Ensaio Respublicano (Cartonado)
A actualidade deste livro não resulta somente da crise do tempo presente. Desde a Antiguidade se sabe que o compromisso com a coisa pública exige desinteresse e virtude, ética frequentemente desmentida pela história concreta do Homem. Daí a permanente tensão entre a idealidade e a prática, pano de fundo que possibilita avanços e recuos num percurso em que, entre o consenso e a contradição, o optimismo épico da aventura humana não raro desagua no seu oposto. O livro que agora vem a lume constitui uma síntese desse itinerário, tendo como eixo a história da ideia de res publica, bem como as suas relações com todas as demais que, combatendo o que conduz ao arbítrio e ao servilismo perante os poderes, potenciam a elevação dos indivíduos à participação cívica.
| Editora | Fundação Francisco Manuel dos Santos |
|---|---|
| Coleção | Ensaios FFMS |
| Categorias | |
| Editora | Fundação Francisco Manuel dos Santos |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Fernando Catroga |
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Entre Deuses e Césares. Secularização, Laicidade e Religião Civil"É efectivamente do confronto encontros e desencontros entre Deus(es) e César(es) que se trata, numa história infindável de cruzamentos multiformes. [ ] Mundividências religiosas várias e seus diferentes enquadramentos jurídicos, a negociação de identidades múltiplas, a procura de fundamentação nas sociedades liberais democráticas tudo questões que vão exigir continuidade e aprofundamento na reflexão e no diálogo, para que os encontros inevitáveis entre deuses e césares sejam pacíficos e enriquecedores. Pelo seu rigor, abrangência, poder de análise dos conceitos e de síntese, esta obra de Fernando Catroga fica como marco. Sobre a problemática tão complexa como urgente da secularização, religião civil, laicidade, é mesmo o melhor que se publicou em português." Anselmo Borges (no Prefácio) I. Secularização e tolerância civil II. Secularização Política e Religião Civil III. Laicidade e Laicismo (o caso francês) IV. Diversidades e Metamorfoses --/-- Do sagrado ao profano Um fascinante ensaio sobre a história da laicidade e da secularização Em nota final a este seu excelente ensaio, Fernando Catroga define-o como um «diálogo com alguns dos problemas que mais inquietam o tempo e a norma dos nossos dias». No prefácio, o padre Anselmo Borges, teólogo e professor de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, fala igualmente de diálogo, mas também de confronto: «É efectivamente do confronto - encontros e desencontros - entre Deus(es) e César(es) que se trata, numa história infindável de cruzamentos multiformes: teocracias e cesaro-papismos, guerras e intolerâncias, fundamentalismos multicolores...» Uma longa história que Fernando Catroga sintetiza admiravelmente e que é um dos elementos constituintes mais essenciais da civilização ocidental. Mas Entre Deuses e Césares - Secularização, Laicidade e Religião Civil não é apenas uma obra de história das ideias consagrada à história das religiões: mais do que isso, é um fascinante e estimulante ensaio, em que o autor questiona, reflecte e propõe a sua reflexão própria sobre esta temática. O livro está dividido em quatro partes (Secularização e Tolerância Civil, Secularização Política e Religião Civil, Laicidade e Laicismo, Diversidades e Metamorfoses) e doze capítulos cujos títulos e subdivisões dão já uma ideia dos propósitos do autor. Assinalem-se, entre outros: «A Inversão da Herança Judaico-Cristã» e o «Desencantamento do Mundo»; a «Secularização do Ideal de Tolerância»; «Secularização Política e Religião Civil», com a religião civil de Rousseau, os «ritos cívicos» da Revolução Francesa e «a religião civil como religião política»; «EUA: Uma Nação sob Protecção Divina», com «o paradigma bíblico», os «mitos de fundação» e «uma religião civil interiorizada» (uma religião civil que, para o autor, vai buscar as suas raízes mais a Rousseau do que a Locke; «A França: uma Pátria no Lugar de Deus», com a sua «fé laica», o «povo como laós» ou «as palavras como arma». Já sobre os nossos tempos, temos «A Secularização da Europa Ocidental e a Excepção Americana», em que se comparam a «especificidade» europeia e suas diversidades, os comportamentos religiosos no Sul da Europa (os casos português, espanhol e italiano), com a «excepção» americana; e «As Mutações do Religioso», com as «metamorfoses de Deus», os «difíceis caminhos do diálogo» e a interrogação sobre «a morte de Deus ou o regresso do religioso?» Fernando Catroga responde considerando que «nem se está a assistir à morte de Deus prognosticada pelo optimismo cientifista e historicista do século XIX (mas também por Nietzsche...), nem ao puro regresso do religioso, na sua acepção mais integrista e institucional», mas sim a algo de mais complexo e heterodoxo. O último capítulo, «O Mosaico Europeu das Relações entre Deus e César», funciona de certo modo como uma conclusão e incide na «constitucionalização de Deus», a ideia da «Cidade de todos» e os debates sobre cidadania e multiculturalismo, o «universal e o particular». Sendo mais directamente vinculada à actualidade, esta última parte é também aquela em que algumas opiniões do autor podem ser mais contestadas, tais como as que se referem à «ditadura da laicidade», ao questionamento da universalidade do modelo de tolerância saído da Revolução Francesa, ou à defesa do multiculturalismo. Mas nada disso obsta a que se possa incluir este ensaio não só entre o melhor que sobre esta matéria se publicou em português (como diz Anselmo Borges) mas sim, muito justamente, entre o melhor que já foi escrito num plano mais global, aquém e além-fronteiras. José Gabriel Viegas, in Expresso. -
Os Passos do Homem como Restolho do Tempo - Memória e Fim do Fim da HistóriaSem esquecer o esquecimento, este estudo versa sobre os problemas da memória, da historiografia e das grandes narrativas que, desde a consciência mítica, a teologia cristã e as teorias ocidentais modernas acerca do sentido do devir, têm descrito origens e caminhos para o tempo histórico. Encontrar diferenças e afinidades entre estes três modos de representar o passado é o seu objectivo. A que se junta um outro, não menos fundamental: defender que, na contemporaneidade, não se assiste ao fim da história, mas ao fim das concepções que ditaram o fim da história. E, na senda de Heraclito e de Ernst Bloch, tudo será feito à luz deste alerta deixado ao leitor: se não esperares o que não se espera, não encontrarás o inesperado. Índice Palavras Prévias Primeira Parte UMA POÉTICA DA AUSÊNCIA CAPÍTULO I - Recordação e esquecimento CAPÍTULO II - A representificação do ausente Segunda Parte MEDIATES E MEDIAÇÃO CAPÍTULO III - A historiografia como ars memoriae" CAPÍTULO IV - Uma história sem rostos CAPÍTULO V - Uma polígona coluna de mármore Terceira Parte A ACTIVA ESPERA DA ESPERANÇA CAPÍTULO VI - O tempo peregrino CAPÍTULO VII - A história: o livro ainda por acabar CAPÍTULO VIII - O canto do galo do novo amanhecer CAPÍTULO IX - Uma viagem no expresso do Ocidente CAPÍTULO X - A ciência como o novo áugure do futuro Quarta Parte O AINDA NÃO SER CAPÍTULO XI - A história do mundo é o tribunal do mundo Bibliografia Índice Onomástico Nota final Recensões: RTP - «As Escolha de Marcelo Rebelo de sousa» -
A Geografia dos Afectos PátriosApresentação O livro que agora se apresenta poderá confundir-se com uma resposta a assuntos que a actualidade política pôs na ordem do dia. A eventual coincidência reside no facto de ele ser fruto da colocação de alguns dos grandes problemas estruturais da génese do Estado-nação em Portugal e de não ter esquecido as resistências e alternativas que o processo foi desencadeando, com temporalidades e ritmos distintos, e cujas causas não podem ser exclusivamente reduzidas às mutações que ocorreram ao nível dos regimes políticos. Com efeito, sustentar-se-á que, com a Revolução Liberal e, depois, com a Monarquia Constitucional, se assistiu à difícil institucionalização de um ordenamento político, mais adequada ao princípio da soberania nacional, à divisão entre o poder legislativo, executivo e legislativo, ao cariz público de todas as funções administrativas, assim como a uma nova demarcação do território. Esta deveria possibilitar quer a unificação e a ubiquidade da isonomia, quer a circulação de pessoas e de mercadorias, quer a presença panóptica da autoridade coactiva e simbólica do Estado. Mas, se tal estratégia conduziu à vitória da organização centralista, isso não invalidou que esta tivesse de negociar com as periferias para melhor as integrar. Neste contexto, e dado o peso dos poderes delegados que as autoridades locais irão receber, entender-se-á a importância que será dada à querela sobre a divisão administrativa enquanto rede medular do candidato a Leviathan moderno. Ora, aquela característica estadual não só atravessará as especificidades dos vários regimes políticos (Monarquia Constitucional, República, Estado Novo), como, desde os primórdios da sua implantação, teve de articular as fronteiras metropolitanas com a sua pretensão, que durará até à Revolução do 25 de Abril de 1974, de ser o suporte de um Estado-nação império. Simultaneamente, em certas conjunturas, algumas elites ousarão mesmo propor complementos transnacionais como uma das soluções para a crise permanentemente diagnosticada como meio de legitimação dos vários projectos regeneracionistas em confronto. Deste modo, o debate entre centralistas e descentralistas que irromperá, com força, logo após as primeiras reformas decretadas pelo novo regime liberal não pode ser restringido à mera administração das coisas, já que esta, se era exercida sobre territórios e populações, também veiculava ideias distintas de pátria, nação e cidadania. Por isso, a frieza da análise das temáticas ligadas ao funcionamento do Estado sofrerá de incompletude se recalcar a geografia dos afectos pátrios que as envolveu. Captar os laços entre estas duas faces será o escopo último da narrativa que se segue. -
O Republicanismo em PortugalEste livro estuda a génese do movimento republicano enquanto partido, bem como a confluência das ideias (interna e externas) que, semeando uma nova esperança de regeneração nacional, justificaram a responsabilização da Monarquia pela decadência do país. E como o seu âmbito temporal diz respeito ao meio século anterior ao advento da República, compreende-se que, aqui, o republicanismo seja sobretudo analisado como utopia. Horizonte que, no entanto, se considera fundamental para o entendimento dos elos e distâncias que virão a existir entre o republicanismo ideal e o republicanismo de facto. -
Ensaio RespublicanoA actualidade deste livro não resulta somente da crise do tempo presente. Desde a Antiguidade se sabe que o compromisso com a coisa pública exige desinteresse e virtude, ética frequentemente desmentida pela história concreta do Homem. Daí a permanente tensão entre a idealidade e a prática, pano de fundo que possibilita avanços e recuos num percurso em que, entre o consenso e a contradição, o optimismo épico da aventura humana não raro desagua no seu oposto. O livro que agora vem a lume constitui uma síntese desse itinerário, tendo como eixo a história da ideia de res publica, bem como as suas relações com todas as demais que, combatendo o que conduz ao arbítrio e ao servilismo perante os poderes, potenciam a elevação dos indivíduos à participação cívica.
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NovidadeA Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
NovidadeNão foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
NovidadeO Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
NovidadeO Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
NovidadeTextos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
NovidadeInglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses.