A Substância do Tempo
Documenta
2013
42,90 €
Envio previsto até
Jorge Martins (Lisboa, 1940), frequentou os cursos de Arquitectura e Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Expõe regularmente desde 1958. A sua primeira exposição individual data de 1960. Em 1961 parte para Paris, onde vive e trabalha até 1991. Esta estada é interrompida entre 1975 e 1976, período em que se instala em Nova Iorque. Regressa definitivamente a Portugal em 1991, onde vive e trabalha desde então.
"A Substância do Tempo" surge por ocasião da exposição homónima de Jorge Martins simultaneamente apresentada na Fundação de Serralves, no Porto, e na Fundação Carmona e Costa, em Lisboa, reunindo um corpo de trabalho em desenho realizado ao longo de mais de cinco décadas por um artista mais conhecido pela sua pintura. A mostra constitui uma oportunidade inédita para revisitar a componente a preto-e-branco da sua obra e pensar o modo como ela se intercala com a exploração da gama cromática, dela se diferenciando para problematizar questões inerentes à linguagem do desenho. A par das imagens, dialogando com elas de modo a abrir o campo de sentido e de leitura das obras, o livro integra textos de Manuel Castro Caldas, João Fernandes, Pierre Georgel, José Gil, Sara Antónia Matos e António Mega Ferreira, autores que acompanharam Jorge Martins ao longo de períodos diversos da sua carreira. As diferentes perspectivas (estéticas, poéticas e filosóficas) de abordagem da obra do artista desvelam nela um campo fecundo e prolífico de associações, contribuindo para um renovado entendimento da mesma.
"A Substância do Tempo" surge por ocasião da exposição homónima de Jorge Martins simultaneamente apresentada na Fundação de Serralves, no Porto, e na Fundação Carmona e Costa, em Lisboa, reunindo um corpo de trabalho em desenho realizado ao longo de mais de cinco décadas por um artista mais conhecido pela sua pintura. A mostra constitui uma oportunidade inédita para revisitar a componente a preto-e-branco da sua obra e pensar o modo como ela se intercala com a exploração da gama cromática, dela se diferenciando para problematizar questões inerentes à linguagem do desenho. A par das imagens, dialogando com elas de modo a abrir o campo de sentido e de leitura das obras, o livro integra textos de Manuel Castro Caldas, João Fernandes, Pierre Georgel, José Gil, Sara Antónia Matos e António Mega Ferreira, autores que acompanharam Jorge Martins ao longo de períodos diversos da sua carreira. As diferentes perspectivas (estéticas, poéticas e filosóficas) de abordagem da obra do artista desvelam nela um campo fecundo e prolífico de associações, contribuindo para um renovado entendimento da mesma.
Jorge Martins
Jorge Martins é doutorado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Autor de manuais escolares, obras de ficção e ensaio sobre história contemporânea, história local e estudos judaicos e inquisitoriais. Sobre este último tema, proferiu diversas conferências e publicou vários estudos, designadamente os seguintes livros: Portugal e os Judeus, 3 vols., 2006; Breve História dos Judeus em Portugal, 2009; A República e os Judeus, 2010; Maria Gomes, Cristã-nova, 117 anos: a mais idosa vítima da Inquisição, 2012; Manteigas, Minha Pátria: os cristãos-novos de Manteigas, vol. II, 2015; A Inquisição em Ourém, 2016, e O Judaísmo em Belmonte no Tempo da Inquisição, 2016.
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Maria Gomes, Cristã-Nova, 117 Anos, a Mais Idosa Vítima da InquisiçãoMaria Gomes, presa em 1636 pela Inquisição, quando tinha 115 anos de idade, foi a mais idosa vítima que se conhece daquele criminoso tribunal. Depois de dois anos de interrogatórios e de ter sido torturada, apesar da sua provecta idade, foi queimada no auto-de-fé de 5 de setembro de 1638, já com 117 anos, como o processo inquisitorial nos revela. Este livro recupera esse caso singular e paradigmático da nossa história e pretende tornar-se um recurso exemplar para o estudo do funcionamento do Tribunal do Santo Ofício português. Trata-se de um processo com 275 páginas, que aqui se descreve em todos os seus trâmites, desde a primeira denúncia até ao auto-de-fé em que Maria Gomes foi queimada, passando pela prisão, pelos três interrogatórios regimentais, pela tortura, pela indesejável confissão, pela sua posterior negação e pelas desesperadas tentativas tardias de se salvar da morte na fogueira. -
Breve História dos Judeus em PortugalJá se publicaram algumas histórias dos judeus portugueses, todas elas de acentuado cariz académico, mas faltava uma obra de conjunto, actualizada e acessível ao grande público, destinada, particularmente, aos professores e aos estudantes, complementando ou suprindo as omissões dos nossos programas escolares. Sem escamotear o facto de que os estudos académicos são, por vezes, de difícil acesso aos leitores não especializados, sabemos que há apetência natural pelo conhecimento. Por outro lado, os estudantes, particular-mente os universitários, necessitam de abordagens iniciáticas para se envolverem nas temáticas historio-gráficas. É este o objectivo de Breve História dos Judeus em Portugal, que vem demonstrar, a todos os leitores, que os judeus portugueses têm uma história para contar que faz parte da própria História de Portugal. -
Gota a Gota - Fotografias 2014-2015Este livro, com fotografias de Jorge Martins de 2014 e 2015, foi publicado por ocasião da exposição com o mesmo título realizada nos Artistas Unidos, Teatro da Politécnica, em Lisboa, de 27 de Abril a 4 de Junho de 2016. Jorge Martins nasceu em 1940 em Lisboa. Frequentou os cursos de Arquitectura e Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Expõe regularmente desde 1958. A sua primeira exposição individual data de 1960. Em 1961 parte para Paris, onde vive e trabalha até 1991. Esta estada é interrompida entre 1975 e 1976, período em que se instala em Nova Iorque. Regressa definitivamente a Portugal em 1991, onde vive e trabalha. Não esqueças nunca o gosto solitário do orvalho Matsuo Bashô -
InterferênciasEm Interferências é apresentado um importante conjunto de desenhos e pinturas de Jorge Martins, produzidos desde o início da sua carreira até à actualidade, que são testemunhos directos do longo percurso artístico previsto por Vieira da Silva.Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Interferências», de Jorge Martins, realizada na Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva, em parceria com a Fundação Carmona e Costa, de 16 de Maio a 9 de Julho de 2017. O desejo de renovação cultural e artística ou a recusa em participar na guerra colonial (1961-1974) levaram uma geração de jovens artistas a partir [...]. O êxodo convergia sobretudo para Paris onde as figuras tutelares de Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes [...] os recebem e acompanham. [...] Do grupo de jovens pintores que passaram por Paris, Jorge Martins foi dos mais próximos do casal [...] [Marina Bairrão Ruivo] Aonde corriam os antigos contornos, esfarelam-se os limites entre os objectos, indefinem-se as fronteiras, esbatem-se os contrastes entre cores, entre claro e escuro, entre as formas e o informe. Cria-se uma zona de infiltração e disseminação da luz; de intensificação extrema do movimento; de contágio e de caos. [José Gil] Jorge tem uma genuína paixão pelas ilhas e pelos segredos do mar, sobretudo dos seus abismos fantasmagóricos, paixão que o transporta noutras viagens a horizontes mais imponderáveis, um percurso cósmico em direcção às estrelas. [Vicente Jorge Silva]A Revolução de 25 de Abril de 1974 permitiu a Jorge Martins voltar a Portugal depois de treze anos de exílio, ainda que se mantivesse sediado em Paris [...], cidade em que o pintor tinha, nas suas palavras, uma «âncora» - o seu atelier. [Joana Bairrão] -
Sombras y Paradojas - El Dibujo de Jorge MartinsDesenho para compreender o que é o desenho. Este livro foi produzido por ocasião da exposição «Sombras y Paradojas», de Jorge Martins, com curadoria de Óscar Alonso Molina, realizada no MEIAC, Badajoz, em Outubro e Novembro de 2018, com o apoio da Fundação Carmona e Costa.Sombras e Paradoxos. O desenho de Jorge Martins é a primeira exposição individual de vulto que em Espanha se dedica a um dos nomes cimeiros da arte portuguesa do século passado. Aos setenta e oito anos, e ainda em plena actividade criadora, Jorge Martins (Lisboa, 1940) conseguiu tornar-se uma referência dentro do rico panorama criativo actual do país vizinho, tanto pela firmeza e independência do seu compromisso estético — em boa medida alheio ao vaivém das modas internacionais que década a década vai ditando o devir colectivo da criação — como pela singular posição que ocupa no mapa geracional. De facto, a atenção que o seu trabalho ultimamente suscita entre os jovens artistas é um importante elemento a ter em conta quando chega o momento de avaliar a pertinência de uma obra como a sua, onde uma impecável formalização se combina com uma procura contínua de novos processos e soluções no momento de delinear as imagens plásticas. [Antonio Franco e Óscar Alonso Molina] Ao longo da história, o desenho tem sido associado à capacidade de exprimir o que há de mais íntimo, as profundezas da psicologia do artista. Nele, supostamente, a sua «mão» autêntica revelava-se com toda a clareza e sem distorções, na medida em que o desenho exprime da forma mais imediata as imagens mentais internas que o criador retira de si próprio, lançando-as ao mundo, dando à luz por meio de formas plásticas concretas, susceptíveis logo a partir desse momento de serem vistas (por ele próprio, em primeiro lugar), comentadas, partilhadas, analisadas e postas em dúvida.[…]Certa vez, Jorge Martins disse-me que «existem realidades cuja única verdade é a sua representação.» Ao ver os seus desenhos, não tenho qualquer dúvida disso… E que assim seja. [Óscar Alonso Molina] -
Jorge Martins: Pintura E DesenhoJorge Martins organiza alguns elementos do mundo no espaço da sua pintura. Utiliza mecanismos de representação e verosimilhança ilusionista das formas ou explora modalidades de representação sintética, mas põe sempre em causa a lógica das suas relações normalizadas procedendo a permanentes deslocações volumétricas, de proporção e cromáticas, associando de modo surpreendente todos os elementos com que trabalha, conduzindo-os para um campo de irrealidade expansiva. -
Cadernos | Cuadernos 1964-2020José Gil: «Não formam um diário pessoal ou artístico, nem um livro de confissões ou um conjunto de ensaios sobre a pintura e a arte. Não sendo nada disso, de tudo isso estes Cadernos têm um pouco.» Tenho de dizer que acho verdadeiramente irónico, e até cómico, ver publicados estes textos que fui escrevendo ao longo dos anos, no meio dos desenhos, esboços e rabiscos, despreocupadamente e quase sem dar por isso. É claro que alguém acabaria por lê-los, mais cedo ou mais tarde, se os cadernos entretanto não tivessem desaparecido também. Assim, aqui ficam tal e qual foram escritos, ao acaso, sem ordem nem nexo, como convém. Apenas eliminei uma dúzia de «desabafos» demasiado pessoais, íntimos, e alguns outros quiçá injustos ou impróprios para consumo. [Jorge Martins] Jorge Martins mantém nestes escritos uma assombrosa continuidade com o que o seu próprio desenho expressa. As mesmas preocupações, uma lógica semelhante de abordá-las, e um resultado igualmente limpo, despojado e elegante. [Óscar Alonso Molina] Os escritos reunidos neste livro não nasceram como textos soltos, individuais, pensados para publicar sob pretexto de um evento ou por uma necessidade estética concreta: nasceram acompanhando esboços, apontamentos e essas revelações que fazem dos cadernos dos artistas um desses tesouros em que apetece entrar, passear à maneira de Robert Walser e entreter-nos. [Miguel Fernández-Cid] Assim que vi as dezenas de cadernos e blocos que Jorge Martins reuniu no seu atelier, e os comecei a folhear, tive noção do maravilhoso mundo em que iria mergulhar […] [Joana Baião] -
Lusco-Fusco - DesenhosEste livro, Lusco-Fusco, foi publicado por ocasião da exposição «Lusco-Fusco», de Jorge Martins, com curadoria de António Gonçalves, realizada na Galeria Ala da Frente, em Vila Nova de Famalicão, de 12 de Setembro de 2020 a 15 de Janeiro de 2021. Desenhos realizados entre 2017 e 2019 (grafite sobre papel, 50 x 70 cm e 56 x 76 cm).A sombra é uma cor tal como a luz, mas é menos brilhante; luz e sombra não passam de uma relação de tons. [Cézanne]Os limites de cada linguagem: se quiser definir melhor um sorriso tenho de desenhá-lo. [Wittgenstein]O nosso corpo é um fluxo tornado forma. [Novalis]A arte não é a imitação pura e simples daquilo que somos. [Plotino]Simplicidade em arte é mortal sempre que ela se julgue suficiente… [Paul Valéry]A sobrevivência das obras, a sua recepção enquanto aspecto da sua história, situa-se entre a sua recusa de se deixar compreender e a sua vontade de ser compreendida; esta tensão é o clímax da arte. [Adorno] -
Portugal e os JudeusO presente livro foi, originalmente, a tese de doutoramento do autor, defendida na Faculdade de Letras de Lisboa em 2006, ano em que foi publicada em três volumes, justamente com o título Portugal e os Judeus. Surge agora em nova edição, num único volume, revisto e atualizado em pequenos detalhes, pois não faria sentido reescrevê-lo quinze anos depois. Desde Mendes dos Remédios que não se publicava no nosso país uma obra de conjunto que sistematizasse a evolução da relação do Estado português com as comunidades judaicas ao longo da nossa multissecular história. Apesar de nesta última década e meia terem dado à estampa várias obras sobre a história dos judeus portugueses, nenhuma delas configurou uma visão global relativamente aprofundada. Na verdade, houve algumas sínteses, entre as quais a do autor, Breve História dos Judeus em Portugal. Esta obra está subdividida em três partes, correspondentes aos três volumes originais: Dos Primórdios da Nacionalidade à Legislação Pombalina, Do Ressurgimento das Comunidades Judaicas à Primeira República e Judaísmo e Anti-semitismo no Século XX.
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Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Esgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.


