Saudação a Walt Whitman/Canto de Mim Mesmo
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Um novo livro amarelo, do maior especialista contemporâneo de Fernando Pessoa, Jerónimo Pizarro.
Este é o encontro de dois grandes poetas, Fernando Pessoa, ou o seu heterónimo, Álvaro de Campos, e Walt Whitman.
Disse Harold Bloom que Pessoa era o maior herdeiro português de Whitman.
Pessoa não desmente essa filiação. Jerónimo Pizarro, mestre-de-cerimónias do encontro de Campos e Whitman, recorda-nos uma declaração pessoana: «O heterónimo de monóculo sente-se um Whitman "em Brooklyn Ferry dez anos antes de eu nascer!
| Editora | Guerra & Paz |
|---|---|
| Coleção | Livros Amarelos |
| Categorias | |
| Editora | Guerra & Paz |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Álvaro de Campos, Walt Whitman |
Álvaro de Campos
Walt Whitman
Considerado o grande poeta da Revolução Americana – ou até mesmo o maior poeta de toda a literatura americana – o nova-iorquino Walt Whitman (1819-1892) destacou-se no estilo do verso livre, sem restrições métricas, mas também com um pensamento que dessa forma funcionava: sem limites e regras.
Dele escreveu Fernando Pessoa: «Introduziu uma nova subjetividade na conceção poética e fez da sua poesia um hino à vida.»
Whitman foi, no verdadeiro e justo entendimento do termo, um visionário. Celebrou o homem e a natureza, incentivando pelas suas palavras os mais nobres ideais de comunhão, de partilha e de participação democrática nos Estados Unidos da América.
Se fosse vivo, talvez Walt Whitman hoje escrevesse coisas parecidas às de outrora, de tão imutáveis que parecem ser os sentimentos que descreveu, de tão evidente que era, para o autor, a delicadeza da condição humana, do amor, do sexo, da vida em comunhão nas cidades e dos caminhos difíceis que juntos continuamos a percorrer.
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Antologia Poética - Poemas EscolhidosNesta antologia reúnem-se as principais obras poéticas de Álvaro de Campos - Opiário, Tabacaria, Ode Marítima e Ode Triunfal -, além de uma larga seleção de outras poesias que lhe foram atribuídas, abrangendo os três períodos principais nos quais se divide a sua obra. -
Canto de Mim MesmoEm Canto de Mim Mesmo, Walt Whitman canta-se e canta o mundo, dando-nos a ver as cores com que ele o pinta. Partilhamos a intimidade, o quotidiano, o pensamento e as palavras. O convite é do próprio autor, que no canto II escreve: “Fica comigo este dia e esta noite e possuirás a origem de todos os poemas,Possuirás o que há de bom na Terra e no Sol (há milhões de sóis),Não terás coisas em segunda ou terceira mão, nem verás pelos olhos dos mortos, nem te alimentarás dos espectros dos livros,Nem através dos meus olhos verás, nem de mim terás as coisas,Escutarás tudo e todos e tudo em ti filtrarás”.Um livro para ler no vagar dos dias, saboreando cada lugar que o autor percorre, percorrendo-os nós mesmos, com a imaginação. -
Cálamo“Cálamo é aqui uma palavra corrente. Trata-se da erva ou juncácea aromática de grande porte que cresce nas zonas pantanosas dos vales, cujo caule mede quase um metro de altura; vulgarmente chama-se sweet-flag; abunda em todos os estados do norte e centro do país. O carácter etéreo e refinado do termo, tal como é utilizado no meu livro, deriva provavelmente do facto de o cálamo ter, entre todas as ervas, o caule maior e mais duro, assim como um fresco, aquático e penetrante aroma.”Carta de Whitman ao seu editor inglês William Rossetti, em 1867. -
Prosa Escolhida de Álvaro de CamposNa sua célebre carta de 1935 sobre a génese dos heterónimos, Pessoa confessou ter «chorado lágrimas verdadeiras» ao escrever algumas das «Notas para a Recordação do Meu Mestre Caeiro» de Álvaro de Campos, que contam os saborosos encontros e conversas que supostamente houve entre Caeiro, Campos, Ricardo Reis, António Mora e o próprio Fernando Pessoa. Campos, enquanto prosador, também assinou textos importantíssimos como o «Ultimatum» e «Apontamentos para uma Estética Não-Aristotélica», cartas para jornais e uma carta para Marinetti, artigos sobre vários temas e até uma «entrevista sensacional». O presente volume reúne a sua melhor prosa e inclui textos inéditos. -
Tabacaria«Não sou nada./Nunca serei nada./Não posso querer ser nada./À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do Mundo.» São os primeiros versos de um poema emblemático de Álvaro de Campos, um dos heterónimos de Fernando Pessoa. Numa carta dirigida a Adolfo Casais Monteiro, Pessoa escreveu: "Álvaro de Campos nasceu em Tavira, no dia 15 de Outubro de 1890 " -
Tabacaria/Tobacconist'sUma edição bilingue, com uma sublime tradução para inglês por Anthony John Lappin (Professor doutorado pela Universidade de Oxford) e Alexandre Dias Pinto (investigador doutorando do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa), com inspiradas e criativas ilustrações de Mário Linhares. -
Folhas de ErvaQuem foi, então, Walt Whitman? Consideremos uma nota biográfica de Walt Whitman assim ela se intitula que o próprio poeta escreveu e que parcialmente se transcreve, dado que se vão omitir algumas passagens de índole mais circunstancial. Foi ela publicada em 1888, quatro anos antes da sua morte ocorrida em 1892. Curiosamente, logo se verifica como aí se repetem as referências às Folhas de Erva, como se nesta obra estivesse muita da própria existência do seu autor: 1819, 31 de Maio. Nasce em West Hills, Long Island, Estado de New York. Segundo filho de Walter Whitman e de Louisa Van Velsor. 1824. Vai para Brooklyn. Frequenta a escola pública. Em 1831, está empregado num escritório de um advogado. Depois, no consultório de um médico. Em 1834, ingressa numa imprensa para aprender o ofício. 1838. Ensina em escolas de regiões rurais de Suffolk. Depois, publica um semanário, The Long Islander, em Huntingthon. 1840. Regressa à cidade de New York, trabalhando na imprensa. Em 1846 e 47, publica The Eagle, diário de Brooklyn. 1848. Viaja para o Sul e Sudoeste. 1850. Regressa ao Norte. Edita The Freeman, diário de Brooklyn. Trabalha na construção de casas, promovendo a sua venda. 1855. Publica Leaves of Grass, a primeira edição, com 95 páginas. Em 1856, a segunda edição, 384 páginas. Em 1860, a terceira edição, 456 páginas. 1862. Vai para os campos de batalha na guerra de Secessão. Começa o seu serviço de apoio aos feridos nos hospitais, mantendo-se ali durante três anos. 1867. Publica a quarta edição de Leaves of Grass. Em 1871, a quinta edição. 1873. Prostrado pela paralisia em Washington. 1876. Sexta edição de Leaves of Grass. Em 1881, sétima edição. 1882. Oitava edição de Leaves of Grass. 1888. Mr. Whitman tem agora setenta anos. Está quase completamente incapacitado pela paralisia. Mas, segundo soubemos tem agora em impressão um volume de prosa e verso chamado November Boughs. Reside em New Jersey.» -
Álvaro de Campos - Obra CompletaA obra de Álvaro de Campos está no âmago das vanguardas históricas, da poesia lírica moderna e da obra pessoana, tomada em conjunto. A Álvaro de Campos estão atribuídas as grandes odes sensacionistas, alguns dos maiores poemas lírico-dramáticos da literatura portuguesa e as «Notas para a recordação do meu mestre Caeiro», que deviam acompanhar o primeiro volume das obras reunidas projectadas por Pessoa: os Poemas Completos de Alberto Caeiro. Paradoxalmente, Pessoa atribuiu aos heterónimos e semi-heterónimos as suas principais obras, dando a Campos a «Ode Triunfal», a «Tabacaria» e a hagiografia laica de Caeiro. Campos escreveu ainda cartas e avisos incendiários, deu entrevistas e respondeu a inquéritos, e infiltrou-se na vida e na obra de Pessoa. É como se Álvaro de Campos tivesse surgido para cumprir um desígnio que Fernando Pessoa anunciara em 1915: «Portugal precisa dum indisciplinador.» -
TabacariaDiferentes madeiras, diferentes papéis, fotografias e texto, na primeira e única edição CIANOGÉNICA de Fernando Pessoa.Um dos mais belos poemas da História da Humanidade, "Tabacaria", de Álvaro de Campos, em cinco línguas (português, inglês, francês, espanhol e italiano), seguido de 37 textos íntimos de Fernando Pessoa.Uma edição única num formato de grande dimensão, 24 cm de largura e 33 cm de altura, com fotografias a preto e branco de Pedro Norton e apresentação de Manuel S. Fonseca.Dentro de uma meia caixa de madeira de choupo impressa a laser, um livro e um álbum, pintados à mão, a azul ciano. A caixa é revestida por uma orla envolvente noutra madeira, maple, e foi objeto de impressão directa UV e a Laser 50w. Lombada do livro de 176 páginas monumentais com costura à vista e um grafismo original de Ilídio Vasco. A acompanhar, numa pasta-álbum, em papel Gardapat Klassica, de 250 gramas, juntam-se 25 fotografias à procura, na Baixa de Lisboa, das máscaras de Pessoa.Madeira, papel, fotografia, numa edição artesanal, limitada e numerada. Este livro não voltará a ser reimpresso - é uma edição rara. -
Prefácios a Folhas de Erva«Falar dos prefácios de Walt Whitman é falar de Folhas de Erva, fora de Folhas de Erva. É falar do seu criador e, em particular, da sua intenção ao escrever Folhas de Erva, que não é senão um longo poema multifacetado, nas suas mais variadas concretizações, centradas sobre um país em extraordinário crescimento e progressão. Um poema sobre uma epopeia moderna, a dos Estados Unidos, que, tal como Whitman, contém multidões e contradições.(...) Os Prefácios com que Whitman brinda as edições de 1855, 1872, 1876 e de 1888 e, ainda, a carta a Emerson que Whitman incluiu na edição de 1856, são dignos de toda a atenção, por revelarem a posição de Whitman, perante o desconforto ou, ainda mais do que isso, a autêntica convulsão que o seu livro foi suscitando no meio cultural social, político e religioso dos Estados Unidos, durante as sucessivas edições, ao longo de 37 anos.»Do PrefácioPrefácio, introdução e notas: Jaime Becerra da Costa
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
Novas Cartas Portuguesas«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.»Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução» -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
O PríncipeUm tratado clássico sobre a política ou a arte de bem governar que, embora tenha sido escrito no século XVI, mantém toda a sua atualidade, podendo facilmente transpor-se para os dias de hoje. Inspirado na figura de César Bórgia e na admiração desmedida que manifestava por ele, Maquiavel faz uma abordagem racional para aconselhar os aspirantes a líderes, desenvolvendo argumentos lógicos e alternativas para uma série de potenciais problemas, a forma de lidar com os domínios adquiridos e o tratamento a dar aos povos conquistados, de modo consolidar o poder. Obra de referência e de um pragmatismo radical e implacável. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500">