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Sinopse

Um jovem biógrafo inglês trabalha num livro sobre o falecido escritor John Coetzee. O seu projecto é concentrar-se nos anos entre 1972 e 1977, época em que Coetzee, então na casa dos 30, compartilhava com o pai viúvo uma degradada casa rural nos arredores da Cidade do Cabo. Trata-se, segundo o biógrafo depreende, do período em que aquele estava "a apalpar terreno como escritor".

Sem nunca ter conhecido pessoalmente Coetzee, abalança-se a uma série de entrevistas a pessoas que foram importantes para ele: uma mulher casada com quem teve um caso, a sua prima preferida, Margot, uma bailarina brasileira cuja filha teve aulas de Inglês com ele, e velhos amigos e colegas. A partir dos seus testemunhos surge um retrato do jovem Coetzee como um indivíduo desajeitado e livresco, dotado de pouco talento para se abrir com os outros. No seio da família é visto como um forasteiro, alguém que tentou fugir da tribo e que agora voltou, mais contido. Na África do Sul da época, a sua obstinação em fazer trabalhos braçais, o cabelo e a barba crescidos e os boatos segundo os quais escreve poesia, não suscitam outra coisa que não a desconfiança.

Ora comovente, ora francamente divertido, Verão mostra-nos um grande escritor em pleno aquecimento para o seu trabalho. Verão completa a trilogia de memórias ficcionadas que se iniciou com Boyhood e Youth.

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Autor

John Maxwell Coetzee

John Maxwell Coetzee nasceu na cidade do Cabo em 1940. Coetzee estudou na sua cidade natal até completar dois bacharelatos, em língua inglesa e em matemática. Os primeiros anos da década de 60 foram passados em Inglaterra como programador de computadores. Foi Professor Universitário de Inglês na Universidade do Texas, onde completou o seu doutoramento em Linguística das Línguas Germânicas com uma tese sobre os primeiros trabalhos de Samuel Beckett, na Universidade de Nova Iorque e na Universidade do Cabo. Em 2002 passou a ensinar na Universidade de Adelaide na Austrália. A sua carreira literária começou com a edição de “Dusklands” em 1969. Recebeu o Nobel de Literatura de 2003, sendo o quarto escritor africano a receber esta honra e o segundo do seu país (depois de Nadine Gordimer, em 1991). Coetzee recebeu vários prémios antes do Nobel e foi o primeiro a receber o Booker Prize por duas vezes: primeiro com “A Vida e o Tempo de Michael K” (1983) e depois com “Desgraça” (1999).

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