Mitologias Fascistas - A História e a Política da Irracionalidade em Borges, Freud, e Schmitt
As noções fascistas de líder, nação, poder e violência estavam impregnadas de imagens míticas e da fantasia de transcender a história. Mas o que distingue a mitologia fascista e como é que ajuda a explicar os perigos no passado e no presente?
Federico Finchelstein baseia-se numa combinação impressionante de pensadores para considerar o fascismo como uma forma de criação de mitos políticos. Para além disso, sonda os limites da dicotomia entre mito e razão, e mostra a centralidade dessa oposição para a compreensão da ideologia do fascismo.
| Editora | Edições 70 |
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| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Federico Finchelstein |
Federico Finchelstein é professor de História na New School for Social Research e no Eugene Lang College, em Nova Iorque. É autor de vários livros, incluindo Transatlantic Fascism e The Ideological Origins of the Dirty War. Colabora com os principais meios de comunicação americanos, europeus e latino-americanos, incluindo o New York Times, Washington Post, Guardian, Mediapart, Politico, Clarín, Nexos e Folha de S. Paulo.
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Do Fascismo ao Populismo na HistóriaNesta obra, Federico Finchelstein sintetiza a história do fascismo e do populismo referindo as suas ligações na história e na teoria e como devemos abordar as diferenças mais significativas entre ambos, oferecendo ainda uma perspetiva ponderada de como podemos aplicar os conceitos atualmente. Embora pertençam à mesma história e sejam frequentemente confundidos, na verdade, fascismo e populismo evidenciam trajetórias políticas e históricas distintas. Com base numa história expansiva do fascismo transnacional e nos movimentos e regimes populistas do pós-guerra, Finchelstein oferece-nos novas formas perspicazes de refletir sobre o estado da democracia e da cultura política a uma escala global. -
Do Fascismo ao Populismo na HistóriaNesta obra, Federico Finchelstein sintetiza a história do fascismo e do populismo referindo as suas ligações na história e na teoria e como devemos abordar as diferenças mais significativas entre ambos, oferecendo ainda uma perspetiva ponderada de como podemos aplicar os conceitos atualmente. Embora pertençam à mesma história e sejam frequentemente confundidos, na verdade, fascismo e populismo evidenciam trajetórias políticas e históricas distintas. Com base numa história expansiva do fascismo transnacional e nos movimentos e regimes populistas do pós-guerra, Finchelstein oferece-nos novas formas perspicazes de refletir sobre o estado da democracia e da cultura política a uma escala global. -
Do fascismo ao populismo na história - Edição BrasileiraNesta obra, Federico Finchelstein sintetiza a história do fascismo e do populismo referindo as suas ligações na história e na teoria e como devemos abordar as diferenças mais significativas entre ambos, oferecendo ainda uma perspetiva ponderada de como podemos aplicar os conceitos atualmente. Embora pertençam à mesma história e sejam frequentemente confundidos, na verdade, fascismo e populismo evidenciam trajetórias políticas e históricas distintas.Com base numa história expansiva do fascismo transnacional e nos movimentos e regimes populistas do pós-guerra, Finchelstein oferece-nos novas formas perspicazes de refletir sobre o estado da democracia e da cultura política a uma escala global. Edição Brasileira -
Breve História das Mentiras FascistasNo seguimento de Do Fascismo ao Populismo, este pequeno livro explica por que os fascistas tendem a considerar mentiras simples e muitas vezes odiosas como verdades, e por que muitos dos seus seguidores acreditam nas falsidades. Ao longo da história do século XX, muitos defensores das ideologias fascistas consideraram as mentiras políticas como a verdade encarnada no seu líder. De Hitler a Mussolini, os líderes fascistas capitalizaram na mentira a base do seu poder e soberania popular. Esta história continua no presente, quando as mentiras parecem substituir cada vez mais a verdade empírica. Agora que as notícias reais são apresentadas como «fake news» e as notícias falsas se tornam políticas do governo, Uma Breve História das Mentiras Fascistas apela a que nos lembremos de que a actual conversa sobre «pós-verdade» tem uma longa linhagem política e intelectual que não podemos ignorar. -
Mitologias Fascistas - A História e a Política da Irracionalidade em Borges, Freud e SchmittAs noções fascistas de líder, nação, poder e violência estavam impregnadas de imagens míticas e da fantasia de transcender a história. Mas o que distingue a mitologia fascista e como é que ajuda a explicar os perigos no passado e no presente?Federico Finchelstein baseia-se numa combinação impressionante de pensadores para considerar o fascismo como uma forma de criação de mitos políticos. Para além disso, sonda os limites da dicotomia entre mito e razão, e mostra a centralidade dessa oposição para a compreensão da ideologia do fascismo.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes.