Direito Penal
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Conceito material de crime, princípios e fundamentos
- Definição do Direito Penal: o problema nas suas vertentes
- O problema da definição pré-jurídica de crime: a Criminologia e sua importância para o Direito Penal
- O conceito material de crime no pensamento jurídico e o impacto das ciências sociais
- Fins das penas
- Fins das penas e princípios constitucionais do Direito Penal
- As antInomias entre os fins das penas e os modelos de política criminal
- O estado atual dos modelos de política criminal em conexão com os modelos de fundamentação do Direito Penal
- Tópicos para uma reconstrução do modelo fundamentador
- Primeira etapa sobre o sentido, a função e legitimação do Direito Penal e a discussão sobre o conceito e função do bem jurídico
- Segunda etapa: o papel dos princípios no Direito Penal na legitimação das normas incriminadoras
- Terceira etapa: os princípios do Direito Penal e o argumento criminológico. Novo quadro epistemológico de fundamentação do Direito Penal
- Quarta etapa: fundamentos da punição no sistema penal português. Interpretação do artigo 40º do Código Penal
- Problema da delimitação do Direito Penal
Princípio da legalidade: interpretação da lei penal e aplicação da lei penal no tempo
- As fontes do Direito Penal
- Formulação, âmbito e fundamento do princípio da legalidade
- Reserva de lei e Direito Penal: âmbito
- Reserva de lei e tipicidade das normas penais. As normas penais em branco
- O problema da interpretação da lei penal: proibição da analogia
- Proibição de redução teleológica incriminadora das normas que delimitam a tipicidade
- Não proibição de analogia e de redução teleológica das normas permissivas
- A aplicação da lei penal no tempo: a proibição de retroatividade in pejus
- A aplicação retroativa de lei penal mais favorável
- A aplicação retroativa da lei penal mais favorável e a delimitação da sucessão de leis no tempo
- O problema das leis temporárias e de emergência
- A lei penal inconstitucional e o problema da sucessão de leis no tempo
- Âmbito de validade espacial da lei penal
- Cooperação judiciária internacional: extradição e regime do mandado de detenção europeu
- Âmbito de validade da lei penal quanto às pessoas
| Editora | AAFDL Editora |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | AAFDL Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Maria Fernanda Palma |
Maria Fernanda Palma
É Professora com agregação da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde se doutorou em 1992, leccionando e coordenando as disciplinas de Direito Penal e Direito Processual Penal, no Curso e no Mestrado.
Regeu Direito Penal na Faculdade de Direito da Universidade Lusíada e orientou por várias vezes o Mestrado em Ciências Jurídico Criminais.
Pertenceu à Comissão Instaladora da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. Regeu, durante vários anos, naquela Faculdade a disciplina de Filosofia de Direito.
Foi perita da ONU para o Direito Penal do Ambiente.
Foi membro da Direcção da Sociedade Portuguesa de Filosofia.
É membro, desde 2003, do Consejo Asessor do Anuario Iberoamericano de Justicia Constitucional.
É Advogada, com a inscrição suspensa na Ordem dos Advogados.
É Juíza do Tribunal Constitucional, eleita pela Assembleia da República em 1994 e, de novo, em 1998.
Foi condecorada pelo Presidente da República com o Grau de Grande Oficial da Ordem do Infante em 1995 e pela Câmara Municipal de Oeiras com a respectiva medalha de Mérito Municipal, Grau Ouro, em 1997, pela sua carreira universitária e jurídica.
Da sua bibliografia constam: A justificação por legítima defesa como problema de delimitação de direitos, 2 volumes, 1990; Problema do concurso de circunstâncias qualificativas do furto, Revista Portuguesa de Ciência Criminal, ano I (1991), nº 2, p. 259 e ss.; Princípio da aplicação retroactiva da lei (penal) mais favorável e alteração de prazos prescricionais no direito de mera ordenação social: comentário ao acórdão do Supremo Tribunal Administrativo de 24 de Abril de 1991, em Fisco, ano 3, nº 34 (Setembro de 1991), p. 25 e ss.; Responsabilidade política e responsabilidade penal, Sub Judice Justiça e sociedade, nº 6 (Maio Agosto 1993), p. 5 e ss.; O crime de burla no Código Penal de 1982-95 (com a colaboração de Rui Pereira), Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, vol. XXXV (1994), p. 321 e ss.; Projecto de Estatuto Disciplinar dos Alunos da Univer-sidade de Lisboa (com a colaboração de Rui Pereira), Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, vol. XXXV (1994), p. 501 e ss.; Direito Penal do Ambiente, em Direito do Ambiente, publicação do INA, 1994, p. 431 e ss.; A constitucionalidade do artigo 342º do Código de Processo Penal (O direito ao silêncio do arguido), Revista do Ministério Público, ano 15, nº 60 (Out. Dez. 1994), p. 101 e ss.; Direito Penal Parte Geral, 2 vols. (em curso de publicação), 1994 2002; Violência contra as Mulheres, Direitos Humanos e Direito Penal, publicação da Secretaria de Estado da Justiça, 1995; Aspectos penais da insolvência e da falência: reformulação dos tipos incriminadores e reforma penal, Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, XXXVII (1995), p. 401 e ss.; O problema fundamental proposto: A estratégia de protecção dos direitos no feminino, em Portugal e a 4ª Conferência Mundial das Nações Unidas sobre as Mulheres, publicação da Secretaria de Estado da Justiça, 1995; Novas formas de criminalidade: o problema do Direito Penal do Ambiente, em Estudos Comemorativos do 150º aniversário do Tribunal da Boa Hora, publicação do Ministério da Justiça, 1995, p. 199 e ss.; Justificação em Direito Penal: conceito, princípios e limites, em Jornadas de Homenagem ao Professor Doutor Cavaleiro de Ferreira, 1995, p. 48 e ss.; Protecção penal dos bens culturais numa sociedade multicultural, em Direito do Património Cultural, 1996, p. 375 e ss.; Revisão do regime legal do ilícito de mera ordenação social (com a colaboração de Paulo Otero), Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, vol. XXXVII (1996), p. 557 e ss.; Desenvolvimento da pessoa e imputabilidade, Sub Judice Justiça e Sociedade, nº 11 (1996), p. 61 e ss.; A revisão de 1995 do Código Penal de 1982 no contexto da reforma do sistema penal A tutela da pessoa e a eficácia do sistema, em Jornadas de Direito Criminal Revisão do Código Penal, vol. I, 1996, p. 133 e ss.; Constituição e Direito Penal, em Nos 20 anos da Constituição, II vol., 1997, p. 227 e ss.; As alterações reformadoras da Parte Geral do Código Penal na revisão de 1995: desmantelamento, reforço e paralisia da sociedade punitiva, em Jornadas sobre a revisão do Código Penal, 1998, p. 25 e ss.; A aplicação da lei no tempo: a proibição da retroactividade in pejus, em Jornadas sobre a revisão do Código Penal, 1998, p. 413 e ss.; Jornadas sobre a revisão do Código Penal (coord., em colaboração com Teresa Pizarro Beleza), 1998; Lições de Filosofia do Direito, Sumário das questões fundamentais (policopiadas), 1998/1999; Criminalidade, Dicionário de História de Portugal (org. de Joel Serrão, actualização de António Barreto), 7º vol., 1999, p. 468 e ss.; Legítima defesa, Enciclopédia Pólis, 3º vol., 2ª ed., 1999, cols. 1034 1051; Direito Penal I (Parte Geral), Relatório apresentado no concurso para professor associado da Faculdade de Direito de Lisboa, 1999; Do sentido histórico do ensino do Direito Penal na Universidade portuguesa à actual questão metodológica, Revista Portuguesa de Ciência Criminal, ano 9 (1999), tomo 3, Jul. Set., p. 351 e ss.; A teoria do crime como teoria da decisão penal (Reflexão sobre o método e o ensino do Direito Penal), Revista Portuguesa de Ciência Criminal, ano 9 (1999), tomo 4, Out. Dez., p. 523 e ss.; Um problema de Justiça. O Direito à participação cívica das mulheres, em Justiça em crise? Crises da justiça (org. António Barreto), 2000, p. 357 e ss.; Constitucionalidade e justiça: novos desafios para a justiça constitucional, Themis, ano 1 (2000), nº 1, p. 21 e ss.; O caso do very light. Um problema de dolo eventual? (Comentário ao Acórdão do Tribunal de Círculo de Cascais, 2º Juízo, de 13 de Fevereiro de 1998), Themis, ano 1 (2000), nº 1, p. 173 e ss.; Timor: um problema de direito internacional penal, em Timor e o Direito, 2000, p. 157 e ss.; e também na Revista do Ministério Público, nº 81, 2000, p. 11 e ss.; Casos e materiais de Direito Penal (coordenação e autoria de vários textos), 1ª ed., 2000, 2ª ed., 2002, e 3ª ed., 2004; Tribunal Penal Internacional e Constituição Penal, Revista Portuguesa de Ciência Criminal, vol. 11 (2001), tomo 1, p. 7 e ss.; Dolo eventual e culpa em Direito Penal, em Problemas fundamentais de Direito Penal: Homenagem a Claus Roxin, 2002, p. 45 e ss.; A vontade no dolo eventual, em Estudos em Homenagem à Professora Doutora Isabel de Magalhães Collaço, 2002, p. 795 e ss.; Transmissão da SIDA e responsabilidade penal, em Estudos em Homenagem ao Professor Doutor Inocêncio Galvão Telles, 5º vol., 2003, p. 155 e ss.; Tribunal Penal Internacional (Evoluções previsíveis face aos problemas da guerra de agressão, da legítima defesa preventiva e do terrorismo), Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, vol. XLIV (2003), nºs 1 e 2, p. 627 e ss.; Crimes de terrorismo e culpa penal, em Liber Discipulorum para Jorge de Figueiredo Dias, 2003, p. 235 e ss.; Direito penal e processual penal e Estado constitucional (O papel da jurisprudência constitucional no desenvolvimento dos princípios no caso português e um primeiro confronto com a jurisprudência constitucional espanhola), em The Spanish Constitution in the European Constitutional Context, 2003, p. 1737 e ss.; João Paulo II e os valores do Direito: a paz como fundamento da Justiça, em Giovanni Paolo II Le vie della giustizia (coord. de Massimo Vari e outros), 2003, p. 878 e ss.; Consumo e tráfico de estupefacientes e Constituição: a absorção do «Direito Penal de Justiça» pelo Direito Penal secundário?, em Estudos de homenagem ao Professor Enrique Bacigalupo (em publicação); e também na Revista do Ministério Público, nº 96, Out./Dez. 2003, p. 21 e ss., e na Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, 2004, suplemento, p. 273 e ss.; O problema penal do Processo Penal, em Processo Penal e Direitos Fundamentais (Jornadas sobre Processo Penal e Direitos Fundamentais, sob a coordenação científica de Maria Fernanda Palma, realizadas na Faculdade de Direito de Lisboa em colaboração com o Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados), 2004; Acusação e Pronúncia num Direito Processual Penal de conflito entre a presunção de inocência e a realização da justiça punitiva, texto publicado nas Actas do Congresso de Processo Penal, Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, 2004; Acerca do estado actual do Direito Penal do Ambiente, em O Direito, ano 136º (2004), I, p. 77 e ss.; O problema penal do Processo Penal, em Jornadas de Direito Processual Penal e Direitos Fundamentais, 2004; Direito Processual Penal e direitos fundamentais: as jornadas, em Jornadas de Direito Processual Penal e Direitos Fundamentais, 2004; Transmissão da SIDA e responsabilidade penal, em Estudos de Direito e Bioética, 2005; Acusação e pronúncia num Direito Processual Penal de conflito entre a presunção de inocência e a realização da justiça punitiva, em Estudos em Homenagem ao Conselheiro José Manuel Cardoso da Costa, 2005; O Princípio da Desculpa em Direito Penal, 2005; Direito Constitucional Penal, 2006; Direito Penal da Comunicação (aula ministrada no Curso de Pós Graduação em Direito da Comunicação), em publicação; Processo Penal e Constituição: novos e velhos princípios constitucionais do Processo Penal (a crise da constitucionalização do processo penal), 2006 (em publicação).
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Direito Constitucional PenalA progressiva análise do Direito Penal sob o prisma da Constituição, que se deve sobretudo à jurisprudência do Tribunal Constitucional, tem criado a consciência dos limites das opções legislativas no campo do Direito Penal e desenvolvido interpretativamente a própria Constituição penal. Problematizar os limites impostos pela Constituição ao Direito Penal é o objecto do Curso que apresento, o qual aflora, a partir da dialéctica entre Constituição e Democracia, as principais questões da jurisprudência constitucional penal. A ideia de que a segurança jurídica vive de uma interpretação jurídica argumentativa é a sua ideia-força.PrefácioPublica-se, agora, o relatório sobre o processo, conteúdos e métodos do ensino que apresentei, conjuntamente com o currículo, o ensaio sobre o "Princípio da desculpa" e a Lição sobre "Tentativa possível em Direito Penal", para prestação de provas de agregação em Direito (menção de Ciências Jurídicas) pela Faculdade de Direito de Lisboa. Concluí essas provas com aprovação, por unanimidade, no dia 13 de Dezembro de 2005. Reflicto neste trabalho sobre o modo de pensar o Direito Penal em relação com o Direito Constitucional, no ensino e na interpretação. Os primeiros leitores deste texto consideraram a sua publicação relevante, mesmo fora do meio académico. Esse estímulo justificou a publicação, que dedico, agora, aos alunos argumentativos, passados, presentes e futuros ...I.Apresentação da disciplina e justificação da sua autonomia II.Metodologia da disciplina de Direito Constitucional Penal III.Conteúdos do programa da disciplina e ordenação das matérias num plano de curso -
Da 'Tentativa Possível' em Direito PenalTodos os problemas da punibilidade da tentativa podem ser lidos na história bíblica paradoxal do sacrifício de Isaac. Era possível a acção de Abraão ou tudo dependia de uma força superior? Há vontade de matar Isaac ou uma esperança absurda na revogação da ordem divina como pretende Kierkegaard? Quando Abraão leva Isaac para Moriah, haverá actos de execução? Quando vê o cordeiro entre as silvas há desistência voluntária? No conceito de tentativa joga-se o conceito fundamental de ilícito penal na sua fronteira mínima. A grande questão é a de saber se tal conceito se basta com a aparência de perigo ou se exige uma tentativa possível. Prefácio Publica-se, agora, o texto correspondente à Lição que proferi no âmbito das provas de agregação realizadas em 12 e 13 de Dezembro de 2005 na Universidade de Lisboa. Precede esse texto um estudo sobre o problema que constitui uma espécie de trabalho preparatório. No final, apresento uma bibliografia geral que abrange os autores citados nos dois textos. No texto dessa Lição, esforcei-me por focar o momento crucial do pensamento penal sobre a tentativa, na confluência entre as figuras da tentativa “suficientemente" possível e a tentativa impossível. Procurei, igualmente, um ritmo discursivo que suscitasse a cumplicidade do leitor. Fiz várias referências extra-jurídicas, procurando uma compreensão dos problemas jurídico-penais num mundo cheio de significados e de lógicas narrativas éticas e estéticas. É estabelecendo pontes entre o Direito e as outras compreensões da realidade que se alarga a própria visão jurídica do mundo, como um meio de produzir a partir da multiplicidade de sentidos da realidade, sentidos de justiça mais abrangentes. Inerente a todo esse ensaio está a ideia de que no Direito há, na essência, uma arte performativa que como todas as artes procura a autenticidade e a satisfação do interlocutor. -
Dos fundamentos da normatividade na filosofia ao problema do enquadramento pelo Direito do terrorismoMaria Fernanda Palma Dos fundamentos da normatividade na filosofia ao problema do enquadramento pelo Direito do terrorismoEste artigo faz parte da Revista de Anatomia do Crime n.º 4 - 2016 -
Direito Penal - Parte Geral - A Teoria Geral da Infracção como Teoria da Decisão PenalPrefácio da 5ª ediçãoEsta nova edição acrescenta uma referência que me pareceu pertinente sobre as relações entre a causalidade científica e a teoria geral da infração criminal, a propósito da utilização pela doutrina penal das fórmulas INUS e NESS, uma discussão com algumas décadas e que para alguns autores terá produtividade na metodologia da resolução dos casos de imputação objetiva.Este livro não diferencia, propositadamente, o plano científico do pedagógico, embora procure sínteses que tornem mais comunicativa a apresentação da discussão teórica. Mantém-se, nesta edição, uma concentração nos aspetos nucleares das questões versadas e o estímulo a um pensamento radicado no problema e orientado para soluções efetivas fundamentadas.ÍNDICE§ 1º - O sistema de análise do conceito de crime e a decisão sobre a imputação de responsabilidadeA - Introdução: a definição de crimeB - Desenvolvimento: as teorias sobre a definição de crime e a ideia de sistemaC - A teoria geral da infração e as questões primárias de uma teoria da decisão sobre a responsabilização penal. Proposta metodológica§ 2º - A açãoA - A ação como limite de responsabilidade e pressuposto geral da responsabilidade penalB - Os comportamentos inconscientes e os automatismos. Responsabilidade penal e complexidade crescente da ação social§ 3º - A relevância penal da omissão e os limites do juízo de imputação penal§ 4º - O comportamento típicoA - A tipicidade da ação: sentido e funçãoB - Tipo de crime, tipo de garantia, tipo de ilícito, tipo de culpaC - Os elementos da estrutura dos tipos legais de crime e os tipos de tipicidadeD - Critérios gerais de delimitação e interpretação da tipicidade: a adequação social e o risco permitidoE - O tipo objetivo e o tipo subjetivo e a conjugação do desvalor do resultado com o desvalor da ação§ 5º - A imputação objetiva (a tipicidade objetiva)A - Noção de imputação objetivaB - As teorias da causalidadeC - A teoria do riscoD - A imputação objetiva como atribuição de eventos típicos subordinada aos critérios sociais de domínio ou competência relativamente a certos bensE - A Metodologia da decisão na matéria da causalidade / imputação objetiva§ 6º - A imputação subjetiva (a tipicidade subjetiva)A - O dolo no juízo de imputação subjetiva. Dolo e problemática do risco. Os elementos do dolo (elemento intelectual elemento volitivo)B - A decisão criminosa nas figuras do dolo direto, necessário e eventualC - Os critérios tradicionais de distinção entre dolo eventual e negligência consciente e a teoria da vontadeD - A possibilidade de utilização de uma conceção extrovertida da vontade na figura do dolo eventual e a metodologia de distinção segundo tal perspetivaE - A necessidade de uma específica relevância de culpa do dolo eventualF - Erro sobre a ilicitude, inimputabilidade e dolo eventualG - O dolo eventual e a contraposição entre o eu e o outro, na linguagem humanaH - Da análise do problema à experiência jurisprudencialI - Dolo e elementos subjetivos da ilicitudeJ - Dolo e "preterintencionalidade" - crimes dolosos e crimes agravados pelo resultadoL - Erro e dolo. Novas construções do elemento intelectual do dolo e a doutrina do erroM - O objeto do dolo e o conhecimento dos elementos do tipo. Os elementos descritivos e os elementos normativosN - Espécies de erro: o erro sobre a factualidade típica e o erro sobre a ilicitudeO - Espécies de erro sobre a factualidade típica. O erro relevante e o erro irrelevante para a exclusão do doloP - O erro sobre proibições legais e elementos normativos do tipo. O problema do erro em conexão com as normas penais em brancoQ - Análise dinâmica do dolo como problema constitutivo da imputação subjetiva. A prova do dolo§ 7º - Ilicitude e justificaçãoA - A ilicitude como elemento do conceito de infração criminal e juízo de valor na decisão penal. A ilicitude como desvalor da ação e do resultadoB - A exclusão da ilicitude ou justificação do facto como momento essencial do juízo de ilicitude§ 8º - A estrutura normativa da justificação. Sistemas de justificação em conexão com a unidade do ilícito ou com um ilícito estritamente penalA - A perspetiva lógico-normativa sobre as causas de justificaçãoB - A perspetiva de uma exclusão da ilicitude estritamente penal. As teses de Günther. CríticaC - Sistema penal bidimensional ou pluridimensional: a relação entre a exclusão da dignidade punitiva e a função da prova da legítima defesa§ 9º - Justificação em Direito Penal: o sentido material da exclusão da ilicitude e sua distinção da exclusão da culpa. Conceitos de justificaçãoA - A investigação de um sentido material de justificação em Direito Penal, a partir da linguagem da ação. da linguagem da moral e do pensamento jurídicoB - As fontes da justificação. A aquisição de princípios gerais de justificação que definam a justificação em sentido material. A inteipretação do artigo 31° do Código Penal§ 10º - Causas de justificação do factoA - Legítima defesaB - Direito de necessidadeC - Conflito de deveresD - O consentimento do ofendidoE - O consentimento presumidoF - O sentido da justificação no Direito Penal e as causas de justificação supra-legais§ 11º - Elementos subjetivos das causas de justificaçãoA - Os contextos sistemático, ético e ontológico do problema da relevância dos elementos subjetivos das causas de exclusão da ilicitudeB - O conceito ontológico mínimo de ação justificada como base da causa de justificação: o caso expressivo da legítima defesaC - Problemática geral da relacionação do fundamento de uma causa de justificação com a exigência de elementos subjetivos: o caso do fundamento da legítima defesaD - A delimitação do conteúdo e intensidade do elemento subjetivo em função da causa de justificação e dos seus fundamentos. 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Anatomia do Crime N.º 12Anatomia do Crime é uma revista jurídica do campo das ciências jurídico-criminais e, simultaneamente, a face pública de um projeto de análise de temas do Direito Penal aberto às múltiplas influências do pensamento científico e da filosofia.EDITORIALJUSTIÇA PENAL E DIREITO DA MEDICINAThe Ethical Conflicts of the COVID Pandemic in Criminal and Medical LawJonathan HerringDIREITO E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO DIREITONeurociências, inteligência artificial e DireitoO Direito como universo de sentido para a interface cérebro e inteligência artificialMaria Fernanda PalmaO lugar da Inteligência Artificial nas relações entre mente e Direito PenalRicardo Tavares da SilvaBrain computer interface – uma primeira abordagemVanessa PelerigoInteligência artificial e teoria geral da infraçãoAgentes híbridos e autônomos: alguns problemas de imputação objetiva e subjetiva, justificação e desculpaWagner Marteleto FilhoPerigo na estrada – veículos autónomos, estado de necessidade e conflito de deveresAntónio Brito NevesInteligência artificial e sistemas jurídicosÉtica e inteligência artificial no Conselho da EuropaRita Alexandre do RosárioPROCESSO PENALPela renovação da renovação da provaHelena MorãoSISTEMA PENAL E SISTEMA POLÍTICOLimites e desafios da teoria do domínio do facto pelo domínio da organização como fundamento para a punição de chefes políticos: estudo comparativo entre Brasil, Peru e Argentina Beatriz Corrêa Camargo / Gabriel Rodrigo de Sousa / Raphael Ferreira Lopez -
O Princípio da Desculpa em Direito PenalSem o sabermos, encontramo-nos num quarto fechado. Seremos livres porque desejamos lá permanecer, apesar de ser impossível sair? Se permanecer for crime, seremos responsáveis por desejar continuar? E se ficar no quarto só for mal por ser proibido, como poderemos estimular o desejo de sair?Sem a certeza de dispormos de uma oportunidade de sair e sem compreendermos o mal de estar lá dentro, teremos de construir a responsabilidade por culpa com humildade, porque afinal a Moral impõe que toda a Moral tenha os seus limites.Se a culpa se constrói sobre a incerteza, como negar relevância a lógicas ético-afectivas, a razões existenciais e à oportunidade de aceder a valores e desenvolver a identidade pessoal?É por estas reflexões que tem sentido afirmar que a culpa depende da ausência de desculpa, de um princípio de desculpa.Capítulo IOs problemas actuais da culpa como fundamento de responsabilidade penalCapítulo IILiberdade e responsabilidade (relação entre a discussão filosófica e a responsabilidade penal)Capítulo IIIO problema do mal no pensamento filosófico: a responsabilidade moral e a responsabilidade penalCapítulo IVCulpa e desculpa no Direito PenalCapítulo VEnsaio sobre uma teoria da desculpa -
Anatomia do Crime Nº 13Anatomia do Crime é uma revista jurídica do campo das ciências jurídico-criminais e, simultaneamente, a face pública de um projeto de análise de temas do Direito Penal aberto às múltiplas influências do pensamento científico e da filosofia.ÍNDICEEDITORIAL DIREITO INTERNACIONAL PENALA construção da responsabilidade penal do indivíduo no plano internacional Catarina Abegão AlvesDIREITO PENAL E FILOSOFIAComo distinguir as normas de um Estado das ordens de um bando de ladrões? Uma breve panorâmica de algumas teses jus-filosóficasRicardo Tavares da SilvaPROCESSO PENALUm não julgamento de inconstitucionalidade em julgamento – Acerca da jurisprudência constitucional sobre o direito ao recurso de primeiras condenações em segunda instância em pena não privativa da liberdadeHelena MorãoCOMENTÁRIOS DE JURISPRUDÊNCIAImputação subjetiva e coautoria em disputa automobolística ilegal: breve análise à luz do caso do “racha de Berlim” Eduardo Viana | Wagner Marteleto FilhoA suspensão “Covid-19” dos prazos de prescrição e o acórdão do Tribunal Constitucional n.º 500/2021Nuno Igreja Matos
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Código de Processo Penal - Edição UniversitáriaForam várias e relevantes as alterações sofridas pelo Código de Processo Penal e diplomas constantes da legislação complementar desta obra desde a sua última edição.A maior parte das referidas alterações foi operada pela Lei nº 2/2023, de 16 de janeiro, relativa ao combate ao terrorismo, que alterou o próprio Código e ainda a Lei nº 49/2008, de 27 de agosto, lei de organização da investigação criminal, a Lei nº 93/99, de 14 de julho, relativa à proteção de testemunhas em processo penal, e a Lei nº 104/2009, de 14 de setembro, que aprovou o regime de concessão de indemnização às vítimas de crimes violentos e de violência doméstica.O Código de Processo Penal foi ainda alterado pela Lei nº 52/2023, de 28 de agosto, que completa a transposição de diretivas europeias relativas ao processo penal e ao mandado de detenção europeu. O referido diploma teve ainda impacto no Regime Jurídico do Mandado de Detenção Europeu, incluído na legislação complementar. Ainda no que toca aos diplomas complementares incluídos nesta obra, uma última referência à Lei de Organização da Investigação Criminal, que foi alterada pela Lei nº 24/2022, de 16 de dezembro, que reestrutura o Ponto Único de Contacto para a Cooperação Policial Internacional, e ao Estatuto da Vítima, que por sua vez sofreu alterações por via da aprovação da Lei nº 45/2023, de 17 de agosto, que reforça a proteção das vítimas de crimes contra a liberdade sexual. -
Código de Processo Civil - Edição UniversitáriaA aproximar-se mais um Ano Letivo (2023/24), a Almedina publica uma nova edição do presente livro com as atualizações decorrentes da Portaria nº 86/2023, de 27 de março (relativa à distribuição dos processos) e da mais recente Lei nº 35/2023, de 21 de julho («Lei da Saúde Mental» que alterou, pontualmente, o artigo 114º da Lei da Organização do Sistema Judiciário). -
Código de Processo PenalEsgotada a 10ª edição desta obra, apresenta-se agora uma nova edição revista e atualizada, contendo as últimas alterações legislativas operadas nos diplomas que integram esta compilação. A maior parte dessas alterações resultam da publicação da Lei nº 2/2023, de 16 de janeiro, relativa ao combate ao terrorismo, que alterou, além do próprio Código de Processo Penal, a Lei nº 93/99, de 14 de julho, respeitante à proteção de testemunhas em processo penal, a Lei nº 104/2009, de 14 de setembro, que aprovou o regime de concessão de indemnização às vítimas de crimes violentos e de violência doméstica, a Lei nº 101/2001, de 25 de agosto, que aprovou o regime jurídico das ações encobertas para fins de prevenção e investigação criminal, e ainda Lei nº 5/2002, de 11 de janeiro, relativa às medidas de combate à criminalidade organizada e económico-financeira.A Lei nº 35/2023, de 21 de julho, que aprovou a nova Lei da Saúde Mental e que consta da legislação complementar desta obra, alterou o Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade, também nela incluído.A Lei nº 42/2023, de 10 de agosto, que transpõe Diretivas europeias relativas a matéria de proteção de dados pessoais, alterou a Lei da Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal, e a Lei nº 45/2023, de 17 de agosto, que reforça a proteção das vítimas de crimes contra a liberdade sexual, teve impacto no Estatuto da Vítima.Por último, tanto o Código de Processo Penal como o Regime Jurídico do Mandado de Detenção Europeu sofreram alterações derivadas da publicação da Lei nº 52/2023, de 28 de agosto, que completa a transposição de Diretivas europeias relativas ao processo penal e ao mandado de detenção europeu. -
Direito Processual PenalO texto versa sobre matérias que introduzem o direito processual penal, a aplicação do direito processual penal, os sujeitos e os participantes processuais, as diversas fases do processo penal comum, os diferentes meios processuais e a impugnação das decisões. Acompanha as alterações que têm vindo a ser introduzidas ao Código de Processo Penal de 1987, nomeadamente as mais recentes (as introduzidas pelas Leis nºs 13/2022, de 1 de agosto, e 2/2023, de 16 de janeiro), convoca legislação extravagante em matéria de processo penal e privilegia a doutrina e a jurisprudência portuguesas, particularmente a do Tribunal Constitucional e a fixada pelo Supremo Tribunal de Justiça. -
Código de Processo CivilA presente edição – 42ª – foi atualizada com a Portaria nº 86/2023, de 27 de março (regime da distribuição dos processos) e com a Lei nº 35/2023, de 21 de julho que alterou o artigo 114º da Lei da Organização do Sistema Judiciário, constante do Anexo 10 do presente livro. -
A Ação Executiva - À Luz do Código de Processo Civil de 2013Esta nova edição da obra A Ação Executiva (a terceira desde o CPC de 2013), atualiza a anterior, publicada há pouco mais de seis anos, seguindo-se às recentes novas edições da Introdução ao processo civil e A ação declarativa comum. Nela são tidas em conta as alterações entretanto ocorridas no plano da legislação nacional, bem como a evolução da jurisprudência e o aparecimento de novos estudos sobre o processo executivo, incluindo a publicação da edição de 2022 do 3.º volume da obra do autor – com a Professora Isabel Alexandre e o Dr. Armindo Ribeiro Mendes – sobre o Código de Processo Civil anotado. -
Preparação para a Agregação do Advogado EstagiárioEsta obra tem como principal finalidade auxiliar o Advogado Estagiário na preparação do seu exame de Agregação para a Ordem dos Advogados. O livro abrange as três principais áreas que são objeto de exame, designadamente Deontologia Profissional, Direito Processual Civil e Direito Processual Penal, contendo minutas e acima de 1000 perguntas e respostas que podem ser objeto de exame. Este trabalho tem ainda o objetivo de, para além de ajudar os Colegas Advogados Estagiários nessa preparação, contribuir para a resolução de questões práticas que surjam no dia-a-dia de estudantes de Direito, Advogados e todos os que estejam ligados, de alguma forma, às áreas jurídicas em questão. -
Direito Processual CivilO livro trata, de forma desenvolvida e atualizada, as questões próprias do processo civil declarativo, das quais destacamos os princípios e deveres estruturantes, espécies de ações, procedimentos cautelares, pressupostos processuais, competência dos tribunais, fases processuais, questões próprias da petição inicial, dos articulados, da citação, formas de processo, prazos, revelia, audiência prévia, saneamento, conciliação, discussão de facto e de direito, produção da prova, ónus da prova, audiência final, adiamento excecional, análise da prova produzida e prolação da sentença. Proferida a sentença, pondera-se a eventualidade de questões como as causas de nulidade, vícios, reforma, limites da condenação, efeitos produzidos, limites do caso julgado, recursos admissíveis e legitimidade para recorrer.

