Como Travar o Fascismo
Do autor de Pós-capitalismo e Um futuro livre e radioso, um manual para resistir coletivamente ao avanço da extrema-direita.
Num momento de tensão geopolítica e de incerteza económica global, uma ideia transforma-se em evidência: o fascismo não é uma coisa do passado. À medida que a situação da Humanidade se agrava, os movimentos de extrema-direita ganham força, como um pesadelo coletivo recorrente.
Para combater este sistema, temos de compreender o seu percurso, as suas raízes psicológicas na sociedade, a teoria política que lhe dá forma e as condições que o permitem. Acima de tudo, diz Mason, temos de entender o fascismo como um sintoma do inquestionável falhanço do capitalismo.
Em Como travar o fascismo, Paul Mason, jornalista, professor universitário e ativista britânico, conta a história deste fenómeno político, faz um retrato arrepiante do seu movimento contemporâneo e traça um plano radical e otimista para derrotar a extrema-direita no século XXI.
Das cinzas de um mundo destroçado por uma pandemia, temos a oportunidade única de criar uma sociedade mais justa e igualitária. Para que isso aconteça, temos de nos perguntar: em que tipo de mundo queremos viver? E o que estamos dispostos a fazer?
| Editora | Objectiva |
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| Editora | Objectiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Paul Mason |
Paul Mason nasceu em Inglaterra em 1960. Formado em Música e Política pela Universidade de Sheffield, foi jornalista do The Guardian e do New Statesman, bem como editor de Economia para o Channel 4 e é, desde 2012, professor convidado na Universidade de Wolverhampton. Em 2003, recebeu o Prémio Wincott para Jornalismo de Negócios e, em 2004, o Workworld Broadcaster of the Year, e o Diageo African Business Reporting Award em 2007. Também em 2007, foi-lhe atribuído o importantíssimo Orwell Prize pela reportagem sobre os movimentos sociais de apoio ao presidente boliviano Evo Morales. De entre os vários livros que já publicou, destacam-se Pós-Capitalismo: Guia para o futuro, em 2015, Um futuro brilhante e radioso, em 2019, e Como travar o fascismo, em 2021, todos publicados na Objectiva.
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Verdade ou Mito: Engoles Aranhas Enquanto Dormes! AnimaisEste livro vai tornar-te um verdadeiro sabichão!Há jacarés gigantes nos esgotos.A memória dos peixinhos de aquário dura três segundos.Os gases das vacas estão a dar cabo do mundo.Os tubarões atacam a menos de um metro de profundidade.A partir de crenças populares sobre os animais, este livro desconstrói lendas e mitos urbanos, aponta o dedo para grandes mentiras e revela aspetos fascinantes sobre o reino animal. Totalmente à prova de tretas...100% garantido! -
Verdade ou Mito: Podes Encher Uma Piscina com o Teu Próprio Cuspo! Corpo HumanoEste livro vai tornar-te um verdadeiro sabichão! Passas um anoda tua vida na casa de banho.Fumar leva a que os dentes caiam.O teu corpo contém ferro suficiente para se fazer um prego. Ler debaixo do cobertor dá cabo dos olhos. A partir de crenças populares sobre o corpo humano, este livro desconstrói lendas e mitos urbanos, aponta o dedo para grandes mentiras e revela aspetos tanto fascinantes como repugnantes do nosso organismo. Totalmente à prova de tretas...100% garantido! -
Um Futuro Livre e RadiosoComo chegámos aqui e o que fazemos, agora que aqui estamos? Queremos ser controlados? Ou queremos algo melhor? Em Um Futuro Livre e Radioso, Paul Mason, uma das vozes internacionais mais críticas do sistema capitalista neoliberal, dá conta dos processos de desintegração intelectual, política e económica a que assistimos um pouco por todo o Ocidente. No olho do furacão desta crise está um perigoso recuo no humanismo que devemos, a todo o custo, travar. -
Clear Bright FutureHas capitalism stripped us of our common humanity? In an age of fragmented identities and authoritarianism, award-winning journalist Paul Mason calls for a new humanism. Our world order is under pressure as never before. From new authoritarian regimes in the US, Turkey and Russia, to the imminent break-up of the European Union and a social media awash with intolerance, things look set to fall apart just as abruptly as the Soviet Union did some thirty years ago. How did we get here, and what do we do now? In this searching new exploration of our crisis, Paul Mason argues that at its heart lies an attack on the idea of humanity itself. As the free-market system reduced us to two-dimensional consumers, genetics has stripped us of our belief in humans as agents of change. And now the dystopian forces of the authoritarian right are pushing the world towards a pre-modern understanding of the human being: one that aims to destroy the very concept of universal human rights, and create a new world in which we are biologically destined to form hierarchies based on ethnicity and gender, and to obey the demands of religious conformity. If these forces are not stopped, Mason warns, we will relive something even worse than the 1930s. In response, he demands a radical defence of the human being: a reinvention of humanism; a re-assertion of the universality of human rights; and a struggle for a society where biologically determined hierarchies are abolished. We have the power to imagine and design a better system. We must, Mason concludes, reach deep into the history and experience of resistance in order to be our own saviours. -
PostCapitalism'The most important book about our economy and society to be published in my lifetime' Irvine Welsh From Paul Mason, the award-winning Channel 4 presenter, Postcapitalism is a guide to our era of seismic economic change, and how we can build a more equal society. Over the past two centuries or so, capitalism has undergone continual change - economic cycles that lurch from boom to bust - and has always emerged transformed and strengthened. Surveying this turbulent history, Paul Mason wonders whether today we are on the brink of a change so big, so profound, that this time capitalism itself, the immensely complex system by which entire societies function, has reached its limits and is changing into something wholly new. At the heart of this change is information technology: a revolution that, as Mason shows, has the potential to reshape utterly our familiar notions of work, production and value; and to destroy an economy based on markets and private ownership - in fact, he contends, it is already doing so. In this groundbreaking, Sunday Times top ten book, Mason shows how, from the ashes of the recent financial crisis, we have the chance to create a more socially just and sustainable global economy. -
Pós-CapitalismoAo longo dos últimos dois séculos, o capitalismo reinventou-se continuamente, intercalando ciclos de pujante crescimento com momentos de gravosa recessão. De todas as vezes, o sistema sobreviveu às crises e emergiu dos escombros - sempre renovado, sempre mais forte.Mas isso acabou. O capitalismo atingiu o seu limite.Paul Mason leva-nos numa incrível viagem pela turbulenta história do capitalismo para demonstrar como este imenso e complexo organismo financeiro e social deixou de conseguir adaptar-se às mudanças que estão em curso. Falamos das novas tecnologias de informação e de uma revolução profunda no modo de encarar o trabalho e as formas de produção; uma mudança irreversível no valor do trabalho e de quem o faz. E será esta mudança de paradigma a responsável pela destruição das antigas (embora ainda vigentes) concepções de economia de mercado e propriedade privada, os fundamentos do próprio sistema.O capitalismo é um sistema falido, incapaz de encontrar soluções viáveis para as crises que o têm atingido. Mas a alternativa existe e está em marcha. E trará uma sociedade mais justa e igualitária e uma economia mais sustentável. Chama-se pós-capitalismo.Os elogios da crítica:«A tese acerca do pós-capitalismo merece ser amplamente lida, tanto pela direita como pela esquerda. Políticos de todas as cores devem tirar notas, bem como quem votou neles.» — Financial Times«Pós-Capitalismo é mais que um tratado ou uma descrição do que está a acontecer-nos a todos. Assume-se como um serviço intelectual e espiritual fundamental para a Humanidade e como um sistema de navegação para este mundo novo que se desvela à nossa frente. É, ao mesmo tempo, um trabalho visionário e histórico, e o melhor livro sobre economia e sociedade a ser publicado no meu tempo de vida.» — Irvine Welsh«Mason é um grande e eloquente polemista e admiro-lhe a ambição de escrever este livro. Reescrever Marx é bastante ambicioso, certo?» — The Independent«Profundamente interessante... Mason coloca as questões mais pertinentes, sem medo das respostas. Além disso, escreve com grande vivacidade e perspicácia. Não me lembro do último livro que li que tivesse conseguido penetrar de forma tão enérgica na floresta das ideias políticas e económicas. (...) Mason é um sucessor de Marx à altura.» — David Runciman«Depois do pós-modernismo e de outras pós-modas, Mason confronta-nos com o único e verdadeiro pós: o pós-capitalismo. Embora todos percebamos à nossa volta os sinais agoirentos de um impasse do capitalismo global, é-nos mais difícil do que nunca conceber uma alternativa exequível ao mesmo. Como poderemos lidar com tamanha frustração? O livro de Mason é uma leitura irresistível, mas esta clarividência não deverá distrair-nos: este é um livro que nos obriga a pensar!» — Slavoj Zizek«Um diagnóstico radical e um prognóstico arrojado, que irá sem dúvida motivar os mais progressistas.» — Kirkus Reviews«Irá, decididamente, provocar acesos debates - e é precisamente de debates desses que precisamos.» — Naomi Klein
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»

