O Príncipe / Maquiavel

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Este livro é o encontro de duas figuras de alta grandeza: o florentino Nicolau Maquiavel e o português Jorge de Sena. Eis um livro que junta dois textos de irrepreensível lucidez: O Príncipe, de Maquiavel, e o ensaio Maquiavel, com a fina análise de Jorge de Sena.

Lido quase cinco séculos depois, à luz de Jorge de Sena, O Príncipe ganha um dramatismo e uma actualidade surpreendentes. Não só a personalidade de Maquiavel nos surge em toda a sua humaníssima dimensão, como o retrato político, moral e cultural da época vem matizar a «cândida e vigorosa rudeza» com que Maquiavel «desfibra as grandezas e misérias do poder político», como diz Sena, desmontando o mito do «maquiavelismo», e recusando subsumir a acção e o pensamento de Maquiavel a uma obsessão de conquista e poder. O pensamento de Maquiavel, afirma Sena, «é o contrário daquilo que tem sido pejorativamente acusado de ser; e a exploração que tiranos e ditadores fizeram dele não passa de uma depravação criminosa da sua nobreza intrínseca, da sua coerência empírica, da sua dignidade fundamental».


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Editora Guerra & Paz
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Autores Nicolau Maquiavel
Nicolau Maquiavel

Niccolò di Bernardo dei Machiavelli, ou Nicolau Maquiavel, em português, nasceu em Florença em 1469, no seio de uma antiga família florentina dedicada à administração pública. A educação do diplomata, filósofo, escritor e historiador renascentista foi fraca, devido aos parcos recursos dos pais, mas integrou o tradicional estudo da Gramática, da Retórica e do Latim. Em 1498, começou a sua carreira de serviço público, sendo nomeado, secretário da Segunda Chancelaria, onde desempenhou, entre outras, funções de conselheiro político e levou a cabo missões diplomáticas. Ao longo de catorze anos, Maquiavel observou a forma como os políticos pensavam, agiam e reagiam, e testemunhou um dos períodos mais convulsivos e tumultuosos da História da península Itálica, dominada por lutas de poder e guerras sangrentas entre cidades-Estado. Em 1512, com o regresso da família Médici ao poder florentino, Maquiavel é destituído dos seus cargos, acusado de conspiração, aprisionado, torturado e, finalmente, expulso da sua cidade. Refugiou-se em San Casciano com a mulher e os filhos, e aí escreveu De Principatibus, O Príncipe, um tratado de teoria política particularmente inovador para a época, que pretende servir de manual de liderança para os governantes do futuro. Foi também durante o seu exílio que escreveu Discurso sobre a Primeira Década de Tito Lívio (1517) e A Arte da Guerra (1519-1520). Após um brevíssimo regresso à vida pública, Nicolau Maquiavel, hoje considerado o fundador da filosofia política moderna, morreu na sua cidade-natal a 21 de junho de 1527.


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