Uma Segunda Opinião
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Prefácio de Jorge Sampaio Neste seu novo livro, Francisco Seixas da Costa «coloca agora à consideração do leitor um conjunto de reflexões que a sua vida itinerante de diplomata alimentou e que a sua viva inteligência, espírito crítico e analítico permitiram decantar, oferecendo-nos uma espécie de breviário sobre as principais questões e desafios que se colocam actualmente ao Mundo e a Portugal.»
| Editora | Dom Quixote |
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| Categorias | |
| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Francisco Seixas da Costa |
Francisco Seixas da Costa
Francisco Seixas da Costa nasceu em 1948, em Vila Real. É licenciado em Ciências Sociais e Políticas. Depois de experiências profissionais na publicidade e na banca, ingressou, em 1975, na carreira diplomática. Foi embaixador na ONU, OSCE, Brasil, França e UNESCO. Foi Secretário de Estado dos Assuntos Europeus, em dois governos. Após se ter aposentado do serviço público, foi diretor-executivo do Centro Norte-Sul do Conselho da Europa, docente universitário convidado, consultor e gestor no setor privado, colunista e comentador de temas diplomáticos na comunicação social. Tem livros publicados sobre questões europeias e internacionais, nomeadamente na Dom Quixote. Desde 2009, alimenta o blogue Duas ou Três Coisas.
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ApontamentosOs textos selecciona este volume, muitos dos quais até agora divulgados em suportes que não estavam facilmente acessíveis em Portugal, situam-se num terreno discursivo que combina a pura mensagem diplomática, a incursão nos terrenos da divulgação de matriz académica e alguma reflexão de natureza histórico-cultural.No seu conjunto, eles traduzem o saldo de experiência de um profissional da diplomacia com uma prática bilateral e multilateral muito diversa, a que se somou um tempo de exercício de funções políticas na área externa.A temática europeia acaba por ter, nestes textos, uma presença dominante, porquanto o autor reconhece que, embora em termos nem sempre unívocos, ela marca fortemente a sua perspectiva sobre o quadro geral das relações internacionais do nosso país. Contudo, essa mesma temática terá sido também o estímulo à emergência, em alguns dos textos, de algum questionamento sobre o papel de Portugal no mundo contemporâneo, bem como a reflexão sobre a experiência da acção dos seus agentes diplomáticos.Em alguns dos textos é patente o esforço de trabalho no campo da moderna diplomacia pública, a qual estimula a divulgação das orientações de política externa, tornando acessível a públicos-alvo muito variados a racionalidade das escolhas feitas, contextualizando-as nos respectivos quadros estratégicos nacionais. Esse trabalho pode ser feito pelo recurso a diversas tipologias de mensagens, como no presente volume se procura demonstrar. A publicação deste conjunto de textos assume-se como significando o interesse em provocar algum debate de ideias, em especial junto das novas gerações, a quem pertence o futuro do serviço diplomático português. Na perspectiva do autor, é importante que aos diplomatas mais jovens seja transmitida a experiência de quantos titulam responsabilidades de condução da prática diplomática, com o objectivo de os aculturar na defesa do conjunto de interesses que, como servidores públicos, têm obrigação de salvaguardar, sob as orientações de política externa decididas por quem tem a legitimidade democrática para as definir. -
Antes Que Me Esqueça - A Diplomacia e a Vida«Sem querer estar a repetir a fórmula que Magritte usou para a imagem do cachimbo, começo por deixar claro que as recordações que junto neste volume, embora podendo à primeira vista parecê-lo, não representam as memórias das quase quatro décadas que passei na diplomacia e, conjunturalmente, na atividade política. Não excluo que, um dia, possa ir por esse caminho, mas não é o caso deste livro. Aqui apenas se acolhem textos que fui inserindo, entre 2009 e 2022, no meu blogue Duas ou Três Coisas, nos quais registei factos, episódios e retratos retirados daquelas minhas experiências, que entendi poderem oferecer algum interesse de leitura. São o produto de uma escrita solta, ao ritmo rápido da tecla, ao jeito da linguagem despretensiosa que é corrente nas plataformas de comunicação imediata.» Francisco Seixas da Costa
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NovidadeA Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
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NovidadeO Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
NovidadeO Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
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