Vamos
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Inspirada em personalidades de referência da cultura africana, como Martin Luther King ou Nelson Mandela, a Academia Ubuntu é uma iniciativa de formação para a liderança, dirigida a jovens descendentes de imigrantes africanos entre os 14 e os 30 anos. A convite do Programa Gulbenkian de Desenvolvimento Humano, o escritor Jacinto Lucas Pires foi conhecer os participantes da Academia, com os quais acabou por estabelecer a relação que deu origem a um retrato íntimo e revelador dos seus percursos de vida no livro Vamos.
| Editora | Fundação Calouste Gulbenkian |
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| Categorias | |
| Editora | Fundação Calouste Gulbenkian |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jacinto Lucas Pires |
Jacinto Lucas Pires
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A Gargalhada de Augusto ReisDois tempos. Duas realidades. Duas vidas distintas. De um lado, o poeta Augusto Reis, administrador de um banco e reputado académico com ligações indistintas ao regime de Salazar, que vê a sua vida ruir com o 25 de Abril. Do outro, Djalma dos Santos, um jovem de um bairro da Amadora, que em pequeno encontrou um poema de Augusto Reis e o guardou como tesouro, como mantra. A unir os dois tempos, Sofia Bessa, realizadora cujo último filme foi arrasado pela crítica e que, a medo, aceita o desafio para um novo documentário. A unir os dois homens, a poesia. Alternando passado e presente, A Gargalhada de Augusto Reis é, em última instância, um romance sobre o mistério mais simples e o mais fugaz: a alegria. -
O Verdadeiro AtorJacinto Lucas Pires, escritor, dramaturgo e cineasta lança na Cotovia o seu terceiro romance: Não há nem um gesto, a mínima sugestão de violência. Só o peso da multidão portuguesa, de braços para baixo, corajosos ombros contra as portadas institucionais. Nem uma palavra mais dura sequer, apenas uns milhares, um milhão, de almas usando o peso da maneira mais sóbria. Ombros, testas, coxas, imaginem. Começa.» -
Grosso ModoGrosso Modo é uma recolha de 9 contos, alguns dos quais inéditos, de Jacinto Lucas Pires. Apresentando uma forte dimensão política e social e um compromisso com o presente, estas narrativas contam momentos de desespero e epifania, através de uma escrita ágil, segura e surpreendente. -
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Igual ao Mundo: cinco peças de teatroCinco peças, diferentes como os dedos de uma mão. Em Igual ao Mundo, um Autor parecido com um homem comum enfrenta uma Senhora parecida com um motor de busca. Já o protagonista de Adal-berto Silva Silva é nem mais nem menos do que o pivô de um telejornal da alma. Email (desta mãe que tanto te ama) é o que o título indica e é capaz de ser a primeira monóloga da dramaturgia europeia. Por falar em Europa, Interpretação conta a história de um intérprete da UE em busca do seu EU. Por fim, Grande Cena mostra quatro atores fora de cena, num lugar quase, quase, quase igual ao mundo. -
Oração a Que Faltam JoelhosÓrfã de mãe, desde cedo Kate Souza aprendeu a conviver com os silêncios do pai António e o espaço que estes ocupavam na ampla casa familiar, de madeira, com cerca e relvado à frente, igual a tantas outras, nessa terra das oportunidades para onde há muito os pais haviam emigrado. No entanto, quando António morre afogado no rio Lima, durante as primeiras férias de Kate em Portugal, ela sente-se perdida, culpada e com uma história nas mãos. Uma história que é a sua vida. Talvez seja isso que – num mundo duro e doente, com cada vez menos capacidade de imaginação – faz dela escritora. Identidade e culpa, amizade e amor, jornalismo e literatura, totalitarismo e loucura, terrorismo e religião cruzam-se na história desta mulher, num tempo e num mundo onde, à falta de outro milagre, as velhas linguagens parecem querer renascer. -
Doutor DoenteCaros concidadãos, deixo-vos estas palavras para que saibam que a vida nem sempre foi assim. Perdoem-me a linguagem utilizada, mas não há outra maneira de vos contar. Agora tudo “é”, bem sei. Mas nem sempre “foi” assim. Dantes, algumas coisas eram, outras tinham sido, outras haveriam de ser. Uso a linguagem antiga, com diferentes formas verbais, porque é desse viver antigo que vos quero falar e só assim posso, com sorte, aproximar-me dele. Não sei se ainda há alguém capaz de traduzir essa complexa linguagem para a atual língua-numérica de é-1, é-2, é-3. Espero que sim; imagino que ainda se possa desencantar um velho dicionário nalgum super-servidor enterrado no deserto. O mundo começou com um “era uma vez”; agora, “é o que é”. -
Ser Ator em PortugalQuando se diz «ator», há quem oiça «astronauta». É o tipo de vocação que os adultos podem desmanchar com um sorriso condescendente. E, na verdade, para estes profissionais não existe um sistema claro de regras laborais e de segurança social, estabilidade, horizonte mínimo. Mas ser ator é, sobretudo, buscar coerência, autenticidade, aceitar a sala de ensaios como um campo de batalha onde tudo pode acontecer, subir ao palco, colocar-se sob os holofotes, para «estar com» e fazer acontecer um mistério de cada vez único e irrepetível. Este é um livro escrito por um dramaturgo para dar a ver os «bastidores» da vida dos atores em Portugal. Foi composto a partir dos depoimentos de vários profissionais, que surgem como personagens sem nome, para representarem em conjunto um certo «ator desconhecido». -
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NovidadeA DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
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NovidadeSavimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
NovidadeNa Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
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Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.
