Quem Paga o Estado Social em Portugal?
«Este livro prova com números e factos que os trabalhadores portugueses contribuem para o Estado social o necessário para pagar a sua saúde, educação, bem-estar e infraestruturas.»
Os diversos artigos dos autores deste livro documentam o percurso que acompanhou a consolidação do Estado Social e a importância das contribuições dos cidadãos ao longo de décadas indicando que a solidariedade social é imperativa. Também se destacam as constantes ameaças das políticas neoliberais à consolidação do Estado Social sobretudo a partir da década de 80 em todo o mundo, e que se aprofundaram ainda mais a partir da atual crise que eclodiu em 2008. Um estudo que tenta analisar alguns dos principais equívocos associados às análises economicistas justificativas do fim do Estado Social tantas vezes evocadas como se se tratassem de uma força invencível da Natureza - o Estado-providência teria fim à vista por não ser financeiramente sustentável, por provocar monstruosos défices orçamentais, estagnação económica, crescimento da dívida pública, etc. (...) Este discurso neoliberal cria uma cortina de fumo sobre a realidade que importa aclarar.
| Editora | Bertrand |
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| Categorias | |
| Editora | Bertrand |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Raquel Varela |
Raquel Varela é historiadora e professora universitária na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É presidente do Observatório para as Condições de Vida e Trabalho e coordenadora do Social Data/Nova4Globe. Investigadora no grupo História, Território e Comunidades CEF/UC/Polo FCSH e Colaboradora do Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta.
É autora de História do Povo na Revolução Portuguesa e Breve História da Europa, ambos publicados pela Bertrand Editora.
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A História do PCP na Revolução dos cravosA partir de um extenso trabalho de pesquisa, a autora relatae demarca o papel que o Partido Comunista Português narevolução de Abril de 1974 e nos momentos que asucederam.Aliando o rigor científico – o texto parte da sua tese,coordenada pelo historiador António Costa Pinto e pelopolitólogo Carlos Taibo, professor da UniversidadeAutónoma de Madrid e colunista, entre outros, do El País eda rádio Cadena Ser – ao texto para o grande público, aautora oferece um documento de enorme importância paraa compreensão de um dos momentos ainda mais discutidosda História recente de Portugal. -
A Segurança Social é Sustentável - Trabalho, Estado e Segurança Social em PortugalSob a coordenação de Raquel Varela, os autores deste volume conseguiram cumprir três tarefas principais. Em primeiro lugar, apresentam-nos as diversas variedades da precarização, do empobrecimento e da exclusão social que atualmente ameaçam devastar a sociedade portuguesa. Em segundo lugar, refutam completamente os muitos mitos propagados pelo establishment académico e político. E em terceiro lugar, discutem a necessidade e as dificuldades de uma resistência massiva. -
Para Onde Vai Portugal?« Este livro começa com uma questão: para onde vamos? É a pergunta (ansiosa) que nos move a todos hoje. Mas sem passado não é possível ensaiar explicações sociais. A história é o ponto de partida essencial da compressão do presente, e da transformação do futuro; de onde vimos? é o segundo capítulo deste livro. Termina com uma reflexão sobre relações humanas, costumes, sexo, amor, numa crítica à padronização/mercantilização quase total dos comportamentos sociais, que atingiu níveis inéditos, da alimentação à intimidade Uma sociedade que não identifica os pontos nevrálgicos dos seus dramas, porque teme as conclusões, não conseguirá sair do retrocesso histórico e está a adiar e a agigantar conflitos inevitáveis. Creio que há soluções, este é o eixo deste ensaio, que garantem uma produção racional de bens e serviços, o pleno emprego, o Estado social e o acesso ao lazer para todos. Mas todas as soluções têm problemas. E não se resolvem problemas escamoteando-os, ou omitindo-os, para não incomodar o senso comum, esse enorme balão cheio de nada. Um avião descola sempre contra o vento.» -
Breve História da Europa: da Grande Guerra aos nossos diasBreve História da Europa: da Grande Guerra aos nossos dias é um ensaio histórico sobre os principais acontecimentos que marcaram o continente entre 1917 e 2017, num olhar aguçado sobre as dinâmicas sociais de um século. Do militarismo imperialista à Revolução Russa, da crise de 1929 à Segunda Guerra Mundial, do fim do pacto social à crise da União Europeia, passando pelas descrições empolgantes do Maio de 68 e da Primavera de Praga, Raquel Varela coloca o trabalho e as suas relações políticas e sociais no centro das grandes mudanças que ocorreram nos últimos 100 anos. Este é um livro que levanta questões provocadoras e nos dá respostas sérias e rigorosas. Terá sido o apocalipse da Segunda Guerra Mundial - o episódio mais brutal da história da Humanidade, com a perda de 80 milhões de pessoas - a resposta de uma classe suicidária à crise de 1929? E o século XX, que começou (ainda que não oficialmente) em 1917, terá terminado em 1989 com a queda do Muro de Berlim, ou em 2008, com o fim do pacto social europeu? -
A People's History of the Portuguese RevolutionOn April 25, 1974, a coup destroyed the ranks of Estado Novo’s fascist government in Portugal. Ordinary people flooded the streets of Lisbon, placing red carnations in the barrels of guns and demanding a land for those who work in it. This spontaneous revolt placed power in the hands of the working classes, trade unions, and women.In order to understand the Carnation Revolution, we must recognize it as an international coalition of social movements, comprised of struggles for independence in Portugal’s African colonies, the rebellion of the young military captains of the Armed Forces Movement, and the uprising of Portugal’s long-oppressed working classes. Cutting against the grain of mainstream accounts, Raquel Cardeira Varela shows how it was through the organizing power of these diverse movements that a popular-front government was instituted along with the nation’s withdrawal from its overseas colonies.Offering a rich account of the challenges these coalitions faced and the victories they won through revolutionary means, this book tells the tumultuous history behind the Carnation Revolution. -
Don´t Fuck My JobEste é um livro de história e de reflexão. De reflexão sobre os desafios que os estivadores enfrentam, como a precariedade e a automação. E de história porque é através da história secular da indústria portuária, da luta dos estivadores e dos desafios que enfrentaram que se descobrem lições sobre como agir no presente e preparar o futuro. Fala-se, obviamente, de Portugal. Das lutas, mas também das condições em que os estivadores exercem o seu trabalho e das implicações que estas têm para a sua saúde. Mas as histórias aqui contadas abrangem quase todos os continentes, da Europa às Américas do Norte e do Sul, África e Austrália. A longa luta de 28 meses dos estivadores de Liverpool entre 1995 e 1998 é aqui abordada ao pormenor. Saldou-se por uma derrota, mas das lições tiradas dessa derrota saiu um dos grandes trunfos dos estivadores de todo o mundo: a criação do International Dockworkers Council - IDC, o sindicato internacional dos estivadores. Em Portugal, o panorama do sindicalismo tradicional é desolador. Os sindicatos que continuam a agir como se o pacto social nascido no pós-guerra não tivesse entrado em rutura nos anos 80 estão em retrocesso: acumulam derrotas e a percentagem de sindicalizados caiu para menos de 20%. O SEAL - Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística faz a diferença. Aqui abordam-se os porquês dessa diferença. -
Uma Revolução na Saúde - História do Serviço Médico à Periferia (1974-1982)Na década de 70 do século XX, o Serviço Médico à Periferia foi a estratégia que ajudou a cumprir o objetivo de melhorar os índices em saúde e garantir a generalização do direito à saúde, que é reconhecido na Constituição da República Portuguesa, mas que, sem a dimensão do acesso, isto é, sem que os Portugueses tivessem acesso efetivo e atempado à prestação de cuidados, de nada serviria. (...)A acompanhar a evolução do SMP, a autora relata-nos paralelamente a evolução política e social, indissociáveis da revolução que ia acontecendo na saúde. Numa espécie de tempestade perfeita, em que se reuniram todas as condições essenciais, Portugal assistiu à revolução e ao seu efeito em todos os sectores e, na saúde, vemos desenhar-se o Serviço Médico à Periferia como um dos pilares da criação do Serviço Nacional de Saúde. -
Revolução ou Transição? - História e memória da revolução dos cravos«Este livro é polémico porque ancora em si visões diferentes e teoricamente distintas, mas tem uma espinha dorsal comum: ele foi escrito por um grupo de cientistas sociais, historiadores, que olham a história como um processo, feito de sujeitos sociais, classes e suas frações, e que tem como núcleo explicativo do processo histórico o conflito social» -
História do Povo na Revolução Portuguesa - 1974-75A luta política assume nas sociedades contemporâneas, em condições de calendário eleitoral estável, essencialmente, a forma da luta entre os partidos. Quando uma revolução se coloca em movimento, no entanto, tudo pode ser subvertido, porque milhões de pessoas inativas ou até desinteressadas despertam para a luta social. Este livro apresenta-nos uma rigorosa investigação sobre a revolução portuguesa que ambiciona dar voz aos que não tiveram voz. Nos livros de história eles são, não poucas vezes, invisíveis. Mas são os rostos comoventes destas grandes massas populares que oferecem sentido àquelas maravilhosas fotografias da revolução portuguesa. Anónimos, os seus retratos nas manifestações dizem-nos tudo o que precisamos de saber sobre a esperança e a frustração, a fúria e o medo, o entusiasmo e a ilusão, e tudo aquilo que oferece grandeza à vida e não cabe em palavras. Foram eles que fizeram a revolução. Nas páginas deste livro bate um coração que tem respeito e admiração por essa gente. -
Breve História da EuropaDa Grande Guerra aos Nossos DiasBreve História da Europa – Da Grande Guerra aos Nossos Dias é um ensaio histórico sobre os principais acontecimentos que marcaram o continente entre 1917 e 2017, num olhar aguçado sobre as dinâmicas sociais de um século.Do militarismo imperialista à Revolução Russa, da crise de 1929 à Segunda Guerra Mundial, do fim do pacto social à crise da União Europeia, passando pelas descrições empolgantes do Maio de 68 e da Primavera de Praga, Raquel Varela coloca o trabalho e as suas relações políticas e sociais no centro das grandes mudanças que ocorreram nos últimos cem anos. Este é um livro que levanta questões provocadoras e que nos dá respostas sérias e rigorosas.Terá sido o apocalipse da Segunda Guerra Mundial – o episódio mais brutal da história da Humanidade, com a perda de 80 milhões de pessoas – a resposta de uma classe suicidária à crise de 1929? E o século xx, que começou (ainda que não oficialmente) em 1917, terá terminado em 1989 com a queda do Muro de Berlim, ou em 2008, com o fim do pacto social europeu?
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»