Político esfaqueado ou é morto ou é eleito
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A 20 de outubro de 2018, Judite Sousa partiu para o Brasil, como enviada especial da TVI, para fazer a cobertura da campanha da segunda volta do candidato Jair Bolsonaro. À chegada ao Rio de Janeiro, a repórter encontrou um país a gritar por mudança. Esse desejo de mudar tinha um rosto: Jair Bolsonaro, ex-militar e deputado de extrema-direita, que agora jurava dar um novo rumo ao Brasil.
Judite Sousa viu-se confrontada com o imprevisto. Bolsonaro, que fora agredido com uma facada na campanha para a primeira volta das eleições presidenciais, teria de ficar em casa durante as duas semanas da campanha para a segunda volta, tornando-se assim no candidato «invisível». Sem debates ou ações de rua, como seria possível para a TVI fazer as reportagens para Lisboa? Bolsonaro usava as redes sociais para fazer passar as suas mensagens ao eleitorado brasileiro, um meio de comunicação privilegiado das novas democracias. O perigo da extrema-direita, aliado ao poder das tecnologias, tornou-se o ângulo principal do trabalho de Judite Sousa.
Neste livro, a autora parte da realidade política do Brasil para analisar outras democracias que aparentam estar em crise e onde os eleitores são conquistados através do WhatsApp, do Facebook, do Twitter e das «fake news» - esse fenómeno viral que elege ou destitui políticos e ensombra a História contemporânea.
| Editora | Oficina do Livro |
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| Categorias | |
| Editora | Oficina do Livro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Judite Sousa |
Judite Sousa é uma das jornalistas mais conhecidas e reconhecidas de Portugal, tendo apresentado vários programas de informação e análise política e estado presente, como enviada especial, em alguns dos acontecimentos mais marcantes dos últimos 20 anos. Esteve presente em alguns dos principais acontecimentos da História recente. Cobriu as campanhas, e as primeiras vitórias, de Barack Obama e Emmanuel Macron, assistiu ao genocídio do Ruanda, foi enviada especial à Guerra da Bósnia (trabalho que lhe valeu o Prémio Bordalo de Jornalismo) e, entre tantas outras reportagens, esteve no Paquistão após os ataques do 11 de Setembro e em Madrid logo depois dos atentados de Atocha.
Começou a sua carreira na RTP, onde se destacou como apresentadora da Grande Entrevista, e veio depois a tornar-se um dos rostos da TVI, na qual desempenha o cargo de diretora-adjunta de Informação. Em 2005, foi-lhe atribuído o grau de Comendadora da Ordem de Mérito. Além de jornalista, foi docente do ISCEM e é autora de nove livros, sobre temas vários, desde a reportagem, à entrevista e à ficção.
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Álvaro, Eugénia e AnaFigura incontornável do século XX português, Álvaro Cunhal deixou no país a memória de um político combativo, de carácter recto e fiel aos seus princípios. Ficou para a História o seu compromisso na luta contra a ditadura e a sua dedicação ao Partido Comunista Português. Todos recordam o seu porte sério e reservado. Mas muito poucos conhecem o homem por trás do político. Pela mão de Judite Sousa, um dos mais prestigiados rostos do jornalismo português, conhecemos o homem que foi Álvaro Cunhal. As duas das mulheres mais importantes da sua vida, a irmã Eugénia e a filha Ana, este livro traça um retrato íntimo do grande líder comunista, um documento a não perder, no ano em que se cumprem cem anos do nascimento de Álvaro Cunhal. -
Duas ou Três Coisas Sobre MimEsta é uma viagem pelos bastidores de uma profissão que apaixona Judite Sousa há quase quarenta anos. E é também uma viagem pela sua vida para lá do jornalismo. Em Duas ou Três Coisas Sobre Mim, Judite de Sousa relembra os momentos mais marcantes da sua carreira, como as reportagens em cenários dramáticos pelo mundo fora, e revela um conjunto de situações pessoais que viveu ao longo de anos a fio de trabalho intenso. Neste relato intimista e sem filtros, a jornalista fala de si própria, das figuras com quem se foi cruzando e das vivências que a transformaram na pessoa que é. Um livro sobre a vida nos bons e nos maus momentos, nas dúvidas e nas certezas, assinado por uma das mulheres mais conhecidas de Portugal. -
Político Esfaqueado ou é Morto ou é EleitoÉ necessário um olhar diferente para percebermos o que está a acontecer às nossas democracias.A 20 de outubro de 2018, Judite Sousa partiu para o Brasil, como enviada especial da TVI, para fazer a cobertura da campanha da segunda volta do candidato Jair Bolsonaro. À chegada ao Rio de Janeiro, a repórter encontrou um país a gritar por mudança. Esse desejo de mudar tinha um rosto: Jair Bolsonaro, ex-militar e deputado de extrema-direita, que agora jurava dar um novo rumo ao Brasil.Judite Sousa viu-se confrontada com o imprevisto. Bolsonaro, que fora agredido com uma facada na campanha para a primeira volta das eleições presidenciais, teria de ficar em casa durante as duas semanas da campanha para a segunda volta, tornando-se assim no candidato invisível.Sem debates ou ações de rua, como seria possível para a TVI fazer as reportagens para Lisboa? Bolsonaro usava as redes sociais para fazer passar as suas mensagens ao eleitorado brasileiro, um meio de comunicação privilegiado das novas democracias. O perigo da extrema-direita, aliado ao poder das tecnologias, tornou-se o ângulo principal do trabalho de Judite Sousa.Neste livro, a autora parte da realidade política do Brasil para analisar outras democracias que aparentam estar em crise e onde os eleitores são conquistados através do WhatsApp, do Facebook, do Twitter e das fake news - esse fenómeno viral que elege ou destitui políticos e ensombra a História contemporânea. -
Os Nossos PríncipesLivro de homenagem a André Sousa Bessa, cuja morte, na flor da idade, abriu uma ferida dolorosa na vida de todos quantos o amam.Iniciativa de sua mãe, Judite Sousa, o livro recolhe textos sentidos de familiares e amigos, assim como cartas de admiradores que viveram a mesma dor. Enriquecem este livro textos de Valter Hugo Mãe e José Tolentino Mendonça, importantes reflexões sobre a perda.Das palavras comovidas dos familiares e amigos de André emerge o retrato de um rapaz carismático, generoso, solidário, inteligente, alegre. Cheio de vida e empenhado em vivê-la ao máximo.Uma homenagem a André e a todos os príncipes e princesas que partiram demasiado cedo.Os direitos de autor deste livro revertem a favor de uma bolsa de estudo destinada a apoiar estudantes universitários carenciados. -
SegredosDe uma campanha eleitoral, todos ficamos a conhecer os temas principais, as palavras mais fortes, as sondagens diárias, as promessas e as acusações, as melhores imagens e os momentos decisivos. Tudo isto é dissecado ao pormenor por um vasto leque de comentadores dispersos pelos mais variados meios de comunicação, fazedores de opinião de diferentes quadrantes políticos que detêm, também eles, muito poder. Fomos saber o que pensam sobre isto alguns dos mais importantes comentadores do país: António Vitorino, Bagão Félix, Bernardino Soares, Fernando Rosas, Francisco Louçã, Jorge Coelho, Luís Marques Mendes, Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Marques Lopes, Pedro Santana Lopes e Otávio Teixeira.Com a tensão a crescer a cada dia, a emoção da campanha culmina, por fim, na noite de todas as decisões: vitória para uns, decepção para outros. Tudo isto é público.Mas há muito numa eleição para lá do que o cidadão comum vê e sabe. Entre as conturbadas negociações para a realização do debate televisivo, a minuciosa preparação dos candidatos para o combate, as intrigas nos bastidores e os segredos dos negócios televisivos, ficaram muitas histórias por contar. Conheça-as aqui, pela mão de uma das mais relevantes jornalistas portuguesas. -
Olá MarianaSerá que a política já não "apaixona" os públicos? Será que os programas de informação política estão condenados à "guetização" nas grelhas de programas por força dos audímetros e da tirania dos resultados? Será que os políticos estão reféns dos media num sistema que alguns consideram estar dominado pela comunicação? Para os políticos, a entrevista e o debate são instrumentos importantes na sua relação com os eleitores. Na entrevista, os políticos arriscam o jogo da verdade que uma parte da sociedade civil julga estar ausente das instituições. Este é um breve registo sobre a comunicação, o jornalismo, a política e os políticos. Mas também sobre outros intérpretes da realidade. Um registo onde se cruzam duas vozes: a minha e a da Mariana. Pela minha parte, solto as palavras sobre as pequenas coisas que sempre ficam por contar em televisão: as dúvidas, os medos, as alegrias, as decepções. Quanto à Mariana, ela é uma jovem que me critica e que me interroga. Afinal, este é um livro. -
A Vida é um MinutoO jornalismo deve servir como um vigilante do Poder e o papel do jornalista é fazer o seu trabalho com responsabilidade social, sempre comprometido com a verdade e independente dos poderes políticos. Mas como se comportam as altas figuras da política e da economia, quando confrontadas publicamente com as decisões tomadas? E como reagem os governos quando sentem a sua política ameaçada? Serão os protagonistas nacionais capazes de aceitar críticas, falar com transparência a quem os elege e apoia, sem medo de parecer pessoas comuns? Judite Sousa é jornalista há cerca de 30 anos e na sua carreira na televisão já fez reportagens em cenários de guerra, entrevistou centenas de políticos, moderou debates televisivos que terão influenciado resultados eleitorais. Da sua vasta experiência nasceu esta reflexão sobre o papel dos jornalistas na formação da opinião pública e sobre o seu poder de confrontar os líderes e contribuir para um Portugal informado e com capacidade de pensar o país. A autora serve-se de vários episódios da recente história mundial para nos fazer reflectir sobre a realidade dos poderes, sempre com os olhos na sua verdadeira missão como jornalista: o único caminho possível é a verdade. -
Pedaços de VidaUm livro intimista de uma das mais respeitadas e reconhecidas jornalistas portuguesas.Partindo de pedaços da sua vida pessoal e profissional, Judite Sousa reflecte, neste livro, sobre a nossa existência em sociedade, sobre a forma como comunicamos, como agimos, como evoluímos. Ao longo da vida, passamos por experiências que nos vão marcar, que vão definir a nossa maneira de estar, de pensar e, no limite, de agir. Guardamos o que nos foi acontecendo de bom e de mau. Conhecermo-nos é um exercício difícil, porque as circunstâncias da vida apanham-nos, muitas vezes, de surpresa e não estamos preparados para lidar com mágoas, tristezas, mentiras ou, em sentido contrário, alegrias ou bem-estar. O que damos como certo e verdadeiro pode deixar de o ser em horas, minutos, segundos. Em rigor, ninguém pode dizer que está preparado para as maiores adversidades: a decepção, o fracasso ou a morte. A vida é uma aprendizagem permanente e, neste livro, Judite Sousa fala sobre a Vida, tal como a entende e tal como a vive até hoje.
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»