A Direita e as Direitas
Como surgiu e como evoluiu a direita europeia: das origens à atualidade.
De que falamos quando falamos de Direita e Esquerda? O que é que as distingue? Que direitas são estas que estão agora a reaparecer na Europa e nos Estados Unidos? E por que é que em Portugal não há direita partidária?
Nesta edição revista e aumentada, Jaime Nogueira Pinto traça o percurso das diversas famílias da Direita ao longo dos últimos 250 anos.
«Como Jaime Nogueira Pinto não ignora, o problema de responder à pergunta “O que é a direita?” está na impossibilidade de atribuir às direitas características comuns e absolutamente distintas das esquerdas […] fora da história.»
Vasco Pulido Valente, O Independente, «Revista Vida», Abril de 1997
«As razões que impediram a direita, em Portugal, de se constituir “como força política autónoma” depois de 1976, momento a partir do qual poderia tê-lo feito.»
Victor da Cunha Rego, Semanário, Abril de 1996
| Editora | Bertrand |
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| Categorias | |
| Editora | Bertrand |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jaime Nogueira Pinto |
Jaime Nogueira Pinto é licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa e doutorado em Ciências Sociais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica, onde leciona cadeiras nas áreas das Ciências Políticas e das Relações Internacionais. Foi também professor na UCP e na Universidade Lusíada e conferencista no IDN, no IAEM, na Academia da Força Aérea e no Instituto Superior de Ensino Militar de Angola. É Presidente do Conselho de Administração da Fundação Luso-Africana para a Cultura e membro da direção de várias associações ligadas à cooperação internacional na área euroamericana e do Mahgreb. É também membro de várias Fundações e Associações Políticas internacionais, como a Heritage Foundation (Washington DC) e o IEP. Publicou várias obras sobre História contemporânea portuguesa, (O Fim do Estado Novo e as Origens do 25 de Abril, A Direita e as Direitas, Introdução à Política). Foi administrador da Bertrand, S.A., diretor d’O Século e colaborador regular de orgãos da imprensa, rádio e televisão. Profissionalmente é administrador e acionista de empresas na área de business intelligence e aconselhamento estratégico, bem como de segurança privada. É casado com Maria José Nogueira Pinto e tem 3 filhos.
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Portugal: Ascenção e QuedaO império português desapareceu há quarenta anos, fragmentado em partes, povos e comunidades que começaram então, também no sofrimento, na incerteza e na esperança, a sua vida na História. Século e meio antes, outra parte desse império tinha-se separado, com a independência do Brasil, essa mais pacífica, feita sem a comunidade internacional. É a História acontecida, sancionada pela justiça dos factos. No mundo presente, a decadência da Europa e do Ocidente é também um facto. [...] Agora, outros continentes, outros povos, outras áreas estão a tomar as chaves e as rédeas do futuro. A maioria dos povos lusófonos estão nestas áreas e são agora, como nós fomos: povos jovens, unidos, com a fé, a vontade e a força de fazerem coisas no mundo. E alguns têm os trunfos e os meios para os desafios que aí vêm. O lugar dos portugueses que não se resignam à mediocridade mansa ou ressentida de tributários do Centro Europeu, pode também ser ao lado desses povos, erguendo a partir de um passado unido, sofrido, dividido, uma convergência futura. -
Portugal Os Anos do FimO fim do Estado Novo e o início da democracia. Conta-se a história dos erros cometidos por Marcello Caetano e seus partidários, que permitiram a ascensão das forças sociais e políticas que fizeram o 25 de Abril e puseram fim ao Estado Novo. Da importância da má condução política da guerra de África pelo regime e de como isso foi vital para que a Revolução fosse bem-sucedida. -
O Islão e o Ocidente: a grande discórdiaO ataque ao semanário Charlie Hebdo, em 7 de Janeiro, moveu e comoveu mais os europeus do que as mulheres escravizadas ou massacradas do Boko Haram na Nigéria, do que os egípcios coptas decapitados ritualmente, do que os cristãos crucificados às centenas no Iraque e na Síria.De onde vem toda esta desalmada violência, esta orgia de sangue e exibicionismo, a lembrar cenas da Antiguidade, limites da perversidade humana? Quem são os seus autores? Em que acreditam, o que querem e a que reagem? Alguém os comanda? De que fundas histórias e raízes vêm tão complexas divisões e seitas? Onde está a realidade e onde está o mito? Onde está a verdade e onde está o cliché? -
Bárbaros e Iluminados: Populismo e Utopia no Século XXI2016 foi um ano de consternação para a opinião pública mundial. Líderes, políticos, académicos e os media internacionais não souberam explicar de forma convincente a razão das vitórias inesperadas do Brexit e de Trump, consideradas um cataclismo para a ordem política estabelecida. Em 2017, a votação surpreendentemente alta em Marine Le Pen nas presidenciais francesas, e uma série de vitórias de partidos considerados anti-sistema em países da Comunidade Europeia, confirmaram a força de uma nova dinâmica na política internacional, que se instala e que requer ser explicada.EmBárbaros e Iluminados, o Professor Jaime Nogueira Pinto vem esclarecer esta grande perturbação do statu quo mundial. Descreve a crise profunda que afecta o mundo liberal globalizado e analisa as razões da crescente rebelião espontânea dos povos contra a elite internacional no poder. Recorre à História e às utopias para caracterizar quem nos tem governado - à sua formação, crenças, valores e ambições -, e traça o percurso dos movimentos populistas que se lhe têm vindo a opor, os perturbadores da ordem instituída.Bárbaros e Iluminados é o livro de leitura obrigatória para quem queira ter uma visão integrada, profunda e fundamentada dos vários acontecimentos chocantes, aparentemente sem conexão entre si, dos últimos anos, mas que têm tido o condão de agitar fortemente a Europa, os Estados Unidos e o mundo global. Uma obra de grande actualidade e importância, escrito por um dos maiores escritores portugueses do momento. -
Bárbaros e Iluminados - Populismo e Utopia no Século XXIEm Bárbaros e Iluminados, Jaime Nogueira Pinto descreve a crise profunda que afecta o mundo liberal globalizado e analisa as razões da crescente rebelião dos povos contra a elite internacional no poder. E recorrendo à História e à história do pensamento político, traça o perfil e o percurso da ideologia hegemonizante dos «iluminados» que nos têm governado e dos «bárbaros» que se lhe têm vindo a opor. -
Salazar Visto Pelos Seus PróximosSalazar é uma figura que não pode ser ignorada quando analisamos o panorama político português do século XX. Admirado por uns, odiado por outros, foi durante dezenas de anos apontado como culpado de todos os males que sucessivos presentes foram descobrindo. O seu legado revela-se cada vez mais incontornável e por isso importa conhecê-lo com profundidade. O autor deste livro pediu depoimento, sob a forma de questionário-tipo, a um vasto conjunto de colaboradores próximos de Salazar e foi recebendo de alguns resposta pronta e diligente, de outros, promessas incumpridas e, de outros ainda, recusas definitivas. Finalmente reuniu um património significativo de apreciações, provenientes de 24 testemunhos que ex-Ministros e ex-colaboradores do estadista entenderam dar e que nos fornecem elementos essenciais sobre o «fator humano» de alguém que estamos sobretudo habituados a avaliar pela sua obra. -
Nuno Alvares PereiraFoi graças à vontade política de Nuno Álvares Pereira, ao seu génio militar e à sua integridade que os portugueses, na grande crise do século XIV, conseguiram derrotar as forças de D. João de Castela. E foi ele quem guardou a nação independente, preparando-a para o novo tempo português de navegação e expansão além-mar. Mas o que sabemos desta grande figura da nossa História que nas últimas décadas caiu no esquecimento? Quase 600 anos após a sua morte, a canonização solene em Roma do Santo Condestável de Portugal não deixou de causar espanto e de levantar velhas questões. Pode um chefe de guerra chegar aos altares? Pode um santo ser guerreiro e um guerreiro ser santo? Nuno Álvares Pereira mostra-nos que sim. E não por um qualquer arrependimento tardio, por uma troca aparentemente súbita e em fim de vida da cota de malha pelo hábito de monge: entre as intrigas da corrupta corte fernandina e o poder e a glória da Casa de Avis, nas horas difíceis da revolução de Lisboa e nas batalhas de Aljubarrota, Atoleiros e Valverde que marcaram a Guerra da Independência, S. Nuno de Santa Maria sempre procurou ser, no espírito e na letra, o cavaleiro perfeito, indo contra muito daquilo que, na guerra e na paz, era regra no tempo. -
António Oliveira Salazar«Eu tinha 22 anos quando Salazar abandonou o governo, em 27 de Setembro de 1968, e 24 quando ele morreu, em 27 de Julho de 1970. (…) Na memória tenho aquela voz característica, com convicção mas ainda clerical e guardando sempre um fundo de pronúncia beirã.» Durante 40 anos, António de Oliveira Salazar comandou os destinos de Portugal. Mais de três décadas após a sua morte, o seu nome continua a suscitar polémica. Defendido por uns, acusado por outros, idolatrado ou odiado, símbolo de uma época de ouro recordada com saudade ou da estagnação e do «atraso português»? -
Nobre PovoNa manhã de 5 de Outubro de 1910, em Lisboa, um movimento revolucionário derrubou a Monarquia e proclamou a República Democrática. Jaime Nogueira Pinto faz a crónica de um dos tempos mais agitados, apaixonantes e trágicos da História de Portugal. Um tempo dominado por líderes fortes, polémicos e carismáticos, como o democrático Afonso Costa ou o popular Sidónio Pais, e por idealistas determinados, como Machado Santos ou Paiva Couceiro.Um tempo de costumes pouco brandos, mas muito português, animado por uma luta política e ideológica de razões e convicções fortes, entre livres-pensadores e católicos, republicanos e monárquicos, moderados e radicais, e marcado por conspirações, «intentonas», pronunciamentos militares, golpes de Estado, revoltas e revoluções - com marinheiros nas ruas, militares na política, povo nas trincheiras, padres combatentes e civis armados.Um tempo entre dois tempos, com carros de cavalos e automóveis, caciques e sindicalistas, lanças e canhões, eleições e bombas, conspirações de quartel e de café, mensageiros e telefones, jornalismo político e fraudes financeiras, «acacianos» e futuristas, «talassas» e carbonários. 16 anos, 8 presidentes e 45 governos depois, numa manhã de Maio, um outro movimento revolucionário marchava sobre a capital para lhe pôr fim. -
NovembroO que faz correr Eduardo Pinto de Vasconcellos para a sede semiclandestina de uma organização nacionalista nas vésperas de exames decisivos? E que sombras carrega o pai, Henrique, ex-voluntário na Guerra de Espanha e banqueiro internacional? O que move Alexandre, intelectual, romântico, tímido e revolucionário? No verão de 1973, a História está a preparar-se para tomar conta das histórias destes homens e das mulheres que amam, levando-os por Lisboa, Madrid e Luanda, na torrente da conspiração, da revolução e da contrarrevolução, até ao inverno de 1975. Os heróis de Novembro agem, lutam e amam, sabendo à partida que a sua empresa é necessária, mas em grande parte fútil. Vivem a história de uma outra geração de 68, que também tinha 20 anos no 25 de Abril. Novembro não é um livro de História, é um romance que se lê como um romance, um xadrez de personagens, lugares, paixões, segredos, intrigas. E também a memória de um Portugal desaparecido. Em Novembro tudo acaba: o Império, a Revolução e os sonhos dos que, dos dois lados, não ficaram no meio e deram tudo por tudo.
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»