Anos 1980
Este livro propõe uma reflexão sobre o impacto dos anos 1980 na arquitectura portuguesa através da publicação do debate ocorrido em 2007 entre o historiador Paulo Varela Gomes e o arquitecto Jorge Figueira no Clube Literário do Porto. Das Amoreiras de Tomás Taveira à reconstrução do Chiado de Álvaro Siza, as várias arquitecturas dos anos 1980 foram debatidas num balanço crítico em torno de várias questões deixadas em aberto. Da vergonha à exaltação, da passividade à excitação, são vários e contraditórios os sentimentos deixados por estes coloridos anos. Neste debate, são lançadas algumas pistas para as leituras que ficaram por fazer.
| Editora | Circo de Ideias |
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| Editora | Circo de Ideias |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Paulo Varela Gomes, Jorge Figueira |
Arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, em 1992, e doutorado pela Universidade de Coimbra, especialidade Teoria e História, em 2009. É professor associado e foi diretor do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, entre 2010 e 2017. É vice-presidente do Conselho Científico e Investigador do Centro de Estudos Sociais, UC. Professor convidado do Programa de Doutoramento em Arquitetura da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Pesquisador visitante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2018) e professor convidado da Escola da Cidade, São Paulo (2018, 2016, 2012). Membro externo do Conselho Geral do ISCTE-IUL. Autor de livros, entre os quais, "Escola do Porto: Um Mapa Crítico", Coimbra, eIdIarq, 2002, "A Noite em Arquitectura", Relógio d'Água, 2007; "O Arquitecto Azul", Imprensa da UC, 2010; "Reescrever o Pós-Moderno", Dafne, 2011; "A periferia perfeita. Pós-modernidade na arquitectura portuguesa. Anos 1960-1980, Caleidoscópio, 2014; "Arquitectanic. Os dias da troika", Note, 2016. Editou "Álvaro Siza. Modern Redux" (Hatje Cantz, Berlin, 2008) e tem artigos publicados em várias revistas internacionais, entre as quais: Journal of Architecture, Architectural Histories, Architecture Beyond Europe Journal, AV Monografias, Arqtexto, aU, Arquitectura Viva, Casabella, A+U, SAJ Serbian Architectural Journal, Docomomo Journal. Curador de exposições, entre as quais, "Físicas do Património Português. Arquitetura e Memória", Museu de Arte Popular (2018/2019), "Oscilações. Eduardo Souto de Moura", Camões-Centro Cultural Português em Maputo e Beira, Moçambique (2016); "Álvaro Siza. Modern Redux", Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2008); co-curador de "Europa, arquitectura portuguesa em emissão", Núcleo de Portugal da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2007, e representação portuguesa na 7ª Bienal de Arquitectura de S. Paulo, 2007. Tem apresentado a sua investigação em universidades e instituições de vários países, incluindo na Society of Architectural Historians Annual International Conference (Pasadena, 2016; Glasgow 2017); e na European Architectural History Network Meeting. Dublin (2016). Foi director local da Biennial Conference of the International Association for the Study of Traditional Environments, IASTE, "The Politics of Tradition" (Coimbra, 2018), É membro da comissão executiva da Red PHI Património histórico+cultural Iberoamericano e expert do "European Union Prize for Contemporary Architecture - Mies van der Rohe Award". Crítico do jornal Público, na área de arquitetura.
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14,5 Ensaios de História e ArquitecturaEsta colectânea reúne catorze ensaios acabados e um ensaio incompleto de história e história da arquitectura, escritos quase todos nos últimos dez anos. Uns são mais aprofundados e problemáticos, outros mais ligeiros e mais directos. Alguns nunca foram publicados e a maioria não é de acesso fácil. Os assuntos principais são três: a arquitectura na cultura portuguesa, a cultura visual dos portugueses na Índia, a arquitectura dos conventos de freiras. A época em causa são os séculos XVI, XVII e XVIII. ÍNDICE I - NA EUROPA 1. 1998, "'Obra crespa e relevante', os interiores das igrejas lisboetas na segunda metade do século XVII, alguns problemas", catálogo Bento Coelho (1620-1708) e a cultura do seu tempo, IPPAR, 1998 2. 2001, "Damnnatio Memórias. A arquitectura dos marqueses de Castelo Rodrigo", actas do colóquio Arte y Diplomacia de la Monarquia Hispânica en el siglo XVII, Casa de Velazquez, Madrid, Maio de 2001, pub. ed. José Luis Colomer, Fernando Villaverde Ediciones, Madrid, 2003 3. 2001, "Ordem abreviada e molduras de faixas na arquitectura italiana, espanhola e portuguesa do Renascimento", actas do V Congresso Luso--Brasileiro de História da Arte, Faro, Outubro de 2001, pub. Universidade do Algarve, Faro, 2002 4. 2003, "A tradição clássica na arquitectura luso-brasileira", Anais do VI Congresso Luso-Brasileiro de História da Arte, Rio de Janeiro, l, 2 e 3 de Outubro de 2003, pub. Rio de Janeiro, 2004 5. 2006, "Guarini and Portugal", colectânea / catálogo Guarino Guarini, Centro Andrea Palladio, Vicenza, 2006-2007. Texto em curso de publicação. II - NA ÁSIA 6. 1996, "'Ovídio Malabar', Manuel de Faria e Sousa, a índia e a arquitectura portuguesa", Mare Liberum, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, n° 11-12 (1996) 7. 2004, "Portuguese settlements and trading centres", catálogo Encounters between Asia and Europe, Victoria & Albert Museum, Londres, 2004 8. 2004, "Dans les Villes de L'Asie Portugaise: frontières réligieuses", actas do colóquio Frontières Réligieuses. Rejets et Passages, dissimulation et contrebande spirituelle, organizado pelo Centre Culturel Calouste Gulbenkian em parceria com o IRCOM e o Centre Roland Mousnier da Université de Paris IV (Sorbonne), Paris, 18-19 de Junho de 2004. Texto em curso de publicação III - ENTRE MULHERES 9. 1999, "Arquitectura de mulheres, mundo de homens: intervenções da DGEMN em mosteiros femininos extintos, 1930-50", catálogo Caminhos do Património: DGEMN, 1929-1999, Lisboa, 1999 10. 2000, "A fachada pseudo-frontal na arquitectura das igrejas de freiras no mundo português", actas do colóquio Conversas à volta dos Conventos, Montemor-o-Novo, Novembro de 2000, pub. Montemor-o-Novo, 2002 11. 2001, "As igrejas conventuais de freiras carmelitas descalças em Portugal", Museu, 4a série, n° 9 (2001) IV - DEPOIMENTOS (QUE SÃO QUASE ENSAIOS) 12. 2001, "Arquitectura não-alinhada", Jornal Arquitectos n° 200 (2001) 13. 2003, "O palácio que não houve", Jornal Arquitectos n° 212 (2003) 14. 2003, 'Se não me engano'. O Oriente e a arquitectura portuguesa antiga, conferência pronunciada no Instituto Cultural de Macau, Lisboa, em 19 de Março de 2003. Texto inédito V - E MEIO ENSAIO, PARA (POR) ACABAR 14.5 2003, 'Gazas de taipa pintadas ao fresco têm somente a vista. A construção de uma identidade para a arquitectura portuguesa no período filipino, conferência nos IIIOS Encontros de Investigação em Curso, DARQ, FCTUC, 2004, previamente apresentada noutra versão na Associação dos Professores de História, Lisboa, em Julho de 2003. Texto inédito. -
A Periferia Perfeita: Pós-Modernidade na Arquitectura Portuguesa Anos 1960-1980Apetece-me dizer que desde o célebre e celebrado texto seminal de Nuno Portas para a edição portuguesa da História da Arquitectura de Bruno Zevi, não tinha tido a satisfação intelectual de me confrontar com uma análise tão interessante quanto inovadora que, de acordo com o próprio autor, sendo historiográfica, não faz um levantamento exaustivo da arquitectura portuguesa na época tratada, constituindo um trabalho de índole teórica. Esta tentativa de síntese, que contém tudo o que de facto interessa, é corajosa, diria quase destemida. -
O Verão de 2012Durante o Verão de 2012, um psiquiatra e o seu paciente conversam e trocam correspondência acerca do confronto entre a vida e a morte.Para este diálogo são trazidas mais personagens William Beckford e outros autores setecentistas que escreveram sobre Portugal, a escritora Frances Brooke, Lenine, Curzio Malaparte. Nele intervêm igualmente o céu e a terra, os bichos e as plantas, a história e a situação de Portugal, o corpo humano e a sua degenerescência.À medida que o Verão se desvanece no Outono e se aproxima o fatídico dia 21 de Dezembro de 2012, em que o mundo podia ter acabado, o paciente toma uma decisão cujos efeitos estão à altura da catástrofe que pressente avolumar-se em si e à sua volta. -
HotelNeste romance os leitores poderão ler a história de um estranho hoteleiro, do seu enigmático hotel, de uma passagem secreta e em tempos obstruída, do vício pouco ortodoxo de que o hoteleiro é vítima e cúmplice, das duas mulheres com as quais mantém relações ambíguas, da perplexidade ou inocência dos hóspedes.Mas a vida de Joaquim Heliodoro não é linear, a sua história cruza-se com arquitectura, curiosidade e pornografia, bem como com os problemas que daí derivam ou aí conduzem. -
O Verão de 2012Durante o Verão de 2012, um psiquiatra e o seu paciente conversam e trocam correspondência acerca do confronto entre a vida e a morte.Para este diálogo são trazidas mais personagens William Beckford e outros autores setecentistas que escreveram sobre Portugal, a escritora Frances Brooke, Lenine, Curzio Malaparte. Nele intervêm igualmente o céu e a terra, os bichos e as plantas, a história e a situação de Portugal, o corpo humano e a sua degenerescência.À medida que o Verão se desvanece no Outono e se aproxima o fatídico dia 21 de Dezembro de 2012, em que o mundo podia ter acabado, o paciente toma uma decisão cujos efeitos estão à altura da catástrofe que pressente avolumar-se em si e à sua volta.Críticas de imprensa:«Pode um livro escrito com o cuidado que um pássaro põe na construção do ninho, feito de frases e palavras justas e procedimentos metaliterários, ganhar a força de um panfleto? Pode. A prova chama-se O Verão de 2012.». Ana Cristina Leonardo, Expresso«Um livro escrito em tom maior, cujas palavras fortes enchem o peito.»Luís Januário -
Era Uma Vez Em GoaEstamos em 1963, dois anos volvidos sobre a expulsão dos portugueses da Índia. Os territórios de Goa, Damão e Diu encontram-se sob o domínio ainda ambíguo do governo indiano, mas, nas ruas, o concacim e o inglês convivem a toda a hora com um sub-reptício português, os letreiros das lojas ainda mal apagados, a religião ecléctica com as marcas de Cristo, os edifícios e a cultura no limbo de um colonialismo defunto. Graham é um cidadão britânico que chega a Goa com escassos recursos e por meios pouco ortodoxos, antecipando-se às ondas hippies que encontrarão na Índia o reduto místico por excelência. Sistematicamente confundido com um perigoso infiltrado português, Graham terá de sofrer rocambolescos encontros, desencontros e aventuras até vislumbrar os sentidos possíveis da complexa cultura goesa. De caminho, cruza-se com personagens de origens contrastantes, desde o inusitado «hoteleiro» da praia de Anjuna até ao grande escritor e outrora espião britânico, o seu homónimo Graham Greene. -
Passos PerdidosPassos Perdidos visita lugares e tempos diferentes: a ilha de Santa Helena (último exílio de Napoleão Bonaparte) e uma aldeia marroquina no início do século XXI, Paris, Antuérpia, Bruxelas, Munique e Milão na década de 1970, Bijapur, Bombaim e a ilha de Diu no final da década de 1980. Neste percurso conta-se a história de Anna W. nas suas várias idades: aos dezasseis anos, aos vinte, aos trinta e três, e aos quarenta e cinco. A protagonista é descrita com a exasperação que as mulheres impenetráveis, misteriosas, talvez desinteressantes, costumam suscitar: «Não há surpresa, susto, brutalidade ou carícia que pareçam poder alterar o seu sossego. É como se não houvesse ali a vida que nós conhecemos e que suscita tanto alarido. Não compreendemos o que se passa atrás dos olhos destas mulheres, e isso inquieta-nos.» O sentido de umor, o cosmopolitismo invulgar das personagens, a riqueza das referências culturais, as extravagâncias narrativas e a elegância de estilo colocam Paulo Varela Gomes num lugar único da literatura portuguesa contemporânea. -
A Guerra de SamuelLIVRO PÓSTUMO DE PAULO VARELA GOMES.A Guerra de Samuel e Outros Contos colige as narrativas que Paulo Varela Gomes deixou antes de morrer, em Abril de 2016. -
Reescrever o Pós-Moderno. Sete EntrevistasApesar da conotação pejorativa que, em muitas circunstâncias, o pós-modernismo conquistou, os seus efeitos fizeram-se sentir em muitos contextos esperados e inesperados e deixaram marcas que hoje perduram. Em sete entrevistas, que se concentram em acontecimentos e obras de um período que oscila entre os anos 1960 e 1980, Jorge Figueira confronta os interlocutores com a inevitável inscrição da arquitectura portuguesa na pós-modernidade. Nos anos 1970 e 1980, em Portugal, viveu-se um momento de grande aspiração ao progresso. O pós-modernismo foi um lugar onde essa aspiração pode finalmente ser posta em marcha, mas também foi um lugar de combate, gerador de polémicas e cisões duradouras. Este conjunto de entrevistas permite voltar a esse lugar e imaginar a sua reescrita. Sete entrevistas de Jorge Figueira a Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura, Manuel Graça Dias, Manuel Vicente, Pancho Guedes, Tomás Taveira e Paulo Varela Gomes. -
Macau, 2011A colecção «Viagens» procura construir um mapa afectivo de viagens singulares realizadas por personagens reconhecidas da cultura arquitectónica portuguesa. Um roteiro pelos vários continentes, mas também pelo universo dos autores. Jorge Figueira foi a Macau com o objectivo de filmar cinco obras de Manuel Vicente. No âmbito da exposição «Manuel Vicente: Trama e Emoção», comissariada por João Afonso, viajou na companhia de José Maçãs de Carvalho, Rui Xavier e Ana Vaz Milheiro. Da viagem delirante a Macau, Jorge Figueira quis mostrar a "cidade do jogo, pujante, onde o céu parece ser o limite", bem como "o seu contrário; aquilo que continua a ser Macau, que nunca foi puro ou virtuoso mas conturbado, denso, urbano, no seu melhor." Das imagens e dos textos que nos ficam da viagem, destacamos uma que acabou por ilustrar a capa do livro: a imagem de um "Robocop sem braços, ferido, inutilizado, pré-sucata."
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Direito de Cidade - Da «cidade-mundo» à «cidade de 15 minutos»Criador do conceito mundialmente conhecido de «cidade de 15 minutos», Carlos Moreno propõe soluções para responder ao triplo desafio ecológico, económico e social da cidade de amanhã.Em Direito de Cidade, Moreno questiona a nossa relação com os nossos espaços de convivência e com o tempo útil. Na sua visão de uma cidade policêntrica, as seis funções sociais essenciais — habitação, trabalho, compras, cuidados de saúde, educação e desenvolvimento pessoal — devem estar acessíveis num raio de 15 minutos a pé.O autor lançou um debate mundial ao analisar o complexo e vibrante laboratório ao ar livre que é a cidade, onde se exprimem as nossas contradições e se testam as mudanças nos nossos estilos de vida. Concentrando a maior parte da população mundial, mas também as grandes questões do desenvolvimento humano — culturais, ambientais, tecnológicas ou económicas —, os territórios urbanos estão hoje presos aos desafios do século e devem reinventar-se urgentemente.Ao propor uma descodificação sistémica da cidade, Carlos Moreno avalia os meios e os campos de ação do bem-viver e define as implicações das mudanças aceleradas pela urbanização e pela metropolização. -
Alegoria do PatrimónioNeste livro, a autora trata a noção de monumento e de património histórico na sua relação com a história, a memória e o tempo, analisa os excessos deste novo «culto» e descobre as suas ligações profundas com a crise da arquitectura e das cidades. -
Neutra: Complete WorksOriginally from Vienna, Richard Neutra came to America early in his career, settling in California. His influence on postwar architecture is undisputed, the sunny climate and rich landscape being particularly suited to his cool, sleek modern style.Neutra had a keen appreciation for the relationship between people and nature; his trademark plate glass walls and ceilings which turn into deep overhangs have the effect of connecting the indoors with the outdoors. His ability to incorporate technology, aesthetics, science, and nature into his designs brought him to the forefront of Modernist architecture.In this volume, all of Neutra’s works (nearly 300 private homes, schools, and public buildings) are gathered together, illustrated by over 1,000 photographs, including those of Julius Shulman and other prominent photographers. -
Eiffel TowerCommanding by day, twinkling by night, the latticework wonder of the Eiffel Tower has mesmerized Francophiles and lovers, artists and dreamers for over 125 years. Based on an original, limited-edition folio by Gustave Eiffel himself, this book presents design drawings, on-site photographs, and historical documents to explore the making of a..Vários -
As Origens da ArquitecturaA arquitectura é o conjunto dos cenários artificiais, construídos pela família humana durante a sua presença na Terra, desde a pré-história. Hoje, precisamos de toda essa experiência para enfrentar as tarefas actuais. Esta obra é um relato dos primórdios da Arquitectura, desde a Pré-História. É uma interpretação nova, que alarga as fronteiras da disciplina e propõe uma ideia unitária da tradição de que descendemos. -
Popular Architecture in the Communities of the Alentejo“This is a most impressive dissertation on a subject of enormous importance for future developments in architecture and ways of living, especially at this time of recession and of a new and increasing concern with the environment and sustainability, problems of global warming and of reliance on fossil fuels, destruction of natural biodiversity, corals, rainforests, and a range of species. In such a context, this dissertation makes a remarkable contribution to the task of recreating a better way of life and of building. José Baganha has create, l what must be one of the most complete records of regional architecture and urban planning, methods of construction, use of local materials, relation of vernacular buildings to landscape and to ways of life and work. Among the numerous superb illustrations are sketches and photographs, plans and sections, by the author, ranging from distant views of towns such as Monsaraz and Mértola to decorative details like the sgraffito ornament at Évora. His beautiful photograph of the Praça do Giraldo at Évora with its low arcade and great fountain shows more than any words what we need to preserve and recreate. Considering in his dissertation the damage done to these towns and villages from the 1960s, José Baganha modestly expresses the 'hope that it can be an operating manual for all those intending to intervene in the villages, towns, and cities of the Alentejo. In fact, with his numerous wise recommendations ranging from planning and building to the importance of kitchen gardens and orchards, his dissertation will be a source of inspiration far beyond this region of Portugal. DAVID WATKIN Ph.D, Litt.D, Hon. FRIBA, FSAEmeritus Professor of the History of Architecture -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Monumentalidade Crítica de Álvaro SizaEste livro, publicado pela editora Circo de Ideias, com edição de Paulo Tormenta Pinto e Ana Tostões elege o tema da “monumentalidade” na obra de Álvaro Siza como base de um discurso crítico sobre a arquitectura e o papel dos arquictetos em relação à cidade contemporânea. O Pavilhão de Portugal, projectado para a Expo'98, é o ponto de partida desta pesquisa, apresentando-se na sua singularidade como momento central de um processo de renovação urbana, com repercussões na consciência política do final do século XX. Em Portugal, os ecos dessa política prolongaram-se após a exposição de Lisboa, consolidando uma ideia urbanística que vinha sendo teorizada desde o final da década de 1980. A leitura dos territórios num tempo longo e a imersão na cultura arquitectónica são pressupostos invariáveis na abordagem de Siza e alicerces discursivos sobre a “monumentalidade”.