Racionalidade
No século XXI a humanidade está a atingir novos níveis de conhecimento científico - e, ao mesmo tempo, parece que estamos a perder a cabeça.
Como pode a espécie que descobriu a vacina para a covid-19 em menos de um ano ser a mesma que produz tantas fake news, curas de charlatães e teorias da conspiração?
Em Racionalidade, Pinker rejeita o cliché cínico de que os humanos são simplesmente uma espécie irracional - homens das cavernas fora do seu tempo, amaldiçoados por preconceitos, falácias e ilusões. Se pensarmos bem, descobrimos as leis da Natureza, prolongámos e enriquecemos as nossas vidas, além de termos construído o próprio modelo de racionalidade. Pinker parte do princípio de que nós, humanos, pensamos de acordo com o contexto pouco tecnológico em que passamos grande parte das nossas vidas, mas não tiramos vantagem das poderosíssimas ferramentas da razão que construímos durante milénios: lógica, pensamento crítico, probabilidades, correlação, causalidade e tomada de decisões em cenários de incerteza. Estas ferramentas não fazem parte da nossa educação e nunca foram apresentadas, de forma tão clara quanto articulada, num único livro - até agora. A racionalidade conta. Leva a melhores escolhas nas nossas vidas e na esfera pública, e é o motor da justiça social e do progresso moral. Pleno de humor, Racionalidade é um livro que esclarece, inspira e empodera.
| Editora | Presença |
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| Editora | Presença |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Steven Pinker |
Steven Pinker nasceu em Montreal, Canadá, em 1954. É um intelectual, psicólogo experimental, cientista cognitivo e autor de vários livros premiados e traduzidos para diversas línguas. É internacionalmente conhecido pela sua defesa - vigorosa e de grande alcance - da psicologia evolucionista e da teoria computacional da mente. É professor de Psicologia na Universidade de Harvard, onde desenvolve projetos de pesquisa na área da cognição, linguagem e relações sociais. É membro da National Academy of Sciences e já foi distinguido com inúmeros prémios pelo seu trabalho, quer como professor quer como investigador. Faz parte das listas de pensadores mais influentes da Time, Foreign Policy e outras revistas especializadas e de opinião.
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O Iluminismo Agora: em defesa da razão, ciência, humanismo e progressoNesta obra, Steven Pinker apresenta-nos uma vasta panorâmica dos progressos da Humanidade: hoje vivemos mais anos, com recurso a melhores meios de saúde, somos mais livres e felizes. E embora os problemas com que nos confrontamos sejam tremendos, é possível encontrar soluções no ideal do Iluminismo: o uso da razão e da ciência.Estará o mundo a desmoronar-se? Estará obsoleto o ideal do progresso?Numa original avaliação da condição humana no terceiro milénio, o autor estimula-nos a enjeitar as notícias alarmistas e as profecias da desgraça que influenciam a nossa visão do mundo. Pinker demonstra-nos que a vida, a saúde, a prosperidade, a segurança, a paz, o conhecimento e a felicidade estão em ascensão, não só no Ocidente mas também à escala global. Este progresso não é o resultado de uma força cósmica. É uma herança do Iluminismo: a convicção de que a razão e a ciência impulsionam o florescimento humano. Longe de ser uma esperança vã, sabemo-lo agora, o Iluminismo funcionou realmente.E agora, mais do que nunca, é necessário que o defendamos com vigor.Com grande profundidade intelectual e uma escrita excecional, esta obra defende a razão, a ciência e o humanismo - os ideais de que precisamos para enfrentar os problemas dos nossos dias e dar continuidade ao progresso.«O meu livro favorito de sempre.»Bill Gates -
Os Anjos Bons da Nossa NaturezaAs notícias incessantes sobre guerra, crime e terrorismo criam a ideia de um mundo cada vez mais ensanguentado. Mas neste importante livro Steven Pinker mostra-nos que a violência, pelo contrário, tem decrescido nos últimos períodos da história. Mas como aconteceu isso?Pinker examina os demónios interiores que nos conduzem à violência, e os anjos que dela nos afastam, mostrando-nos como certas alterações nas nossas ideias e acções permitiram aos anjos do bem triunfar. Ao mesmo tempo, o autor quebra vários mitos sobre violência, apresentando uma nova defesa do modernismo e do Iluminismo. Este livro dá seguimento à exploração de Pinker sobre a natureza humana, misturando psicologia com história e criando um retrato fascinante do nosso gradual domínio sobre a violência. -
Enlightenment Now'My new favourite book of all time' Bill Gates TOP TEN SUNDAY TIMES BESTSELLER Is modernity really failing? Or have we failed to appreciate progress and the ideals that make it possible? If you follow the headlines, the world in the 21st century appears to be sinking into chaos, hatred, and irrationality. Yet Steven Pinker shows that this is an illusion - a symptom of historical amnesia and statistical fallacies. If you follow the trendlines rather than the headlines, you discover that our lives have become longer, healthier, safer, happier, more peaceful, more stimulating and more prosperous - not just in the West, but worldwide. Such progress is no accident: it's the gift of a coherent and inspiring value system that many of us embrace without even realizing it. These are the values of the Enlightenment: of reason, science, humanism and progress. The challenges we face today are formidable, including inequality, climate change, Artificial Intelligence and nuclear weapons. But the way to deal with them is not to sink into despair or try to lurch back to a mythical idyllic past; it's to treat them as problems we can solve, as we have solved other problems in the past. In making the case for an Enlightenment newly recharged for the 21st century, Pinker shows how we can use our faculties of reason and sympathy to solve the problems that inevitably come with being products of evolution in an indifferent universe. We will never have a perfect world, but - defying the chorus of fatalism and reaction - we can continue to make it a better one.
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»