Presa Branca - Nº22
Publicado nos Estados Unidos sob o título White Fang, em 1906, Presa-Branca relata as aventuras de um cão-lobo do mesmo nome, nascido selvagem no Grande Norte americano e que vai confrontar-se com o mundo cruel dos homens. Este romance, onde Jack London
recorre às suas memórias de garimpeiro no Alasca, é um contraponto de Apelo Selvagem onde a intriga é invertida e põe em cena um cão de trenó que regressa à vida selvagem.
| Editora | Levoir |
|---|---|
| Coleção | Clássicos da Literatura em Banda Desenhada (RTP) |
| Categorias | |
| Editora | Levoir |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Caterina Mognato, Jack London |
A biografia de Jack London (1876-1916) é tão prodigiosa como a obra que nos legou e que o tornaria mundialmente famoso: narrativas do alto-mar (O Cruzeiro do Snark, 1911) e dos confins gelados do mundo (O Filho do Lobo, 1900), viagens ao lado negro da sociedade industrial (O Povo do Abismo, 1903), entre errantes sem eira nem beira (Vagabundos Cruzando a Noite, 1907), uma fértil correspondência e textos autobiográficos, como Memórias de Um Alcoólico – John Barleycorn (1913). Uma das figuras mais românticas do seu tempo, autodidacta e orador eloquente, Jack London foi também um homem dos mil ofícios: operário fabril na Califórnia, garimpeiro no Klondike e correspondente de guerra no Japão. Socialista convicto, aliou a sede de aventuras à fome de justiça social, e a coragem individual à defesa da solidariedade entre os homens.
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A Mão de Midas«Em Jack London combinam-se e confrontam-se duas ideologias opostas: a doutrina darwinista da sobrevivência do mais forte na luta pela vida e o seu infinito amor pela humanidade. Jack London morreu com quarenta anos e explorou ao máximo a vida do corpo e do espírito. Nenhuma das duas o satisfez em pleno e procurou na morte o esplendor do nada.»Jorge Luis Borges -
O Apelo SelvagemBuck é um cão que se vê arrancado do conforto da quinta onde nasceu e lançado numa vida dura e perigosa. Nos rigores do Alasca, Buck tem de aprender a viver com quase nada e a adaptar-se à exigência e à crueldade dos seus sucessivos donos, até que conhece John Thornton, um ser humano que reconhece a sua inteligência e nobreza e de quem Buck se torna um amigo leal e devoto, salvando-lhe a vida por diversas vezes. Mas depois de ter sofrido tanto às mãos dos homens, o apelo da floresta parece-lhe cada vez mais irresistível…. -
Vagabundos Cruzando a NoiteLançar um osso a um cão não é caridade. Caridade é partilhar o osso com o cão quando se tem tanta fome como ele.Esgotado há vários anos e agora reimpresso pela Antígona, Vagabundos Cruzando a Noite, misto de reportagem testemunhal e ficção, é a descrição imorredoura dos hoboes, errantes sem eira nem beira que ainda hoje povoam a «maior democracia do mundo». Parte da paisagem social dos EUA desde a era industrial, estes párias percorrem a América do Norte, do Canadá à fronteira mexicana, em busca de meios de sobrevivência. A acção decorre entre 1892-94, período particularmente violento das lutas sociais nos Estados Unidos, mas, certamente por ter sido redigido doze anos mais tarde, sente-se na prosa de London o olhar maravilhado que projecta sobre aquele período da sua adolescência vagabunda. -
Cartas de Jack LondonJack London, apesar da sua curta vida, deixou milhares de cartas, tendo despendido longas horas em trabalho epistolar. Escritas entre 1897 e 1916 até um mês antes da sua morte, a correspondência de London desvenda o retrato de um homem confiante e sensível, com rasgos de grande coragem e generosidade, mas também ferozmente obstinado e capaz de uma franqueza brutal. Reflectindo as contrariedades de uma era dinâmica de milagres tecnológicos e profunda instabilidade cultural e espiritual, estas cartas levam-nos a uma viagem pela América do Big Business, dos novos meios de massas, revelando a imagem mítica que London cultivava de si mesmo, a sua capacidade de autopromoção e luta pela sobrevivência e o respeito que sempre demonstrou pelos valores da amizade. Implacável com os editores, tomando-os como pessoas sem escrúpulos e em quem não deposita confiança, mantém no entanto uma relação com George P. Brett, presidente da Macmillan Company durante quinze anos. As suas cartas de amor são das mais reveladoras. A correspondência com Anna Strunsky, o seu segundo grande amor, mostra um London apaixonado, tanto na vida como na escrita. Nunca deixava uma carta por responder... -
O Tacão de Ferro«Esmagaremos todos os revolucionários com o nosso tacão, e espezinhá-los-emos. Somos os senhores do mundo: o mundo é nosso e continuará a ser nosso. Quanto às hostes dos trabalhadores, vivem na lama desde o início da história. Continuarão na lama enquanto detivermos o poder. É essa a palavra. É a rainha das palavras: poder. Não Deus, nem dinheiro, mas poder.» «Uma notável profecia da ascensão do fascismo.» George Orwell EUA, início do século XX. Uma ditadura oligárquica - o Tacão de Ferro - ascende ao poder. Subjuga o país durante trezentos anos, esmagando dissidentes e fazendo dos tribunais, da imprensa e dos políticos os seus fantoches. Divide para reinar e controla toda a sociedade, condenando o povo à miséria.O Tacão de Ferro(1908), manuscrito da época, descoberto e anotado pelo historiador Anthony Meredith no século XXVII, é a crónica da sangrenta revolução das massas, do «povo do abismo», e da sua repressão implacável, escrita por Avis Everhard, mulher de um cabecilha da resistência. Clássico da revolta e da insurreição, este livro visionário é uma das principais distopias políticas do século XX, e a imagem da poderosa bota que se abate sobre a humanidade, para a esmagar, ficaria indelevelmente gravada em1984, de George Orwell. -
O Filho do LoboPrimeiro livro de Jack London, O Filho do Lobo (1900) é uma série de nove contos dos confins gelados do mundo - entre os quais «O Silêncio Branco», «Uma Odisseia do Norte» e o texto que dá nome a esta obra –, baseados, em grande parte, nas primeiras experiências do autor no Klondike. Por «filho do lobo» designaram os Índios o homem branco, aquele que acabaria por dominá-los, não pela força física, em nada superior à deles, mas graças a uma astúcia traiçoeira comparável à desse animal. Estas narrativas de viagens espelham nas suas páginas a vivência aventureira do autor, reflectindo também a sua personalidade romântica, enérgica e contraditória. Começava aqui para Jack London o caminho da fama e nascia o mito que sempre o acompanhou. -
O Povo do AbismoSe é isto que a civilização tem para oferecer ao homem, então mil vezes o estado selvagem, a nudez e os uivos, mil vezes viver no deserto e na brenha, no covil e na caverna, em vez de trucidado pela máquina e pelo Abismo! A 16 de Outubro de 1916 – um mês e seis dias antes da sua morte -, Jack London escrevia a um admirador curioso de conhecer os seus livros preferidos: «Creio ter posto o meu coração no Povo do Abismo mais do que em qualquer outro livro meu.» Publicado pela primeira vez em 1903, em Nova Iorque, O Povo do Abismo descreve com impiedosa sensibilidade as catacumbas urbanas de Londres no início do século XX - numa viagem fulgente ao reverso da civilização e do progresso, em que o au tor investe o seu próprio corpo deambulando disfarçado de vagabundo pelas zonas mais degradadas da cidade. As impressões que Jack London daí extrai, relatadas nesta obra incomparável, põem a nu os embustes da modernidade, que mais de cem anos depois continua a empurrar «inaptos e inúteis» para as profundezas e a legitimar a barbárie pelo voto democrático. -
The Call of the Wild & White FangThe Call of the Wild tells the story of Buck, a domestic dog who is kidnapped from his home in California and forced to pull sleds in the Arctic wasteland. White Fang, by contrast, is the tale of a crossbreed who is three-quarters wolf and a quarter dog, and who must endure considerable suffering in the wilderness before being tamed by an American and taken to live in California. Extraordinary both for the vividness of their descriptions and the success with which they imagine life from a non-human perspective, these two classics of children’s literature are two of the greatest and most popular animal stories ever written. This beautiful Macmillan Collector’s Library edition of The Call of the Wild & White Fang features an afterword by Sam Gilpin.Designed to appeal to the booklover, the Macmillan Collector's Library is a series of beautiful gift editions of much-loved classic titles. Macmillan Collector's Library are books to love and treasure. -
O Apelo SelvagemA OBRA-PRIMA DA LITERATURA JUVENIL.O Apelo Selvagem, considerado por muitos um dos melhores romances alguma vez escritos, é uma história emocionante de um cão heróico chamado Buck que, quando é arrastado para a vida brutal da corrida ao ouro no Alasca, vai ter que escolher viver no mundo do Homem ou abraçar o seu lado selvagem.Um clássico emocionante para todas as idades, memorável e recheado de aventura, O Apelo Selvagem é daqueles livros que, uma vez lidos, nunca mais se esquece.
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Sermão de Santo António aos PeixesO Sermão de Santo António aos Peixes, foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil. Constitui um documento surpreendente de imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira. Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão tem como objetivo louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade alguns vícios dos colonos. O Sermão de Santo António aos Peixes, faz parte das leituras do 11º ano. -
Mafalda - Feminino SingularA Mafalda, a irreverente menina que encantou gerações com a sua visão bem-humorada do mundo em que vivemos, é uma das mais ilustres feministas do nosso tempo. As tiras reunidas neste volume dão bem conta do caráter feminista desta criança que, aos seis anos, questiona o papel da mulher no mundo, e que não está disposta a tornar-se uma dona de casa de classe média dedicada às tarefas domésticas.Sessenta anos após a sua criação, e com a luta pelos direitos das mulheres mais do que nunca no centro das atenções, a leitura que a Mafalda faz do mundo mantém-se extremamente atual. As vinhetas do genial Quino assumem hoje uma força extraordinária e ajudam-nos a tomar consciência do caminho percorrido e a percorrer para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. -
Astérix 40 - O Lírio Branco«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023! -
Blake & Mortimer - A Arte da GuerraPhilip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema ""PAR HORUS DEM"", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão. -
MensagemPublicado apenas um ano antes da morte do autor, Mensagem é o mais célebre dos livros de Fernando Pessoa. A obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apologética e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se ""regenerar"", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O poema mais famoso do livro é Mar Português. Contém 44 poemas agrupados em 3 partes, representando as três etapas do Império Português: Nascimento, Realização e Morte, seguida de um renascimento. -
Farsa de Inês PereiraInês Pereira é uma jovem caprichosa, ambiciosa e emancipada, sabe ler e escrever, procura um marido que a faça feliz não ouvindo os concelhos que a mãe lhe dá, não quer ter uma vida submissa, acabando por se casar com o homem que quer, mas fica desencantada e desiludida, transformando-se na esposa infiel do segundo marido. A Farsa de Inês Pereira ilustra o ditado “antes quero burro que me leve que cavalo que me derrube”, de forma bastante caricata e viva. -
Quentin por Tarantino“Os filmes de Tarantino serão vistos sob uma nova luz após a leitura deste livro !”Este livro mergulha no cérebro de Quentin Tarantino que, com a sua produtora de filmes independentes durante a década de 1990, realizaram uma verdadeira revolução no cinema. Tendo ganho fama internacional logo com as suas duas primeiros longas-metragens, ""Reservoir Dogs"" (1992) e ""Pulp Fiction"" (1994), premiado com o Palma de Ouro em Cannes.Amazing Ameziane conta neste livro, e na primeira pessoa, a vida, os começos, filmes, influências e opiniões de um dos mais talentosos diretores e roteiristas contemporâneos. O estilo de Tarantino é inconfundível: diálogo elaborado, referências recorrentes à cultura pop,cenas altamente estéticas, mas extremamente violentas, inspiradas na exploração filmes de artes marciais ou westerns spaghetti...Este livro conta com os nove filmes já produzidos por Tarantino e numa altura em que se aguarda com expectativa se ele realmente irá produzir o seu décimo e ultimo filme. -
Patos: Dois Anos nas Areias PetrolíferasAntes de Kate Beaton, cartoonista de Hark! A Vagrant, existia Katie Beaton dos Beatons de Cabo Bretão, especificamente de Mabou, uma comunidade à beira-mar onde as lagostas são tão abundantes como as praias, os violinos e as canções folclóricas gaélicas. Com o objetivo de pagar os seus empréstimos estudantis, Katie viaja para o Oeste para aproveitar a corrida ao petróleo em Alberta — parte da longa tradição dos habitantes da Costa Leste que procuram um emprego lucrativo noutro lugar quando não o encontram na terra natal que amam. Katie depara-se com a dura realidade da vida nas areias petrolíferas, onde o trauma é ocorrência quotidiana, mas nunca é discutido. A habilidade natural de Kate Beaton para o desenho torna-se evidente ao retratar maquinaria colossal em cenários sublimes de Alberta, com vida selvagem, auroras e orestas boreais. A sua primeira narrativa gráfica longa, Patos: Dois Anos nas Areias Petrolíferas, é uma história desconhecida de um país que se orgulha do seu ethos igualitário e da sua beleza natural, enquanto simultaneamente explora tanto as riquezas da sua terra quanto a humanidade do seu povo.
