Porto - O Livro do S.João - (Tomo 2)
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«Este livro representa o trabalho de vinte anos (desde 1984) a recolher dados, coligir informações, entrevistar pessoas, visitar os territórios da “humanidade ao nível do rés-do-chão”, captar imagens, compilar materiais e documentos no sentido de, justamente, registar, para a salvaguarda do esquecimento, a memória – perdida ou futura? – da gente da cidade e da sua Festa mais querida e mais sentida. Para as suas páginas carreia-se tudo quanto foi possível juntar, apurar e descobrir. Publicam-se os dados mais interessantes e significativos que ajudam a compreender a génese, evolução e características da nossa Festa.»
| Editora | Afrontamento |
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| Categorias | |
| Editora | Afrontamento |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Helder Pacheco |
Helder Pacheco
Helder Pacheco é natural da Vitória, Porto. Professor de História Social e Cultural do Porto. Investigador das culturas populares e escritor. Cronista do Jornal de Notícias. Autor de ensaios e estudos sobre Património Cultural editados em jornais e revistas de todo o país.
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NovidadePorto. O Hospital de Santo António no Tempo da CidadeA história do Hospital de Santo António, seja qual fora perspectiva com que seja abordada, surge como saga de determinação, arrojo e altruísmo. Desde logo a sua construção, que, independentemente da megalomania do projecto e do erro da localização, constituía necessidade premente da urbe em transformação. No entanto, ficará demonstrado neste livro às vezes através de protestos e recriminações que, para edificarem e manterem o seu Hospital, os portuenses e a sua Misericórdia se viram, as mais das vezes, sozinhos e desapoiados pelo poder que, em momentos decisivos, tratava o Porto com a sobranceria (ou o despeito) de um centralismo que só nos meados do século XX começaria a olhar a cidade na justa medida das suas carências hospitalares. -
NovidadePorto: adegas, tabernas e casas de pastoA mais recente incursão de Helder Pacheco na cidade não é apenas um livro sobre os tascos do Porto; não é também um estudo etnográfico, nem um itinerário gastronómico ou roteiro de lugares, nem repositório de vinhos, petiscos e estabelecimentos pitorescos. Em suma: não é nenhuma espécie de culto em tempos de perda. Não - é outra coisa. Ao leitor caberá ver, e ler... -
NovidadePorto nos Dias do Meu TempoOs dias do meu tempo que deixo expressos são, reconheço, triviais. Em muitos casos não mais do que o fait divers banal de uma cidade previsível na qual, há muitos, muitos anos me habituei a viver de uma certa maneira. Louvando ou criticando, se necessário amargamente, mas sempre fiel ao que entendo essencial na defesa da cidade. Sem negociações ou compromissos com o politicamente correcto, os falsos modernismos de pacotilha ou as «emplastragens de cal e gesso» (como escreveu Júlio Diniz) que disfarçam a insensibilidade ou o desconhecimento da realidade. Daí o significado de algumas crónicas ácidas, justificadas pela sensação da impotência perante a malandragem. Todavia, antes mal disposto do que cúmplice face à prepotência dos que tratam a cidade como rebotalho. -
NovidadePorto - Da CidadeAqui pretendo falar da capacidade da cidade — recuperando-lhe o corpo físico, o construído, a matéria, o concreto — reconstruir ou reencontrar ou, se calhar (numa previsão mais realista, para não admitir demasiado entusiasmo), nem mais, nem menos, resistir, resistir e conservar a alma. Sem lhe mexer no essencial. Actualizando-a com pinças para a adaptar aos tempos modernos e impetuosos em que o falar à moda do Porto — trocando os vês pelos bês —e de cima da burra para o centralismo e a mediocridade continuam a ser excelentes indicadores da sanidade do sentir (se) tripeiro. No fundo é esse o seu encanto: ser tradicionalista mas rasgar, quando necessário, as convenções. Ser previsível e, de repente, inventar a diferença e construir o não conhecido. Da Introdução -
NovidadePorto: Crónicas da Cidade de DentroA cidade de dentro é sonho e fantasia, aspiração e desejo. Nela, as ruas «estão já dentro de mim» (Jorge Luís Borges). É contentamento, nostalgia e raiva. Ilusão (ou desilusão), inconformismo ou renúncia. Paixão e sentimento, desencanto e expectativa. A cidade de dentro é contínuo desencontro entre o que temos e o que gostaríamos de ter. Entre o projecto e o inconcretizado, o que estava para ser feito e o que ficou por fazer.É frivolidade e angústia, aspiração e renúncia do irremediavelmente ausente (não já a sonoridade do trompete, tocado na Praça por um músico ambulante, mas os ecos da infância que ele nos evoca, na lembrança dos dias de leite e mel dos circos de rua na Cordoaria). A cidade de dentro é uma canção triste («j’aimerais te faire une chanson légère», Bernie Beaupère), uma despedida constante (de nós). Um adeus ao que vamos deixando para trás.A cidade de dentro é um grito. É um alerta pelo que muda e não devia mudar (e, nesse caso, significa destruição, agressão, esquecimento e, quando não, desprezo), ou um brado de insatisfação pela inexistência, lentidão ou apagamento da mudança longamente ansiada. -
NovidadePorto - Cultura Em MovimentoRetrata-se agora em livro a iniciativa da STCP, lançada em 1998, «Rectaguardas Temáticas», que pôs a circular na cidade do Porto e conselhos limítrofes cerca de 46 autocarros com imagens de personagens e personalidades ligados à região: da visão e arrojo do Infante D. Henrique à solidariedade do Duque da Ribeira, da poesia de Florbela Espanca ao talento de Guilhermina Suggia, passando pelo papel marcante de Aurélia de Sousa, da pena profusa de Camilo Castelo Branco, etc... Retrata-se agora em livro a iniciativa da STCP, lançada em 1998, «Rectaguardas Temáticas», que pôs a circular na cidade do Porto e conselhos limítrofes cerca de 46 autocarros com imagens de personagens e personalidades ligados à região: da visão e arrojo do Infante D. Henrique à solidariedade do Duque da Ribeira, da poesia de Florbela Espanca ao talento de Guilhermina Suggia, passando pelo papel marcante de Aurélia de Sousa, da pena profusa de Camilo Castelo Branco, etc... -
NovidadeSimplesmente PortoEscreveu Torga: «A vida é feita de nadas». E Jean Marc Guillaume (em La Politique du Patrimoine) dizia que «o que torna o quotidiano ainda habitável e poético são as artes inumeráveis e secretas da memória e do esquecimento». De tudo isto se trata neste livro. Os nadas servem para esquecer porque não reparamos neles e vemos a realidade com olhos aparentemente conformados a certa forma de compromisso com a indiferença. Mas servem, igualmente, para ser usados e tornados reais, embora não importem muito (achamos nós, desprevenidos) na configuração do espaço urbano e da nossa própria urbanidade. É como se não existissem. Todavia - como Jean Marc é verdadeiro! -, pensando bem, quanta poesia discreta e, por vezes, um tanto inverosímil transmitem ao quotidiano que habitamos! Porque estes nadas fazem parte da cidade que parece invisível, quase não se pressente, mas torna-se inconfundível pelas coisas e os gestos a que chamamos as trivialidades do vulgar. -
NovidadePorto - Memória e Esquecimento - Livro 1Helder Pacheco é autor de algumas das mais importantes obras sobre a cidade do Porto, além de escrever regularmente em jornais e revistas. Aliás, alguns dos textos deste livro são repescados das crónicas que assiduamente publicava no jornal Público. Correspondem, segundo o autor, a "cinco anos de textos sobre o que eu penso da cidade e do seu património" e concretizam-se como "uma obra muito bela, inteligente e nostálgica sobre o Porto e os lugares das pessoas com a memória que (ainda) nos habita", como a caracterizou o jornalista José Gomes Bandeira. O livro conta com dezenas de fotografias e reconstitui ambientes portuenses, sinais e recordações que tornaram vivos os lugares que Helder Pacheco quer ver preservados. -
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NovidadePorto - O Livro do S. João (Tomo 1)«Este livro representa o trabalho de vinte anos (desde 1984) a recolher dados, coligir informações, entrevistar pessoas, visitar os territórios da "humanidade ao nível do rés-do-chão", captar imagens, compilar materiais e documentos no sentido de, justamente, registar, para a salvaguarda do esquecimento, a memória - perdida ou futura? - da gente da cidade e da sua Festa mais querida e mais sentida. Para as suas páginas carreia-se tudo quanto foi possível juntar, apurar e descobrir. Publicam-se os dados mais interessantes e significativos que ajudam a compreender a génese, evolução e características da nossa Festa.» Helder Pacheco in Introdução
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NovidadeA Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
NovidadeAs Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
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NovidadeA Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
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NovidadeBaviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?