Quatro Cardeais Portugueses em Roma & Outras Histórias da minha Biblioteca
Com prefácio do Dr. Luís Neiva Santos.
ÍNDICE DA OBRA:
A MÃE DE EÇA DE QUEIRÓS
O NOSSO AVÔ VIRIATO
ANTÓNIO RODRIGUES SAMPAIO
QUATRO CARDEAIS PORTUGUESES EM ROMA
ESPOSENDE E A SEGUNDA INVASÃO FRANCESA
FREY SERAFIM DE FREITAS VERSUS HUGO GRÓCIO
OFIR
RIO CÁVADO
NO II CENTENÁRIO DA MORTE DE OS CUSTÓDIO GOMES DE VILLAS BOAS
SANTO IVO — PATRONO DOS ADVOGADOS
JORGE ÁLVARES — A CHINA E S. FRANCISCO XAVIER
1421 — O ANO EM QUE A CHINA DESCOBRIU O MUNDO
FOI NA CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS NEVES
| Editora | Modo de Ler |
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| Categorias | |
| Editora | Modo de Ler |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Francisco Marques |
O Dr. Francisco Marques é um bibliófilo muito distinto e escrupuloso. Interessa-se, especialmente, por livros sobre a história e a cultura portuguesas. Mas vai longe no tempo! Na sua coleção, estão numerosos incunábulos e muitas edições raras dos séculos XVI e XVII, sempre escolhidas com o maior critério e erudição. Sabe bem o que compra e persegue com pertinácia o que entende faltar-lhe para conferir maior representatividade ou coerência à coleção. Vai desencantar os livros onde o azar das circunstâncias os levaram, mas depois estuda-os, fazendo verbetes competentes para os caracterizar.
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Alguns Livros da Minha Biblioteca e Outras Histórias IIIA propósito dos volumes 1 e 2 desta obra singular na bibliografa portuguesa contemporânea escreveu o Prof. Engenheiro Luís Valente de Oliveira: O Dr. Francisco Marques é um biblióflo muito distinto e escrupuloso. Interessa-se, especialmente, por livros sobre a história e a cultura portuguesas. Mas vai longe no tempo! Na sua colecção, estão numerosos incunábulos e muitas edições raras dos séculos XVI e XVII, sempre escolhidas com o maior critério e erudição. Sabe bem o que compra e persegue com pertinácia o que entende faltar-lhe para conferir maior representatividade ou coerência à colecção. Vai desencantar os livros onde o azar das circunstâncias os levaram, mas depois estuda-os, fazendo verbetes competentes para os caracterizar. Já reuniu em dois volumes muitas dessas notas cuja leitura nos deixa pairar num misto de admiração e de reconhecimento. “Os Livros da Minha Biblioteca” representam um instrumento de cultura inestimável. Para nos animar, está prometido que eles terão sequência!... Nós fcamos à espera... ÍNDICE:PROÉMIOANTÓNIO DA GAMAÁLVARO VAZ ou VELASCOPEDRO BARBOSA (Aranha)FRANCISCO DE CALDAS PEREYRA & CASTROTOMÁS RODRIGUES DA VEIGABARTOLOMEU FILIPEMARTÍN DE AZPILCUETA NAVARROPEDRO NUNESNICOLAU COELHO AMARALORÔNCIO FINÉEGNATIO DANTIS. THOMAS MOREESTRABÃOCLÁUDIO P TOLEMEUSÃO PASCÁSIOLEÃO HEBREULOURENÇO VALLAÂNGELO POLICIANOGIOVANNI PICO DELLA MIRANDOLAJOHANN REUCHLINGIROLAMO SAVONAROLA DA FERRARAFREI HEITOR PINTO -
Alguns Livros da Minha Bliblioteca e Outras Histórias V«Os livros falam sempre de outros livros. E, contrariando certas lógicas, quanto mais antigos, mais preciosos. O volume que temos em mãos é disso prova eloquente. Deve entrar-se nele com demora e solenidade para se ouvir a voz desse espírito que não envelhece, trazido até nós por um bibliófilo singular: Francisco Marques. Diante de Alguns livros da minha biblioteca e outras histórias sinto-me comovido e mudo, como apenas diante de coisas belas e preciosas. Forma sensível do que é supra-sensível, o livro é criatura frágil, vulnerável. É, pois, de extraordinários sobreviventes que cuidam estes volumes. Não se trata de livros antigos - impressos até 1900, segundo catalogação de Francisco Marques - mas de livros muito antigos, antiquíssimos, impressos até 1500, nascidos in cuna, no remoto berço da imprensa, daí o chamar-se-lhes incunábulos. Não é exibicionismo de colecionador erudito, mas generosa partilha de uma viagem pela substância do tempo. Colecionar é do âmbito da arte, carece de conhecimento e critério, de tenacidade e paciência. Não se pense em paixão, paixão é fogo de fósforo; é de amor que se trata porque o amor é tenaz, é fogo de estrafogueiro capaz de aquecer o lento correr das longas noites de inverno. Francisco Marques fala a língua dos livros, conhece a direção dos ventos, os caminhos e os atalhos, os tempos de espera e o decisivo instante da decisão; sabe cavar o silêncio e ler sinais para explicar a luz. Conhece os segredos das escolhas e o dinamismo dos equívocos. Também por isso a sua linguagem é precisa e rigorosa, sem sombra de ambiguidades. Também por tudo isso, sem exageros de retórica ou palavra de circunstância, estamos diante de uma obra magnífica.» Prof. Doutor Henrique Manuel Pereira [Escola das Artes, UCP] Excerto da apresentação de Alguns Livros da Minha Biblioteca e Outras Histórias - IV -
Alguns Livros da Minha Biblioteca e Outras Histórias Vol. VIOlhando para o fundo da história, percebemos que Steiner tinha razão: "A escrita constitui um arquipélago na imensidade oceânica da oralidade humana." Sabemos pouco da génese e infância da escrita. São muitas as opacidades.Seja como seja, constatámos que a palavra oral se volatiza. Por meio de símbolos grácos, descobrimos a possibilidade de escrever palavras e dessa forma ampliámos até ao innito a nossa capacidade de comunicação. Ditas ou colocadas na ordem certa as palavras criam e mudam a realidade, que ferem, mas também curam, e assim experimentámos a força operativa das palavras, o seu singular poder de sedução e encantamento. Depois ou em simultâneo, percebemos que os textos dos livros rompem as fronteiras do tempo e do espaço, puxam o passado para o presente, dão vida ao que partiu, transcendem e sobrevivem aos seus autores, que também imortalizam personagens e as tornam contemporâneas dos vindouros. Os livros não apenas nos multiplicam a vida, fazem com que vivamos muitas vidas. De certo modo, todo o universo é um livro imenso. Não será casual o facto de o Livro da Vida se encontrar, segundo o Apocalipse, no centro do Paraíso identificado com a Árvore da Vida. Objeto singular, motivo de afeição e veneração, capaz de despertar laboriosas procuras, furiosas paixões e mesmo crimes, o livro é uma aventura coletiva: autores, paginadores, revisores, designers, ilustradores, impressores, encadernadores, editores, livreiros, químicos, arquivistas, alfarrabistas, etc. Em torno dele se convoca, portanto, um Universo imenso. Há quem os escreva, quem os produza, quem os traque, quem os leia e quem fale deles sem nunca os ter lido…Os livros falam sempre de outros livros. E, contrariando certas lógicas, quanto mais antigos, mais preciosos. O volume que temos em mãos é disso prova eloquente. Deve entrar-se nele com demora e solenidade para se ouvir a voz desse espírito que não envelhece, trazido até nós por um bibliófilo singular: Francisco Marques.Diante de Alguns livros da minha biblioteca e outras histórias sinto-me comovido e mudo, como apenas diante de coisas belas e preciosas. Forma sensível do que é supra-sensível, o livro é criatura frágil, vulnerável. É, pois, de extraordinários sobreviventes que cuidam estes volumes. Não se trata de livros antigos - impressos até 1900, segundo catalogação de Francisco Marques - mas de livros muito antigos, antiquíssimos, impressos até 1500, nascidos in cuna, no remoto berço da imprensa, daí o chamar-se-lhes incunábulos. Este 4.º volume gira em torno de vinte e dois mais um desses extraordinários sobreviventes - sendo os primeiros, "sem excepção, impressos no estrangeiro" e aquele outro "impresso em Lisboa, no ano 1500 do parto da Virgem, no mês de fevereiro, no dia 21". Também aqui, num vórtice de signos intertextuais, ecos, ressonâncias e vozes que se complementam, o autor continua a fazer-nos partícipes dum diálogo vivo. Aqui e ali, em relances fugidios, vislumbram-se ações e engenhos de detetive ou caçador. Não é exibicionismo de colecionador erudito, mas generosa partilha de uma viagem pela substância do tempo. Colecionar é do âmbito da arte, carece de conhecimento e critério, de tenacidade e paciência. Não se pense em paixão, paixão é fogo de fósforo; é de amor que se trata porque o amor é tenaz, é fogo de estrafogueiro capaz de aquecer o lento correr das longas noites de inverno. Francisco Marques fala a língua dos livros, conhece a direção dos ventos, os caminhos e os atalhos, os tempos de espera e o decisivo instante da decisão; sabe cavar o silêncio e ler sinais para explicar a luz. Conhece os segredos das escolhas e o dinamismo dos equívocos. Também por isso a sua linguagem é precisa e rigorosa, sem sombra de ambiguidades. Também por tudo isso, sem exageros de retórica ou palavra de circunstância, estamos diante de uma obra magnifica. Prof. Doutor Henrique Manuel Pereira [Escola das Artes, UCP] na apresentação de Alguns Livros da Minha Biblioteca e Outras Histórias - IV -
Fernão Magalhães - Cidadão do PortoSe puder, não deixe passar os olhos por esta obra. Talvez nunca tenha ouvido falar do mundo fascinante e insuspeitado que vai encontrar. E também de alguns dos maiores portugueses de sempre. Nestas páginas andarão, pode crer, a lição e o exemplo de Camilo e de Vasco Graça Moura no culto pela "velhice dadivosa e agradecida" dos livros antigos. Será uma das poucas, raríssimas vezes em que terá um motivo para dizer bem dum editor. -
Alguns Livros da minha Biblioteca - Vol. VIIIOlhando para o fundo da história, percebemos que Steiner tinha razão: "A escrita constitui um arquipélago na imensidade oceânica da oralidade humana." Sabemos pouco da génese e infância da escrita. São muitas as opacidades.Seja como seja, constatámos que a palavra oral se volatiza. Por meio de símbolos grácos, descobrimos a possibilidade de escrever palavras e dessa forma ampliámos até ao innito a nossa capacidade de comunicação. Ditas ou colocadas na ordem certa as palavras criam e mudam a realidade, que ferem, mas também curam, e assim experimentámos a força operativa das palavras, o seu singular poder de sedução e encantamento. Depois ou em simultâneo, percebemos que os textos dos livros rompem as fronteiras do tempo e do espaço, puxam o passado para o presente, dão vida ao que partiu, transcendem e sobrevivem aos seus autores, que também imortalizam personagens e as tornam contemporâneas dos vindouros. Os livros não apenas nos multiplicam a vida, fazem com que vivamos muitas vidas. De certo modo, todo o universo é um livro imenso. Não será casual o facto de o Livro da Vida se encontrar, segundo o Apocalipse, no centro do Paraíso identificado com a Árvore da Vida. Objeto singular, motivo de afeição e veneração, capaz de despertar laboriosas procuras, furiosas paixões e mesmo crimes, o livro é uma aventura coletiva: autores, paginadores, revisores, designers, ilustradores, impressores, encadernadores, editores, livreiros, químicos, arquivistas, alfarrabistas, etc. Em torno dele se convoca, portanto, um Universo imenso. Há quem os escreva, quem os produza, quem os traque, quem os leia e quem fale deles sem nunca os ter lido…Os livros falam sempre de outros livros. E, contrariando certas lógicas, quanto mais antigos, mais preciosos. O volume que temos em mãos é disso prova eloquente. Deve entrar-se nele com demora e solenidade para se ouvir a voz desse espírito que não envelhece, trazido até nós por um bibliófilo singular: Francisco Marques.Diante de Alguns livros da minha biblioteca e outras histórias sinto-me comovido e mudo, como apenas diante de coisas belas e preciosas. Forma sensível do que é supra-sensível, o livro é criatura frágil, vulnerável. É, pois, de extraordinários sobreviventes que cuidam estes volumes. Não se trata de livros antigos - impressos até 1900, segundo catalogação de Francisco Marques - mas de livros muito antigos, antiquíssimos, impressos até 1500, nascidos in cuna, no remoto berço da imprensa, daí o chamar-se-lhes incunábulos. Este 4.º volume gira em torno de vinte e dois mais um desses extraordinários sobreviventes - sendo os primeiros, "sem excepção, impressos no estrangeiro" e aquele outro "impresso em Lisboa, no ano 1500 do parto da Virgem, no mês de fevereiro, no dia 21". Também aqui, num vórtice de signos intertextuais, ecos, ressonâncias e vozes que se complementam, o autor continua a fazer-nos partícipes dum diálogo vivo. Aqui e ali, em relances fugidios, vislumbram-se ações e engenhos de detetive ou caçador. Não é exibicionismo de colecionador erudito, mas generosa partilha de uma viagem pela substância do tempo. Colecionar é do âmbito da arte, carece de conhecimento e critério, de tenacidade e paciência. Não se pense em paixão, paixão é fogo de fósforo; é de amor que se trata porque o amor é tenaz, é fogo de estrafogueiro capaz de aquecer o lento correr das longas noites de inverno. Francisco Marques fala a língua dos livros, conhece a direção dos ventos, os caminhos e os atalhos, os tempos de espera e o decisivo instante da decisão; sabe cavar o silêncio e ler sinais para explicar a luz. Conhece os segredos das escolhas e o dinamismo dos equívocos. Também por isso a sua linguagem é precisa e rigorosa, sem sombra de ambiguidades. Também por tudo isso, sem exageros de retórica ou palavra de circunstância, estamos diante de uma obra magfiníca. Prof. Doutor Henrique Manuel Pereira [Escola das Artes, UCP] na apresentação de Alguns Livros da Minha Biblioteca e Outras Histórias - IV
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Cartas a um Jovem AteuNo livro Cartas a um Jovem Ateu, Nuno Tovar de Lemos, sj estabelece um diálogo fascinante entre um jovem biólogo e ele próprio, explorando questões de fé e amor. Uma obra cativante, editada pela Frente e Verso, que nos leva a refletir sobre as complexidades da vida e da fé. Ateus ou não, todos temos perguntas sobre Deus, a Igreja, a vida: ser ateu ou agnóstico? Que fazer quando Deus nos desilude? Haverá algo depois da morte? Que se ganha em ter fé? Estas e muitas outras perguntas preenchem as páginas deste livro, dando vida e corpo às cartas que o compõem, num diálogo constante entre o autor e o seu correspondente imaginário. Mais do que simples respostas, estas cartas constituem uma profunda reflexão sobre a vida, o amor, as relações, Deus e cada um de nós. Com o bónus de se lerem como um romance, cheio de revelações sobre os protagonistas. Imperdível! -
Confissões«O êxito, o valor e a sedução das Confissões estão sobretudo no facto de nelas Santo Agostinho «confessar» com sinceridade, humanismo e flagrância os problemas da sua vida de homem religioso e atormentado, que são afinal os problemas de todos nós. As suas dúvidas, interrogações e respostas, sendo ecos da vida humana, refletem também ecos da nossa vida e por isso permanecem vivas e atuais.»Lúcio Craveiro da Silva, S.J.«Talvez que a mais profunda atualidade de Agostinho resida, justamente, no seu fantástico e sublime anacronismo. Queremos dizer, na sua incompatibilidade profunda – ao menos na aparência – com a pulsão cultural que domina hoje não apenas o Ocidente mas o mundo inteiro.»Eduardo Lourenço -
História das Religiões - Da Origem dos Deuses às Religiões do FuturoEste livro é uma viagem. E «viajar é estar vivo»...Por onde vamos viajar? Por uma geografia que se estende da Escandinávia até África e do Brasil até à China, com epicentro na região do Crescente Fértil. A cronologia principia no terceiro milénio a.C. É espantosa a influência que estas tradições religiosas tiveram na nossa cultura. Pense-se nas ideias de Juízo Final, de ressurreição e de Paraíso.Ou nos revivalismos a que algumas deram lugar, como no caso das mundividências celta e escandinava, com a sua celebração da Natureza, visível na obra de Tolkien. Quem não conhece O Senhor dos Anéis?Na primeira parte, são apresentados seis politeísmos antigos: as religiões étnicas (com exemplos de Moçambique e do Brasil); as religiões da Mesopotâmia (em especial, da Suméria); a fabulosa religião do Antigo Egito; os casos dos Celtas e dos Nórdicos; e as religiões da Grécia e da Roma antigas, sementes da ideia de Europa. Há ainda um capítulo sobre o Zoroastrismo - o monoteísmo dual que foi a religião oficial da Pérsia durante doze séculos.Na segunda parte, uma mão experiente propõe-nos uma antevisão dos modelos religiosos do futuro: o teocrático; o da religião oficial nacional; o secular radical; e o multirreligioso. A terceira parte é dedicada ao Taoismo, a joia espiritual da China Antiga. O Tao Te Ching de Laozi é, depois da Bíblia, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo. Um seu continuador, Zhuangzi, também maravilhou muitos pensadores ocidentais, de Heraclito a Heidegger.Vale a pena a experiência desta leitura. Como escreveu Tolkien, «nem todos os que vagueiam estão perdidos». Fizemos, por isso, uma obra rigorosa e muito didática. Embarque connosco, porque - dizia Eduardo Lourenço - «mais importante do que o destino é a viagem»! -
Se Deus é Bom, Porque Sofremos?Reflexões intensas e provocadoras sobre o sofrimento e a bondade de Deus: um e outra contradizem-se? Que se entende por bom quando se fala de Deus? Como sofremos e porquê? Perguntas difíceis para respostas exigentes, numa obra que não faz concessões à facilidade. Segundo o autor, "o sofrimento toca a todos", podendo "revoltar alguns e desanimar outros". No entanto, "há sempre um senso comum de que, no fundo, pode não ser assim tão mau. Antes, até nos pode fazer crescer; e vale a pena tentar ajudar outros: pelo menos para que não lhes aconteça coisa pior". Cada leitor é convidado pelo P. Vasco Pinto de Magalhães, a "parar, agradecer a realidade e tentar relê-la com olhos Bons", pondo "por escrito o caminho que fez e vai fazendo: as luzes e as sombras, os sucessos e as crises. Estas, quando partilhadas, podem ajudar muito o próprio e os outros. Não se trata de eliminar o sofrimento, mas de saber viver e crescer com ele. Trata-se de pôr a render, comunicando, a maior riqueza que temos: a nossa realidade, (onde anda Deus!), sem esconder fragilidades". -
Papa Francisco JMJ Lisboa 2023 - Discursos e HomiliasNum mundo abalado por incertezas, escândalos e divisões, surge um convite à unidade, à compreensão mútua e à ação concreta. Independentemente das diferenças que nos separam, somos todos parte de uma única família humana, que partilha sonhos, aspirações e o desejo de um mundo melhor. Francisco apresentou um conjunto de propostas sobre temas que tocam as vidas dos jovens: fé, justiça social, cuidado com o meio ambiente, diálogo inter-religioso e a importância da solidariedade global. Cada página é um testemunho da capacidade de liderança espiritual do Papa, que transcende fronteiras e conecta gerações, inspirando-nos a olhar além das adversidades e a construir um mundo de amor, de compaixão, de tolerância. Uma mensagem de esperança para «todos, todos, todos»! -
Vem para Fora! - A Promessa do Maior Milagre de JesusNeste novo e fascinante livro, o padre James Martin, SJ, explora a história do maior milagre de Jesus – a ressurreição de Lázaro dos mortos. Ele faz uma fusão entre a exegese bíblica com reflexões diferenciadas sobre a história de Lázaro, representada na cultura mais ampla da arte, da literatura, do cinema. Sempre focado sobre o que Jesus quer dizer quando chama cada um de nós a «LEVANTAR-SE». De forma meditativa e cuidadosa, o autor conduz-nos, versículo a versículo, oferecendo reflexões profundas sobre as lições de Jesus sobre amor, família, amizade, tristeza, frustração, medo, raiva, liberdade e alegria. Assim, James Martin ajuda-nos a abandonarmos as crenças limitantes que nos impedem de experienciar a presença de Deus em nossas vidas. Precisamos apenas de nos abrir à história transformadora de Lázaro e confiar que Deus pode usá-la para nos libertar, e darmos início, como Lázaro, a uma nova vida. -
100 Minutos com o AlcorãoO Corão é tão precioso para os Muçulmanos, que muitos conseguem recitá-lo de cor do início ao fim. No entanto, para aqueles que estão fora do Islão, é um livro fechado. Baseado num modelo introduzido por Shah Wali Allah em meados do século XVIII, o presente livro tem por objectivo tornar a profunda orientação do Corão acessível a todos. Ficará certamente surpreendido por ler sobre inúmeras personagens históricas, que poderá também encontrar nos livros Cristãos e Judeus. Para os Muçulmanos, este pequeno livro poderá revelar novos aspectos sobre o Corão. Fácil de ler, torná-lo-á acessível mesmo para os não-Muçulmanos. -
Construindo uma Ponte - Como a Igreja Católica e a Comunidade LGBT podem Estabelecer uma Relação de Respeito, Compaixão e SensibilidadeEste livro constitui um modesto convite para que a Igreja Católica crie uma maior proximidade pastoral relativamente à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros). Mais especificamente ainda, trata da aproximação entre a Igreja e os católicos LGBT ao mesmo tempo que analisa igualmente de que modo a comunidade LGBT poderá empreender um diálogo mais frutífero com a Igreja institucional. Trata-se de uma «ponte» de dois sentidos, embora o ónus do lançamento da primeira pedra para a construção dessa ponte recaia sobre a Igreja. O papa Francisco assumiu, de múltiplas maneiras, a liderança na construção de pontes: para começar, tornando-se o primeiro Papa a usar a palavra «gay» em público e, a propósito deles, aproveitando para perguntar, porventura na sua declaração mais famosa: «Quem sou eu para julgar?»