The Fastidious Assassins
A daring critique of communism and how it had gone wrong behind the Iron Curtain, Camus’ essay examines the revolutions in France and Russia, and argues that since they were both guilty of producing tyranny and corruption, hope for the future lies only in revolt without revolution.
Throughout history, some books have changed the world. They have transformed the way we see ourselves – and each other. They have inspired debate, dissent, war and revolution. They have enlightened, outraged, provoked and comforted. They have enriched lives – and destroyed them. Now Penguin brings you the works of the great thinkers, pioneers, radicals and visionaries whose ideas shook civilization and helped make us who we are.
| Editora | Penguin |
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| Editora | Penguin |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Albert Camus |
Albert Camus nasceu em Mondovi, na Argélia, a 7 de novembro de 1913. Licenciado em Filosofia, participou na Resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial e foi então um dos fundadores do jornal de esquerda Combat. Em 1957 foi consagrado com o Prémio Nobel da Literatura pelo conjunto de uma obra que o afirmou como um dos grandes pensadores do século XX. Dos seus títulos ensaísticos destacam-se O Mito de Sísifo (1942) e O Homem Revoltado (1951); na ficção, são incontornáveis O Estrangeiro (1942), A Peste (1947) e A Queda (1956). A 4 de janeiro de 1960, Camus morreu num acidente de viação perto de Sens. Na sua mala levava inacabado o manuscrito de O Primeiro Homem, texto autobiográfico que viria a ser publicado em 1994.
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O EstrangeiroMeursault recebe um telegrama: a mãe morreu. De regresso a casa após o funeral, enceta amizade com um vizinho de práticas duvidosas, reencontra uma antiga colega de trabalho com quem se envolve, vai à praia até que ocorre um homicídio. Romance estranho, desconcertante sob uma aparente singeleza estilística, em O Estrangeiro joga-se o destino de um homem perante o absurdo e questiona-se o sentido da existência. Publicado originalmente em 1942, este primeiro romance de Albert Camus foi traduzido em mais de quarenta línguas e adaptado para o cinema por Luchino Visconti em 1967, sendo indubitavelmente uma das obras-primas da literatura francesa do século xx. Esta edição, revista de acordo com o texto fixado peplo autor, conta com prefácio de António Mega Ferreira. -
A QuedaNum bar de marinheiros em Amsterdão, um homem que se apresenta como juiz-penitente enceta conversa com um desconhecido. Entre copos de genebra e deambulações pelas ruas daquela cidade de canais concêntricos, a fazer lembrar os círculos do inferno, recorda a sua vida passada como respeitável advogado parisiense, insuperável na defesa de causas nobres e nas conquistas amorosas. Mas à medida que a confissão se desenrola as ambiguidades acumulam-se, os motivos ocultos revelam-se, os triunfos desabam. Narrativa mordaz, de uma ironia brilhante, A Queda descreve uma viagem de decadência até às mais obscuras infâmias do homem moderno. Publicado pela primeira vez em 1956, foi o último livro de ficção lançado em vida por Albert Camus. -
A PesteNa manhã de um dia 16 de abril dos anos de 1940, o doutor Bernard Rieux sai do seu consultório e tropeça num rato morto. Este é o primeiro sinal de uma epidemia de peste que em breve toma conta de toda a cidade de Orão, na Argélia. Sujeita a quarentena, esta tornase um território irrespirável e os seus habitantes são conduzidos até estados de sofrimento, de loucura, mas também de compaixão de proporções desmedidas. Uma história arrebatadora sobre o horror, a sobrevivência e a resiliência do ser humano, A Peste é uma parábola de ressonância intemporal, um romance magistralmente construído, que, publicado originalmente em 1947, consagrou em definitivo Albert Camus como um dos autores fundamentais da literatura moderna. -
O Mito de SísifoUm homem carrega uma pedra enorme até ao cimo de uma montanha, com grande esforço e sofrimento físico. Aí chegado, deixa que a pedra se solte das mãos e role pela encosta abaixo. E novamente todo o processo se inicia, repetindo-se por toda a eternidade. Não há castigo mais terrível do que o trabalho inútil e sem esperança, terão pensado os deuses que assim condenaram Sísifo.Publicado pela primeira vez em 1942, O Mito de Sísifo é considerado um dos mais influentes ensaios do século xx, uma exposição pungente do pensamento existencialista, peça central na filosofia do absurdo de Albert Camus. A tradução é de Urbano Tavares Rodrigues. -
O Primeiro HomemO manuscrito por terminar de O Primeiro Homem foi descoberto nos destroços do acidente de automóvel que vitimou Albert Camus, em 1960. Embora tenha permanecido inédito durante mais de trinta anos, tornou-se um bestseller imediato quando finalmente foi publicado em 1994. O «primeiro homem» é Jacques Cormery, um rapaz que vive uma vida sem igual. O escritor francês, Nobel da Literatura em 1957, convoca o panorama, os sons e as texturas de uma infância circunscrita pela pobreza e pela morte de um pai, mas redimida pela beleza austera de Argel, pelo amor que Jacques tem à mãe e à avó, e por um professor que transformará a sua visão do mundo. O mais autobiográfico de todos os romances de Camus – que lhe chamou o seu Guerra e Paz e é ele próprio Jacques Cormery – oferece ao leitor um olhar singular sobre a vida do autor e sobre os temas poderosos transversais a toda a sua escrita: a consumação brilhante da vida e obra de um dos maiores romancistas do século XX. -
A Morte FelizEscrito quando o autor tinha vinte e poucos anos, mas apenas revelado após a sua morte, em 1971, o texto de A Morte Feliz é, em certa medida, a base a partir da qual se construiu a obra maior de Albert Camus, O Estrangeiro. Esta é a história de Patrice Mersault, um operário franco-argelino, cujos passos acompanhamos até à casa da sua vítima e daí, em fuga, pelo exílio que impôs a si mesmo. O mar, o sol, as mulheres, a busca pela felicidade e a aceitação da morte constituem linhas-mestras neste texto que é um estudo sobre a luta do ser contra os grilhões da sua existência, mas também uma espantosa janela sobre a imaginação de um jovem autor, que se viria a revelar um dos maiores da literatura mundial do século XX. -
O Exílio e o ReinoO Exílio e o Reino é um conjunto de seis histórias de Albert Camus que decorrem em cenários tão distintos quanto a Europa, o Brasil e África. Um só tema, no entanto, as percorre a todas: o exílio, aqui abordado desde o monólogo interior até à descrição realista. «O Reino, por sua vez, que também é referido no título», explica Camus, «coincide com uma certa vida livre e despojada que teremos de reencontrar, para podermos enfim renascer. O Exílio, de certo modo, mostra-nos as vias de acesso a essa outra vida, desde que saibamos nele recusar ao mesmo tempo a servidão e a posse.» Publicado originalmente em 1957, poucos meses antes de Camus receber o Prémio Nobel da Literatura, este volume foi a última obra literária lançada em vida pelo autor. -
O Homem RevoltadoEscrito por um dos mais influentes pensadores do século xx, O Homem Revoltado é um ensaio em torno de dois conceitos-chave na obra de Albert Camus: o absurdo e a revolta. O impulso para a revolução é, para Camus, uma das dimensões essenciais do ser humano, expressa não só a nível individual, na constante luta do homem com a sua existência, mas também coletivo, nas sucessivas rebeliões populares contra a ordem instituída. Contudo, e pondo-se do lado da liberdade humana e da defesa da dignidade, o autor faz um apelo à reflexão – sobre as consequências da revolta, sobre os riscos da tirania, sobre as lições que se impõem no pós-Segunda Guerra Mundial. Eloquente, apaixonado, polémico, este texto abalou o panorama cultural francês assim que foi revelado em 1951 e, duramente criticado por Jean-Paul Sartre, acabaria com a amizade entre os dois autores. -
The OutsiderAlbert Camus' portrayal of a man confronting the absurdity of human life became a classic. Yet it is also a book filled with quiet joy in the physical world, and this new translation sensitively renders the subtleties and dreamlike atmosphere of The Outsider.'My mother died today. Or maybe yesterday, I don't know.'In The Outsider (1942), his classic existentialist novel, Camus explores the alienation of an individual who refuses to conform to social norms. Meursault, his anti-hero, will not lie. When his mother dies, he refuses to show his emotions simply to satisfy the expectations of others. And when he commits a random act of violence on a sun-drenched beach near Algiers, his lack of remorse compounds his guilt in the eyes of society and the law. Yet he is as much a victim as a criminal.Albert Camus' portrayal of a man confronting the absurd, and revolting against the injustice of society, depicts the paradox of man's joy in life when faced with the 'tender indifference' of the world.Sandra Smith's translation, based on close listening to a recording of Camus reading his work aloud on French radio in 1954, sensitively renders the subtleties and dream-like atmosphere of L'Étranger.Albert Camus (1913-1960), French novelist, essayist and playwright, is one of the most influential thinkers of the 20th century. His most famous works include The Myth of Sisyphus (1942), The Plague (1947), The Just (1949), The Rebel (1951) and The Fall (1956). He was awarded the Nobel Prize for Literature in 1957, and his last novel, The First Man, unfinished at the time of his death, appeared in print for the first time in 1994, and was published in English soon after by Hamish Hamilton.Sandra Smith was born and raised in New York City and is a Fellow of Robinson College, University of Cambridge, where she teaches French Literature and Language. She has won the French American Foundation Florence Gould Foundation Translation Prize, as well as the PEN Book-of-the-Month Club Translation Prize. -
Myth Of SisyphusThroughout history, some books have changed the world. They have transformed the way we see ourselves - and each other. They have inspired debate, dissent, war and revolution. They have enlightened, outraged, provoked and comforted. They have enriched lives - and destroyed them. Now Penguin brings you the works of the great thinkers, pioneers, radicals and visionaries whose ideas shook civilization and helped make us who we are. Inspired by the myth of a man condemned to ceaselessly push a rock up a mountain and watch it roll back to the valley below, The Myth of Sisyphus transformed twentieth-century philosophy with its impassioned argument for the value of life in a world without religious meaning.
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»