmeros rostos e temas diferentes, de "outros eus", a quem o poeta atribui uma personalidade e vida próprias. Os heterónimos Alberto Caeiro, o mestre, Ricardo Reis e Álvaro de Campos são os rostos, as máscaras mais conhecidas desse universo dramático pessoano: um inocente guardador de rebanhos, um sereno pensador clássico e um efusivo engenheiro da era moderna. Cada um tem uma voz distinta, mas em todos ecoa a voz de Pessoa, ele mesmo. -
MensagemOriginalmente intitulada Portugal, a única obra de Fernando Pessoa publicada em vida continua tão atual no século XXI como em 1934. Revisitando o passado – os heróis e as conquistas da História – encontramos uma mensagem para o futuro, porque hoje: Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro… É a Hora! A Coleção Educação Literária reúne obras de referência da literatura portuguesa e universal indicadas pelo Programa e Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de Leitura. -
Poesias OrtónimoMetas Curriculares de Português Leitura obrigatória para o 9.º e 12.º anos de escolaridade. Poesias – Ortónimo (uma seleção) O que dizer sobre o poeta mais genial da língua portuguesa? Deixemos que seja o próprio a fazê-lo: Se estou só, quero não ‘star, Se não ‘stou, quero ‘star só. Enfim, quero sempre estar Da maneira que não estou.
-
A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»