Patti Smith: Trois
A set of three personal books by an icon of the New York underground music scene.
Published on the occasion of Patti Smith's exhibition at the Cartier Foundation in Paris, here are three books devoted to her artistic world, combined in a set entitled Trois.
Charleville encompasses Smith's texts, drawings, and photographs revolving around the figure of Arthur Rimbaud and collected over a period of almost forty years. Photographies showcases her photographs of sculptures taken between 2002 and 2008 and accompanied by her poems. Cahier is a notebook inspired by those belonging to Patti Smith. The first pages are filled with her handwriting and the rest is left to the reader's personal use.
The set perfectly reflects Patti Smith's long-standing interest in literature, photography, and all kinds of artistic expression. 150 illustrations.
Patti Smith é escritora e artista musical e visual. Começou a ser reconhecida durante os anos 1970 pela fusão revolucionária de rock’n’roll e poesia do seu trabalho. O disco seminal, intitulado Horses, mostrando na capa a célebre fotografia tirada por Robert Mapplethorpe, foi aclamado como um dos cem melhores álbuns de sempre. Patti Smith gravou onze álbuns. Os seus desenhos foram expostos no Gotham Book Mart, em 1973, e pelo Andy Warhol Museum, em 2002. Foram também alvo de uma mostra, juntamente com fotografias e instalações da sua autoria, na Fondation Cartier pour l’Art Contemporain em Paris, em 2008.
Smith é autora de livros que a Quetzal tem vindo a publicar: Apenas Miúdos, em 2011, e M Train, em 2016. Recebeu, em 2005, a mais alta distinção da República Francesa no campo das artes, Commandeur des Arts et des Lettres. Em 2007, passou a integrar o Rock & Roll Hall of Fame.
Patti Smith casou-se com o já desaparecido Fred Sonic Smith, em Detroit, em 1980. Tiveram um filho, Jackson, e uma filha, Jesse. Patti Smith vive atualmente em Nova Iorque.
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Apenas MiúdosEste é o primeiro livro de Patti Smith em prosa. É um livro de memórias que começa no Verão em que Coltrane morreu, do Verão do amor livre e de todos os motins, do Verão em que conheceu a figura central deste livro - o lendário fotógrafo americano Robert Mapplethorpe. Mas é também um retrato de época - dos dias do Chelsea Hotel e de Nova Iorque no fim dos anos 1960 e uma comovente história de juventude e amizade.Just Kids é uma fábula em que encontramos poesia, rocknroll, sexo e arte que começa numa história de amor e acaba numa elegia. -
DevoçãoSaído da pena de uma das artistas mais inspiradoras do nosso tempo, este livro é um testemunho do processo criativo de Patti Smith.Uma bela e original história de obsessão: a de uma patinadora que vive para a sua arte, a do possessivo colecionador que implacavelmente busca o seu prémio, e a de uma relação forjada pela necessidade. Acompanha-a um ensaio que torna mais tangível a origem misteriosa deste inquietante conto.A iluminação chega-nos quando Smith viaja para o Sul de França até à casa de Camus, encontra a sepultura de Simone Weill no cemitério de Ashford, nos arredores de Londres, e persegue as ruas labirínticas e sem nome da Paris de Patrick Modiano. Escrevendo em cafés e comboios, Patti Smith abre generosamente os seus cadernos de apontamentos e revela a alquimia do seu trabalho, neste vibrante livro sobre a escrita e a razão pela qual escrevemos. -
Patti Smith Collected Lyrics 1970-2015Initially published in 1998, Patti Smith’s Complete Lyrics was a testimony to her uncompromising poetic power. Now, on the fortieth anniversary of the release of Horses, Smith’s groundbreaking album, Collected Lyrics has been revised and expanded with more than thirty-five additional songs and liberally illustrated with original manuscripts of lyrics from Smith’s extensive archive.Patti Smith’s work continues to retain its relevance, whether controversial, political, romantic, or spiritual. Collected Lyrics offers forty-five years of song, an enduring commemoration of Smith’s unique contribution to the canon of rock and roll. -
Just KidsA prelude to fame, Just Kids recounts the friendship of two young artists--Patti Smith and Robert Mapplethorpe - whose passion fueled their lifelong pursuit of art.In 1967, a chance meeting between two young people led to a romance and a lifelong friendship that would carry each to international success never dreamed of. The backdrop is Brooklyn, Chelsea Hotel, Max's Kansas City, Scribner's Bookstore, Coney Island, Warhol's Factory and the whole city resplendent. Among their friends, literary lights, musicians and artists such as Harry Smith, Bobby Neuwirth, Allen Ginsberg, Sandy Daley, Sam Shepherd, William Burroughs, etc. It was a heightened time politically and culturally; the art and music worlds exploding and colliding. In the midst of all this two kids made a pact to always care for one another. Scrappy, romantic, committed to making art, they prodded and provided each other with faith and confidence during the hungry years--the days of cous-cous and lettuce soup.Just Kids begins as a love story and ends as an elegy. Beautifully written, this is a profound portrait of two young artists, often hungry, sated only by art and experience. And an unforgettable portrait of New York, her rich and poor, hustlers and hellions, those who made it and those whose memory lingers near. -
M TrainREVISED EDITION WITH FIVE THOUSAND WORDS BONUS MATERIAL AND NEW PHOTOGRAPHSM Train begins in the tiny Greenwich Village café where Smith goes every morning for black coffee, ruminates on the world as it is and the world as it was, and writes in her notebook. Through prose that shifts fluidly between dreams and reality, past and present, and across a landscape of creative aspirations and inspirations, we travel to Frida Kahlo's Casa Azul in Mexico; to a meeting of an Arctic explorer's society in Berlin; to a ramshackle seaside bungalow in New York's Far Rockaway that Smith acquires just before Hurricane Sandy hits; and to the graves of Genet, Plath, Rimbaud and Mishima.Woven throughout are reflections on the writer's craft and on artistic creation. Here, too, are singular memories of Smith's life in Michigan and the irremediable loss of her husband, Fred Sonic Smith. Braiding despair with hope and consolation, illustrated with her signature Polaroids, M Train is a meditation on travel, detective shows, literature and coffee. It is a powerful, deeply moving book by one of the most remarkable artists at work today. -
Just Kids Illustrated EditionPatti Smith’s National Book Award–winning memoir, now richly illustrated with new material and never-before-seen photographs.Patti’s Smith’s exquisite prose is generously illustrated in this full-color edition of her classic coming-of-age memoir, Just Kids. New York locations vividly come to life where, as young artists, Patti Smith and Robert Mapplethorpe met and fell in love: a first apartment in Brooklyn, Times Square with John and Yoko’s iconic billboard, Max’s Kansas City, or the gritty fire escape of the Hotel Chelsea. The extraordinary people who passed through their lives are also pictured: Sam Shepard, Harry Smith, William Burroughs, Allen Ginsberg. Along with never-before-published photographs, drawings, and ephemera, this edition captures a moment in New York when everything was possible. And when two kids seized their destinies as artists and soul mates in this inspired story of love and friendship. -
Just Kids - Illustrated EditionPatti's Smith's exquisite prose is generously illustrated in this full-color edition of her classic coming-of-age memoir, Just Kids. New York locations vividly come to life where, as young artists, Patti Smith and Robert Mapplethorpe met and fell in love: a first apartment in Brooklyn, Times Square with John and Yoko's iconic billboard, Max's Kansas City, or the gritty fire escape of the Hotel Chelsea. The extraordinary people who passed through their lives are also pictured: Sam Shepard, Harry Smith, William Burroughs, Allen Ginsberg. Along with never-before-published photographs, drawings, and ephemera, this edition captures a moment in New York when everything was possible. And when two kids seized their destinies as artists and soul mates in this inspired story of love and friendship. -
O Ano do MacacoCom O Ano do Macaco Patti Smith continua a publicar as suas memórias e a estabelecer laços profundos entre o rock e a literatura que nunca deixou de amar. É um grande momento.O ano do seu septuagésimo aniversário – e de itinerância entre concertos – começa com a chegada de Patti Smith ao motel Dream Inn em Santa Cruz, Califórnia. Nessa madrugada, em que ela transita livremente entre um sono leve e uma vigília povoada de sonhos, tudo parece dotado de vida e voz humanas: os objetos falam, os mortos falam e interpelam a mulher que, enrolada numa manta, deambula pela paisagem. Muitos serão os encontros e as perdas neste ano Chinês do Macaco e aqui, no terceiro livro de memórias de Patti Smith, haverá poesia, cafés, viagens à boleia, Bolaño, Pessoa e Lisboa; e a sua última estadia com Sam Shepard, amigo de toda a vida, para o ajudar a acabar o seu derradeiro livro (Espião na Primeira Pessoa, publicado pela Quetzal em 2018). Em pano de fundo, o mundo da política agita-se numa eleição tóxica. Em primeiro plano, o desaparecimento de dois grandes amigos: além de Shepard, Sandy Pearlman. Em Epílogo, o início de 2020, o Ano do Rato, e da nova e estranha era em que agora vivemos.«As reflexões de Smith sobre um ano doloroso, mas também cheio de encantos, são elegíacas, vitais, mágicas.» Booklist«Livro luminoso com uma prosa requintada.» Publishers Weekly -
M TrainSentada no seu café nova-iorquino preferido, Patti Smith lembra as sucessivas viagens que alimentam as suas obsessões artísticas e literárias, bem como o seu desejo de uma beleza que transgrida a ordem do tempo. Viajamos da Guiana ou do México e da casa de Frida Kahlo até Berlim, contemplamos os túmulos de Jean Genet, Sylvia Plath, Rimbaud e Mishima, sentamo-nos na cadeira que pertenceu a Roberto Bolaño, visitamos hotéis que lembram séries de televisão, homenageamos Burroughs, ou Sebald - e, como todos os viajantes, recordamos coisas sem explicação. Livro de viagens, M Train é uma das experiências mais contagiantes para quem alguma vez foi ferido pelo animal da literatura, levando-nos pelos lugares em nome da memória que transportam, talvez porque viajar e ler sejam formas de superar a morte.
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Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Esgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.


