Mariana Pineda
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| Autores | Federico García Lorca |
Federico García Lorca
Poeta e dramaturgo, pertencente à geração de 27, conhecido também como músico e artista. Seus amigos incluíam intelectuais como Luis Buñuel e Salvador Dalí ou os poetas Rafael Alberti e Juan Ramón Jiménez.
Depois de um período turbulento nos Estados Unidos e em Cuba, no qual escreveu notáveis poemas surrealistas, voltou a Espanha, percorrendo o país com o teatro La Barraca.
Como dramaturgo, ele encontrou sucesso na tragédia.
Foi baleado pelo regime de Franco nos primeiros dias da Guerra Civil, aos 38 anos.
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Anjo e DuendeCom vinte e um anos de idade e farto dos provincianismos de Granada, o jovem Lorca mergulhou de corpo inteiro no turbilhão cultural de Madrid. Lia, ouvia e via tudo, tinha vizinhos de quarto tão invulgares como Luis Buñuel e Salvador Dalí. Não frequentava as aulas, antes divertia-se e divertia. Em papéis soltos, as suas poesias começavam a encher-se de uma Andaluzia essencial, de morte cantada como mutilação trágica da vida, de touros e homens num abraço de agonia flamenca, de santos com suores e lágrimas de sangue, de santas com rendas e rosto de mulher nocturna, de ciganos em estado de inocência. Os anos de vida que lhe sobravam, dezassete, foram vividos assim – a escrever –, vagueando à volta deste mundo saído da Espanha profunda, que celebrava nos seus poemas. -
Poemas: Federico García LorcaUma excelente antologia de um dos maiores poetas do século XX, com seleção e tradução de Eugénio de Andrade.O SILÊNCIOOuve, meu filho, o silêncio.É um silêncio ondulado,um silênciodonde resvalam ecos e vales,e que inclina a frontepara o chão. -
Antologia PoéticaEsta antologia contém a tradução integral de quatro livros de García Lorca (Romancero Gitano, Poeta en Nueva York, Llanto por Ignacio Sánchez Mejías e Diván del Tamarit). Integra também uma selecção de Canciones e do Poema del Cante Jondo e sete sonetos de um livro inacabado. -
Romanceiro Cigano seguido de Pranto por Ignacio Sánchez MejíasAlém dos clássicos italianos primaciais (Dante, Petrarca) e dos dramaturgos franceses do século XVII (Racine, Corneille e Molière), Vasco Graça Moura também se dedicou à tradução de poetas europeus do século XX, como Rainer Maria Rilke ou Federico García Lorca.A presente tradução, que agora se publica em versão bilingue, apresenta duas vertentes da obra poética de Lorca, que se materializam em dois livros: Romanceiro Cigano, de sabor mais popular, em que se cantam o amor, a morte, o dia, a noite e a paisagem, e em que o efeito quase surrealista tem que ver com o recurso a várias tradições líricas; e Pranto por Ignacio Sánchez Mejías, poema fúnebre em memória de um toureiro célebre, com uma composição mais elaborada (em que surge, por exemplo, o decassílabo) e que Vasco Graça Moura elege como um dos grandes poemas trágicos do século XX: «Põe em presença o homem, as suas capacidades de razão, de sensibilidade e de coragem, a enfrentar a fúria bruta da irracionalidade numa coreografia da morte e do destino em quatro andamentos de extraordinária musicalidade.» -
Dona Rosinha, A SolteiraRosinha está apaixonada pelo primo, com quem vai casar. No entanto, os pais do noivo pedem a presença do seu amado, para que este os ajude na reabilitação da fazenda da família. Rosinha e o noivo despedem-se e Rosinha fica a preparar o enxoval, enquanto aguarda cartas do seu amor. -
Retábulo de Dom Cristóvão / YermaRetábulo de Dom Cristóvão Farsa para fantoches, apresenta uma tragi comédia de adultério, humor crú e violência.A peça aborda o tema do homem rico que ‘compra’ a bela rapariga e as consequências que daí advêm.Yerma A peça, de carácter trágico, passa-se na Andaluzia do seculo XX. O drama de Yerma que não consegue conceber filhos e enfrenta, desesperada, a indiferença do marido. -
A Casa de Bernarda AlbaA Casa de Bernarda Alba é uma tragédia, severa e simples, como a classificou o próprio Lorca: a tragédia das mulheres das aldeias espanholas, acorrentadas a preconceitos e mitos que um convencionalismo social, tão cruel como vazio de valores, defende a todo o transe, mesmo à custa do aniquilamento das pessoas.É o que efectivamente acontece aqui, nesta peça trágica, impregnada simultaneamente pelo lirismo característico de Lorca e pelo sopro fatalista que o poeta bebeu na Andaluzia da sua infância.Federico García Lorca, um dos maiores nomes da literatura espanhola do século XX, nasceu em Fuentevaqueros em 1899. Depois de uma infância vivida no campo, frequentou o Colégio de Almeria e as Faculdades de Direito e de Letras de Granada. O teatro foi a sua paixão, a ele devendo, e à poesia, o lugar que conquistou no mundo das letras. A consagração definitiva como autor advém-lhe com a trilogia Bodas de Sangue, Yerma e A Casa de Bernarda Alba. Federico García Lorca morreu em 1936, fuzilado pela Guarda Civil franquista. -
Selected Poems - Federico García LorcaSpain's greatest and most well-loved modern poet, Lorca has long been admired for the emotional intensity and dark brilliance of his work, which drew on music, drama, mythology and the songs of his Andulucian childhood. From the playful Suites and stylized Gypsy Ballads, to his own dark vision of urban life, Poet in New York, and his elegaic meditation on death, Lament for Ignacio Sánchez Mejías; his range was remarkable. This bilingual edition provides versions by distinguished poets and translators, drawing on every book of poems published by Lorca and on his uncollected works -
Romanceiro Cigano e Poeta em Nova IorqueRomanceiro Cigano, o poema que consagrou Federico García Lorca, e Poeta em Nova Iorque, numa nova tradução de Miguel Filipe Mochila, com introdução de Pedro Mexia.Em 1928, Federico García Lorca revoluciona a poesia ocidental com a publicação de Romanceiro Cigano, conjunto de histórias inspiradas na tradição oral carregadas de vitalidade e simbolismo. No ano seguinte, atravessa o Atlântico e assiste à rutura social e económica provocada pela grande depressão. Desta experiência emerge Poeta em Nova Iorque, uma denúncia catártica da desumanização e da alienação, onde a relação entre palavra e imagem assume uma expressão inexoravelmente pessimista. Uma poesia ancorada nas mais universais contradições humanas que canta a vida, a morte, a liberdade e o desejo com singular intensidade.
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Os CavaleirosOs Cavaleiros foram apresentados nas Leneias de 424 por um Aristófanes ainda jovem. A peça foi aceite com entusiasmo e galardoada com o primeiro lugar. A comédia surgiu no prolongamento de uma divergência entre o autor e o político mais popular da época, Cléon, em quem Aristófanes encarna o símbolo da classe indesejável dos demagogos. Denunciar a corrupção que se instaurou na política ateniense, os seus segredos e o seu êxito, eis o que preocupava, acima de tudo, o autor. Discursos, mentiras, falsas promessas, corrupção e condenáveis ambições são apenas algumas das 'virtudes' denunciadas, numa peça vibrante de ritmo que cativou o público ateniense da época e que cativa o público do nosso tempo, talvez porque afinal não tenha havido grandes mudanças na vida da sociedade humana. -
Atriz e Ator Artistas - Vol. I - Representação e Consciência da ExpressãoNas origens do Teatro está a capacidade de inventar personagens materiais e imateriais, de arquitetar narrativas que lancem às personagens o desafio de se confrontarem com situações e dificuldades que terão de ultrapassar. As religiões roubaram ao Teatro as personagens imateriais. Reforçaram os arquétipos em que tinham de se basear para conseguirem inventariar normas de conduta partilháveis que apaziguassem as ansiedades das pessoas perante o mundo desconhecido e o medo da morte.O Teatro ficou com as personagens materiais, representantes não dos deuses na terra, mas de seres humanos pulsionais, contraditórios, vulneráveis, que, apesar de perdidos nos seus percursos existenciais, procuram dar sentido às suas escolhas.Aos artesãos pensadores do Teatro cabe o desígnio de ir compreendendo a sua função ao longo dos tempos, inventando as ferramentas, esclarecendo as noções que permitam executar a especificidade da sua Arte. Não se podem demitir da responsabilidade de serem capazes de transmitir as ideias, as experiências adquiridas, às gerações vindouras, dando continuidade à ancestralidade de uma profissão que perdura. -
As Mulheres que Celebram as TesmofóriasEsta comédia foi apresentada por Aristófanes em 411 a. C., no festival das Grandes Dionísias, em Atenas. É, antes de mais, de Eurípides e da sua tragédia que se trata em As Mulheres que celebram as Tesmofórias. Aristófanes, ao construir uma comédia em tudo semelhante ao estilo de Eurípides, procura caricaturá-lo. Aristófanes dedica, pela primeira vez, toda uma peça ao tema da crítica literária. Dois aspectos sobressaem na presente caricatura: o gosto obsessivo de Eurípides pela criação de personagens femininas, e a produção de intrigas complexas, guiadas por percalços imprevisíveis da sorte. A somar-se ao tema literário, um outro se perfila como igualmente relevante, e responsável por uma diversidade de tons cómicos que poderão constituir um dos argumentos em favor do muito provável sucesso desta produção. Trata-se do confronto de sexos e da própria ambiguidade nesta matéria. -
A Comédia da MarmitaO pobre Euclião encontra uma marmita cheia de ouro, esconde-a e aferra-se a ela; passa a desconfiar de tudo e de todos. Entretanto, não se apercebe que Fedra, a sua filha, está grávida de Licónides. Megadoro, vizinho rico, apaixonado, pede a mão de Fedra em casamento, e prontifica-se a pagar a boda, já que a moça não tem dote. Euclião aceita e prepara-se o casamento. Ora acontece que Megadouro é tio de Licónides. É assim que começa esta popular peça de Plauto, cheia de peripécias e de mal-entendidos, onde se destaca a personagem de Euclião com a sua desconfiança, e que prende o leitor até ao fim. «O dinheiro não dá felicidade mas uma marmita de ouro, ao canto da lareira, ajuda muito à festa» - poderá ser a espécie de moralidade desta comédia a Aulularia cujo modelo influenciou escritores famosos (Shakespeare e Molière, por exemplo) e que, a seguir ao Anfitrião, se situa entre as peças mais divulgadas de Plauto. -
O Teatro e o Seu Duplo«O Teatro e o Seu Duplo, publicado em 1938 e reunindo textos escritos entre 1931 e 1936, é um ataque indignado em relação ao teatro. Paisagem de combate, como a obra toda, e reafirmação, na esteira de Novalis, de que o homem existe poeticamente na terra.Uma noção angular é aí desenvolvida: a noção de atletismo afectivo.Quer dizer: a extensão da noção de atletismo físico e muscular à força e ao poder da alma. Poderá falar-se doravante de uma ginástica moral, de uma musculatura do inconsciente, repousando sobre o conhecimento das respirações e uma estrita aplicação dos princípios da acupunctura chinesa ao teatro.»Vasco Santos, Posfácio -
Menina JúliaJúlia é uma jovem aristocrata que, por detrás de uma inocência aparente esconde um lado provocador. Numa noite de S. João, Júlia seduz e é seduzida por João, criado do senhor Conde e noivo de Cristina, a cozinheira da casa. Desejo, conflitos de poder, o choque violento das classes sociais e dos sexos que povoam aquela que será uma noite trágica. -
Os HeraclidasHéracles é o nome do deus grego que passou para a mitologia romana com o nome de Hércules; e Heraclidas é o nome que designa todos os seus descendentes.Este drama relata uma parte da história dos Heraclidas, que é também um episódio da Mitologia Clássica: com a morte de Héracles, perseguido pelo ódio de Euristeu, os Heraclidas refugiam-se junto de Teseu, rei de Atenas, o que representa para eles uma ajuda eficaz. Teseu aceita entrar em guerra contra Euristeu, que perece na guerra, junto com os seus filhos. -
A Comédia dos BurrosA “Asinaria” é, no conjunto, uma comédia de enganos equilibrada e com cenas particularmente divertidas, bem ao estilo de Plauto. A intriga - na qual encontramos alguns dos tipos e situações características do teatro plautino (o jovem apaixonado desprovido de dinheiro; o pai rival do filho nos seus amores; a esposa colérica odiada pelo marido; a cínica, esperta e calculadora alcoviteira; e os escravos astutos, hábeis e mentirosos) - desenrola-se em dois tons - emoção e farsa - que, ao combinarem-se, comandam a intriga através de uma paródia crescente até ao triunfo decisivo do tom cómico.
