Poesia e Artes Visuais - Confessionalismo e Écfrase
«Poesia e Artes Visuais — Confessionalismo e Écfrase apresenta uma reflexão em torno do confessionalismo, na qual se defende que este não se confina à representação de topoi psicológicos, mas que se densifica, fazendo do texto esse espaço e instante fluidos de inbetweenness, do qual emerge a reflexão ontológica, a reflexão sobre o tempo, sobre as circunstâncias históricas das quais somos, ainda que invisíveis, atores, sobre as tradições estéticas e as memórias que nos interpelam; enfim, o testemunho. Uma reflexão suscitada pelos objetos que, no espaço público do Museu ou na Galeria, atentando no detalhe ou no encontro com o sagrado, nas motivações teóricas ou no mistério do(s) retrato(s), levam o poeta a meditar esteticamente sobre esse entretanto que será a vida; um entretanto que, para alguns, será um entre-Tanto. E tudo isto devido a um encontro estético entre a palavra e a imagem.»
| Editora | Imprensa Nacional Casa da Moeda |
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| Editora | Imprensa Nacional Casa da Moeda |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Mário Avelar |
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Coreografando Melodias no Rumor das ImagensLivro dentro de outros livros, Coreografando Melodias No Rumor Das Imagens revela, de forma intimista e contemplativa, a nostalgia de momentos diversos advindos de encontros escorados nas diferentes linguagens artísticas ou de meros quotidianos a que o poeta imprime memórias e significados que os transmutam. Coreografando Melodias No Rumor Das Imagens reúne o conjunto da produção poética de Mário Avelar. -
Pentâmetros JâmbicosEste livro retrata a trajetória de uma vida. Lendo, somos levados, de mãos dadas com a autora, pelas páginas avulsas do seu próprio diário. Esta viagem tem 50 anos e os textos são os originais, sem retoques. Nasce nos anos 60, supondo-se adulta num corpo pequeno demais. O sofrimento é físico, é presente a cada dia. Não sabe porque o sente, apenas sabe que o sente. na castração da timidez, a sua voz é a escrita. Palavras clandestinas, que esconde de todos. Este é o diário de uma guerreira que, ao lamber as feridas das batalhas, se transformou numa mulher capaz de ser feliz. -
O Nascimento de uma Nação (Nas origens da literatura americana)Como o subtítulo de O Nascimento de uma Nação indica, este livro centra-se nas origens da literatura americana. Apesar de ter atingido a independência política a 4 de Julho de 1776, e de só ter conhecido a sua independência cultural em meados do século seguinte, ainda durante o período colonial a América foi um espaço de encontro de múltiplas e, não raro, contraditórias identidades étnicas e culturais, portadoras de outras tantas tradições, estéticas (nomeadamente literárias) e visões do mundo. Naquele espaço e naquele tempo de diversidade estética cimenta-se a heterogénea realidade literária americana contemporânea. É por isso forçoso recuar a esses espaços e a esse tempo e observar a diversidade que ali imperou. E essa diversidade começa com os autóctones: quando os primeiros colonos alcançaram o Novo Mundo foram confrontados com culturas ancestrais, portadoras de tradições narrativas orais que, mais tarde, seriam fixadas através da escrita. Por seu turno, esses colonos tinham, também eles, origens distintas - católicos portugueses, espanhóis e franceses, protestantes anglo-saxónicos com sensibilidades próprias, etc. -, e transpuseram para a escrita, em múltiplos registos - narrativas de viagens ou historiográficas, epístolas, poemas, panfletos, autobiografias, e outros -, as suas percepções. Com a chegada dos escravos negros a expressão literária do tecido colonial ampliar-se-á definitivamente. É esta diversidade que O Nascimento de uma Nação aborda. Através da exposição destas origens da literatura americana pretende-se iluminar a multifacetada identidade estética e literária da América que hoje conhecemos. -
O Essencial sobre William ShakespeareWilliam Shakespeare o autor maior das letras universais, criador de personagens como Hamlet, Lear, Ricardo III ou Lady Macbeth, que transcenderam o seu tempo, William Shakespeare continua a ser um mistério para nós. Quem foi este homem? Quais foram os seus gostos, paixões, convicções religiosas ou políticas? Poucos escritores terão sido objecto de tanta especulação acerca da sua vida, dos seus gostos, das suas paixões, da sua vida afectiva, da sua orientação sexual, das suas opções políticas, da sua sensibilidade religiosa, e da sua própria... existência, como William Shakespeare. Ocasionalmente surgem novos (?) olhares, eventualmente devedores das idiossincrasias dos tempos que se vivem, como por exemplo um Shakespeare anónimo, em cuja concepção ecoa a teoria da conspiração.Ver por dentro: -
O Essencial sobre Walt WhitmanFolhas de Erva é um dos pontos altos do chamado Renascimento que, em meados do século XIX, mudou o perfil literário da nova nação americana. Sobre o seu autor, Walt Whitman, declarou Harold Bloom ser o poeta da nova religião americana. Religião, ou não, a Whitman deve-se, mais do que a reinvenção da epopeia que o Novo Mundo exigia, a consagração de uma identidade literária em tudo distinta daquela que o velho continente europeu lhe legara. Com Folhas de Erva, o poeta responde, afinal, ao apelo de Emerson, para quem a América necessitava, urgentemente, de uma Declaração de Independência cultural. Neste livro (re)escrito ao longo de toda uma vida, é não só um diálogo com o presente mítico que o poeta desvenda, mas toda uma convocação do futuro que se exige. Álvaro de Campos, com a sua Saudação a Walt Whitman, atesta-o. -
Ekphrasis - O Poeta no AtelierEkphrasis - O Poeta no Atelier do Artista desvenda a hospitalidade do poema face a discursos e/ou estratégias de representação próprios de outras artes, tendo como objecto a poesia anglo-americana, e o seu impacto num poeta maior da língua portuguesa, Jorge de Sena, e os seus antecedentes clássicos. -
O Essencial sobre Philip RothPhilip Roth e as personagens por ele concebidas numa cena histórica contemporânea surgem radicalmente ancoradas num espaço, Newark. Ali se reconhece a especificidade de tecidos ociais e étnicos — com óbvia incidência no microcosmo judaico — que, ao longo do tempo, foram (re)configurando o perfil daquele espaço. E, todavia, a sua obra transcende essas fronteiras geográficas, afirmando-se como uma alegoria crítica da sociedade americana do pós-guerra. -
O Essencial Sobre William ShakespeareAutor maior das letras universais, criador de personagens como Hamlet, Lear, Ricardo III ou Lady Macbeth, que transcenderam o seu tempo, William Shakespeare continua a ser um mistério para nós. Quem foi este homem? Quais foram os seus gostos, paixões, convicções religiosas ou políticas?É à descoberta desta misteriosa personagem que vamos agora partir. Para isso peço-vos, para já, que me acompanhem até Henley Street, em Stratford-upon-Avon, uma quarta-feira...
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Pragmática LinguísticaUma visão comum sobre o que é uma língua diz-nos, simplificadamente, que ela é um conjunto de termos - um léxico - e um conjunto de regras para a formação de outros termos e de frases - uma gramática. Contudo, léxico e gramática são apenas as pedras e a estrutura de um edifício que fica inerte se não for usado. Uma língua só é viva na medida em que os falantes a usam. O Essencial sobre Pragmática Linguística debruça-se precisamente sobre o uso da língua, sobre as práticas linguísticas dos falantes e sobre a comunicação. O que está em observação são as actividades humanas em que entram as línguas. Muitas das acções humanas pressupõem o uso de uma língua. Ao perguntarmos, prometermos, pedirmos, afirmarmos, descrevermos, etc., usamos uma língua. O uso da linguagem está também presente nos actos de compra e venda, nos veredictos judiciais, na feitura das leis, no ensino, na publicidade e em todos os episódios da vida social. Mesmo o acto de votar é um acto linguístico: é dizer "sim" ou "não" a determinado partido ou questão política. Mas a observação dos actos linguísticos não esgota a pragmática linguística, pois esta ocupa-se ainda de outros grandes temas, como a diferença entre dizer e implicitar, a prática da delicadeza no uso da linguagem, a estrutura da conversação e a relação do acto linguístico com o seu contexto. -
Classificações Bibliográficas - Percurso de uma TeoriaNo mundo da globalização da informação, que se quer plural e imparcial, urge estudar as classificações bibliográficas como meios privilegiados de a organizar e veicular. Esta obra aborda as classificações bibliográficas como modelos dinâmicos de organização do conhecimento. Pretende avaliar as vantagens e as fragilidades deste tipo de linguagem, no que respeita à representação e à recuperação do conhecimento, criando novos pontos de referência, bem como na contextualização teórica e dinâmica estrutural. Este estudo apresenta dois eixos estruturantes: uma reflexão crítica sobre algumas questões teóricas que constituem este tipo de classificações e um estudo analítico-sintético de alguns sistemas de classificação mais utilizados em bibliotecas nacionais e internacionais. -
Sistema da ModaA moda é uma realidade já largamente analisada sob uma perspectiva jornalística, estética, sociológica e psicológica. Faltava, porém, uma análise semântica do vestuário feminino, coisa que o autor nos proporciona com este livro. Partindo da descrição e da classificação da moda escrita, tal como se apresenta nas revistas da especialidade, Barthes elabora uma análise estrutural do vestuário feminino. Analisa o contributo do discurso verbal para o sistema da moda, o qual motiva as pessoas a consumi-la. Por outro lado, debruça-se também sobre a estrutura e o “jogo” de significados desse próprio discurso. O livro, redigido entre 1957 e 1963, constitui hoje um clássico da semiologia aplicada. -
Dicionário de Verbos ConjugadosCONSIDERAÇÕES PRELIMIMARES: Relevância do verbo na estrutura da frase · Caracterização dos verbos FLEXÃO VERBAL: Modos e tempos · As pessoas e os números · Aspecto · Voz ESTRUTURA DA FORMA VERBAL: RADICAL e tema, característica e desinência · Formas rizotónicas e formas arrizotónicas · Conjugação · Formação dos tempos simples VERBOS AUXILIARES: Conjugação perifrásica · Voz activa · Voz passiva IRREGULARIDADE VERBAL CONJUGAÇÃO PRONOMINAL VERBOS CONJUGADOS (MODELOS) OS VERBOS PORTUGUESES PARTICÍPIOS DUPLOS -
Assim Nasceu Uma LínguaFernando Venâncio conta-nos a história da língua portuguesa com paixão, elegância e um fino humor. Com rigor e precisão de paleontólogo, Fernando Venâncio começa no primeiro gemido da nossa língua, que remonta há séculos, tão distantes que Portugal ainda nem existia, passando pelos primeiros escritos, até à fala contemporânea que ainda hoje conserva registos, em estado fóssil, dessa movimentação primordial. Máquina do tempo que nos permite recuar à época em que o idioma se formou, Assim Nasceu Uma Língua faz-nos peregrinos numa caminhada que toca a língua galega ou o português brasileiro, evidenciando as profundas derivas que deram forma ao nosso idioma, a que Fernando Venâncio chama «um idioma em circuito aberto».