Portugal Vencedor
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Trata-se de um livro com treze entrevistas de fundo a personalidades muito destacadas da
vida nacional concebidas pelo Prof. Doutor José Eduardo Franco da Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa. São assim testemunhos importantes daqueles que singraram através
do seu esforço, nomeadamente António Nóvoa, Eduardo Lourenço, Fátima Lopes; Rui Nabeiro,
José Mourinho, Ruy de Carvalho, entre outros.
| Editora | Eranos |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Eranos |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Rosa Fina, Susana Alves-Jesus, José Eduardo Franco |
Susana Alves-Jesus
Rosa Fina
José Eduardo Franco
(Ribeira Grande, Machico, Madeira, 17 de Fevereiro de 1969) é um historiador, poeta, ensaísta e jornalista português.
Tem vindo a desenvolver um vasto trabalho como autor, coordenador e co-coordenador de vários projectos de investigação nos domínios das Ciências Sociais e Humanas.
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O Esplendor da AusteridadeAs ordens religiosas e o seu valioso património constituem uma dimensão importante da paisagem cultural e simbólica do nosso país. A importância e impacto modelador da «omnipresença» do pessoal monástico no tecido social da nossa história multissecular estão bem ilustrados tanto na monumentalidade do património edificado que tem resistido à erosão do tempo e da acção do homem político nos seus antagonismos e cumplicidades com esta herança, como na paisagem literária e cultural. O curso da História de Portugal ficou marcado pela presença constante das ordens religiosas militares, contemplativas, canonicais e mendicantes e pelo papel determinante que representaram na fundação do Reino e na expansão portuguesa, terrestre e marítima. Podemos afirmar que houve, desde os primórdios do projecto político da construção do Reino chamado de Portugal, um casamento ou contrato de cooperação íntima entre ordens religiosas e o ideário de edificação de um país com uma língua e uma identidade cultural próprias. Desligar as ordens religiosas deste processo é perder uma parte relevante da nossa história. O Esplendor da Austeridade é o ponto de síntese, altamente ilustrado e destinado ao grande público, do trabalho que tem vindo a ser realizado, de há dez anos a esta parte, por uma equipa de investigadores da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. A sua investigação visa o conhecimento mais global e aprofundado da história da experiência monástica cristã materializada em instituições pluriformes que se metamorfosearam em diferentes expressões e contextos ao longo da história portuguesa. -
Dicionário dos Antis: a cultura portuguesa em negativo - Vols. 1 e 2«Apresentamos ao leitor uma obra inesperada, sem dúvida inusitada, mas que não deixa, por isso, de ser fascinante. Propomos um olhar diferente, um olhar sobre o avesso da cultura portuguesa, em articulação com os dinamismos construtivos e disruptivos das suas congéneres internacionais.»Da IntroduçãoEditado em dois volumes numerados e rubricados, o Dicionário dos Antis é uma obra ilustrada que procura precisamente sistematizar todas as correntes e discursos centrados numa perceção negativa do «outro» na história de Portugal, desde o século XII até à atualidade.Com direção de José Eduardo Franco, esta obra única é o resultado de um projeto científico que permite responder a uma carência da historiografia portuguesa e europeia. -
Dicionário Histórico das Ordens - Institutos Religiosos e outras Formas de Vida Consagrada Católica em PortugalMais do que um dicionário comum, estamos diante de uma verdadeira enciclopédia desenvolvida em que se condensa o conhecimento sistematizado sobre a extraordinária multiplicidade de instituições de vida consagrada integradas ao longo dos séculos na Igreja Católica. Esta obra de grande fôlego mostra, de forma rigorosa e profusamente ilustrada, o quanto tantos monges e monjas, frades e freiras tiveram e continuam a ter presença e influência significativas em Portugal. As Ordens, as Congregações, os Institutos Seculares e as Novas Comunidades de Vida Consagrada, ramos que brotam do tronco multimilenar do monaquismo cristão, têm revelado, ao longo da nossa história, um dinamismo empreendedor no plano da Missionação, da Arte, do Património, da Cultura, da Ciência e da Espiritualidade. As marcas qualificadas do empreendedorismo das ordens, realizado com o patrocínio do poder político e económico, são mais notáveis no plano do património monumental traduzido nas imensas edificações de igrejas, mosteiros e conventos, muito visíveis em todo o território português. Estas constituem, de facto, uma das partes mais importantes da herança monumental do nosso país. Na época contemporânea, marcada por relações de conflito entre ordens, congregações e Estado, esta obra mostra que estas instituições, muitas vezes perseguidas e expulsas, tiveram uma capacidade extraordinária de resistência, renovação, regresso e renascimento em Portugal. Hoje, a sua acção continua a ser de grande dimensão e valia, não só na Igreja, mas também ao serviço da sociedade portuguesa. Encontramos estes homens e mulheres, marcados pelo seu estilo de vida consagrado, ao serviço da Educação, da Assistência Social, da Saúde e da Evangelização. É a história fascinante dessas instituições e dos seus protagonistas que aqui nos é dada a conhecer. Ligando passado e presente, este dicionário enciclopédico oferece um instrumento de conhecimento global sobre a grande diversidade e deriva histórica de instituições que revelaram extrema capacidade de metamorfose para efeitos de adaptação aos desafios de cada tempo. -
Arquivo Secreto do Vaticano - Expansão Portuguesa - Documentação (3 Volumes)O Arquivo Secreto do Vaticano, que vulgarmente se considera um dos mais reservados do mundo, é, sem dúvida, um desses templos míticos da sabedoria, com o qual talvez apenas a biblioteca de Alexandria, a maior da Antiguidade, possa rivalizar. Na realidade, aquela que era, afinal, a biblioteca privada do Papa, tem acumulado, ao longo dos séculos, informação única, inédita e preciosa acerca dos dois mil anos de história da Igreja no seu intercâmbio com o mundo dos Homens. Com esta obra em três Tomos pretende-se desvendar uma parcela desse imenso arquivo, revelando documentação desconhecida e referente ao período da Expansão Portuguesa até ao século XX. Preparada por uma vasta equipa de investigadores que durante cerca de década e meia analisou o fundo da Nunciatura de Lisboa patente no Arquivo Secreto do Vaticano, esta obra monumental assume-se como um instrumento de pesquisa essencial para o conhecimento da história, da política, da religião e da sociedade no quadro das relações de Portugal com as vastas regiões do seu Império Ultramarino. Tomo I - Costa ocidental de África e ilhas atlânticas Tomo II - Oriente Tomo III - Brasil -
Uma Comunidade de Cristãos«A paróquia é a comunidade dos discípulos de Cristo. Ela é chamada a ser o que, noutro contexto, eram as primitivas comunidades cristãs dos tempos apostólicos, como as de Jerusalém, Éfeso ou Antioquia. Aqui se situam o sentido e o motivo mais profundos desta reflexão. No tempo da nova evangelização, a paróquia não perdeu a sua missão indeclinável; mas, para a cumprir, é necessário que a sua natureza comunitária ilumine todos os outros aspetos e realidades.» (O Autor, no «Prefácio») -
A Europa ao Espelho de Portugal - Ideia(s) de Europa na Cultura Portuguesa«É nossa condição irrenunciável sermos europeus, pois a Europa é a nossa matriz geográfica e cultural. Neste globo, que ajudámos a encurtar, a geografia sempre foi condicionante da cultura. A Europa é, para nós, um facto. Mas a Europa, para além de facto, por vezes mais próximo e outras mais distante, sempre foi um mito.O historiador José Eduardo Franco, especialista dos mitos na cultura portuguesa, analisa neste livro, que percorre toda a história de Portugal, os mitos que fomos construindo a respeito do continente que integramos. Numa época em que a Europa - e nós nela e com ela - se encontra em profunda crise, recomendo vivamente esta reflexão de José Eduardo Franco, que nos permite assentar no passado as nossas reflexões sobre o futuro. O futuro é obviamente uma incógnita. Apesar de o Padre António Vieira ter escrito a História do Futuro, a Segunda Lei da Termodinâmica impõe a diferença entre passado e futuro, impedindo que exista ou venha algum dia a existir uma história do futuro. Mas haverá com toda a certeza futuro e não há futuro sem história. O conhecimento e a compreensão da história ajudam-nos a construir o futuro.»Do Prefácio de Carlos Fiolhais -
Madeira Global - Grande Dicionário Enciclopédico da Madeira (vol. 2)O século XXI será cada vez mais o século do conhecimento, tido como meta e prioridade em ordem ao progresso dos povos. O conhecimento é o novo nome do desenvolvimento. Os países e as regiões distinguir-se-ão, acima de tudo, pela cultura e pela ciência, como capitais decisivos para gerar inovação, novas fontes de riqueza e saídas alternativas em ordem à sobrevivência da humanidade para além das fronteiras, agora estreitas, do nosso planeta Terra. Não podemos descurar que aquele período da nossa história, em que Portugal se salientou no palco das nações do mundo pelas viagens de descoberta dos caminhos marítimos, teve na base a acumulação, a gestão inteligente e a aplicação adequada de um conhecimento científico e técnico. Este capital de saber permitiu ao nosso país criar a primeira rede de influência global no dealbar da Época Moderna e tornar-se, ao lado de Espanha, o pioneiro, ou seja, o pai da globalização em que hoje vivemos plenamente.
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»