Sociedades Comerciais: a constituição de sociedade comercial como meio para a criação do próprio emprego
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Neste volume reúnem-se os textos resultantes das conferências proferidas a 27 de junho de 2022, na Universidade dos Açores, no âmbito das II Jornadas da Pós-Graduação em Direito das Sociedades Comerciais da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, subordinadas ao tema “A constituição de sociedade comercial como meio para a criação do próprio emprego”. Neles são especialmente tratados temas relativos à criação e gestão da pequena e média empresa societária, como o dos estatutos da sociedade por quotas familiar, o das contribuições para as micro, pequenas e médias empresas, o do vínculo laboral e da prestação de serviços à sociedade por gerentes e administradores, o da responsabilidade dos administradores meramente nominais por actos praticados por administrador de facto e, por fim, o do regime do beneficiário efectivo.
| Editora | Almedina |
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| Editora | Almedina |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Maria de Fátima Ribeiro |
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O Contrato de Franquia (Franchising) - Noção, Natureza Jurídica e Aspectos Fundamentais de RegimeO trabalho que ora se publica corresponde à dissertação apresentada pela autora no âmbito do Curso de Mestrado em Ciências Jurídico-Empresariais (1994/1995) da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Este estudo versa sobre o contrato de franquia, figura cada vez mais divulgada na nossa prática mercantilista, mas de caracterização jurídica problemática. Apresenta-se inicialmente a franquia numa perspectiva económico-jurídica, sendo caracterizada a sua função económica e procedendo-se à sua distinção de outras realidades próximas no âmbito da distribuição comercial; o estudo do equilíbrio económico e jurídico entre as partes deste contrato durante a sua execução é tratado aqui com particular relevo. Em seguida, fornece-se o enquadramento legal do contrato de franquia (destacando-se a disciplina comunitária, recentemente alterada pelo regulamento n.º 2790/1999). Finalmente, analisam-se o conteúdo e as modalidades que pode assumir o contrato de franquia, bem como os principais problemas que surgem com a sua cessação. Introdução 1. Questão terminológica 2. Origem histórica da franquia Capítulo I - A perspectiva económico-jurídica do contrato de franquia Secção I - O quadro económico do contrato de franquia 3. Função económica do contrato de franquia 3.1. A perspectiva do franquiador 3.2. A perspectiva do franquiado 3.3. A perspectiva do consumidor 3.4. Vantagens para o mercado em geral 4. A organização económica do contrato de franquia: sistema de rede 4.1. A organização em sistema de rede 4.2. O contrato de franquia como contrato de cooperação 5. O problema da qualificação económico-jurídica do contrato de franquia como contrato de distribuição 5.1. Distribuição e contratos de distribuição 5.2. Distribuição directa e indirecta 5.3. A categoria jurídica dos contratos de distribuição 5.4. O caso específico do contrato de franquia 5.5. Função distributiva 6. A distinção entre o contrato de franquia e os contratos de concessão comercial e de agência 6.1. Contrato de concessão comercial 6.2. Contrato de agência Secção II - O equilíbrio económico e jurídico entre franquiador e franquiado na celebração e na execução do contrato de franquia 7. A importância da informação pré-contratual 8. A execução do contrato de franquia. O contrato de franquia como contrato--quadro 9. A autonomia jurídica do franquiado 9.1. Dependência económica v. autonomia jurídica 9.2. Os desvios ao modelo do contrato de franquia 9.2.1. O exercício de um excessivo controlo pelo franquiador: o contrato de franquia e o contrato de trabalho 9.2.2. A excessiva colaboração entre as partes: o contrato de franquia e os contratos associativos 9.3. Consequências da violação da autonomia entre as partes no regime de responsabilidade perante terceiros Capítulo II - A delimitação do contrato de franquia Secção I - O enquadramento legal do contrato de franquia 10. Direito comunitário 10.1. Os antecedentes históricos do Regulamento n.° 4087/88 10.2. O Regulamento n.° 4087/88 10.3. O Regulamento n.° 2790/1999 11. Legislação portuguesa Secção II - Noção de contrato de franquia 12. Síntese das cláusulas normalmente pactuadas nos contratos de franquia 13. Noções propostas Capítulo III - Conteúdo, modalidades e problemas conexos com a cessação do contrato de franquia Secção I - Conteúdo do contrato de franquia 14. Conteúdo essencial do contrato de franquia 14.1. Obrigações principais do franquiador 14.1.1. Cedência do uso de uma marca implantada no mercado 14.1.2. Comunicação de saber-fazer 14.1.3. Fornecimento de assistência técnica 14.2. Obrigações principais do franquiado 14.2.1. Utilização da imagem de marca do franquiador na execução do contrato 14.2.2. Pagamento de uma contrapartida 14.2.3. Obrigação de suportar o controlo do franquiador 15. Obrigações necessariamente decorrentes do conteúdo essencial 16. Conteúdo não essencial do contrato de franquia Secção II - Modalidades do contrato de franquia 17. Franquia de produção, de distribuição, de serviços e financeira 17.1. Franquia de produção 17.2. Franquia de distribuição 17.3. Franquia de serviços 17.4. A "franquia financeira" 18. Package franchise e product franchise 19. Franquia directa, indirecta e associativa 20. Contrato de franquia principal 21. Contrato de franquia de balcão 22. Franquia móvel 23. Contrato de pré-franquia e contrato de pilotage 24. Franquia própria e franquia imprópria Secção III - Cessação do contrato de franquia e problemas conexos 25. Inexistência do direito à manutenção das relações contratuais 25.1. Contrato com duração indeterminada 25.2. Contrato com duração determinada 26. Utilização do saber-fazer e sinais distintivos do franquiador após a cessação do contrato 27. Destino das existências na posse do franquiado 28. Direito à indemnização de clientela 29. Obrigação de não-concorrência por parte do franquiado Conclusão Bibliografia -
Jornadas - Sociedades Abertas, Valores Mobiliários e Intermediação FinanceiraNota Introdutória A 26 de Janeiro de 2007 tiveram lugar na Escola de Direito do Porto da Universidade Católica Portuguesa as primeiras Jornadas sobre "Sociedades Abertas, Valores Mobiliários e Intermediação Financeira", que encontraram forte adesão por parte do público e da comunidade jurídica em geral, justificando a nossa tentativa de publicar, senão a totalidade, pelo menos uma parte significativa das intervenções feitas. Destas, algumas já não se manterão exactamente iguais, devido ao esforço dos seus autores no sentido de as actualizar e de as completar; mas em todas elas se mantém, tal como no momento em que foram proferidas, o interesse e a qualidade do trabalho feito. Para terminar esta breve nota introdutória, e porque nenhuma iniciativa e trabalho desta natureza se faz só, ou desacompanhado, não queríamos deixar de agradecer à Escola de Direito do Porto da Universidade Católica Portuguesa as facilidades concedidas, à Sr.ª Dr.ª Rosário Azevedo a colaboração prestada na coordenação das Jornadas e à D. Manuela Sousa toda a dedicação e empenho colocados no secretariado do evento. Porto, Março de 2007. Maria de Fátima Ribeiro Índice Sociedades abertas, valores mobiliários e intermediação financeira Maria de Fátima Ribeiro Directiva Relativa aos Mercados de Instrumentos Financeiros (DMIF): desafios Luísa Azevedo O contrato de gestão de carteira: deveres e responsabilidade do intermediário financeiro Ana Afonso O princípio da tipicidade e os valores mobiliários - Daniela Baptista Alguns aspectos dos fundos comuns de investimento mobiliário abertos «Private» - Maria João Romão Carreiro Vai Tomé A protecção dos investidores nos contratos sobre valores mobiliários - Sofia Nascimento Rodrigues O governo das sociedades e os deveres fiduciários dos administradores - Paulo Câmara A revisão do CSC e o regime das reuniões e deliberações dos órgãos de administração e de fiscalização da SÁ - Armando Triunfante A Business Judgment Rule no quadro dos deveres gerais dos administradores - Manuel A. Carneiro da Frada A imputação de direitos de voto na oferta pública de aquisição - Paula Costa e Silva -
A Tutela dos Credores da Sociedade por Quotas e a "Desconsideração da Personalidade Jurídica"Índice Introdução O problema da tutela dos credores da sociedade por quotas Secção I O património da sociedade por quotas como garantia dos credores sociais. Especificidade do problema da tutela dos credores sociais neste tipo societário Secção II Responsabilização dos quotistas por comportamentos que possam pôr em causa os interesses dos credores sociais parte I A chamada desconsideração da personalidade jurídica da sociedade como meio de tutela dos credores sociais capítulo I O problema da desconsideração da personalidade jurídica da pessoa colectiva capítulo II O recurso à responsabilidade pessoal do quotista pelas dívidas da sociedade com base em Haftungsdurchgriff (como modalidade da desconsideração da personalidade jurídica) capítulo III Os tradicionais grupos de casos Haftungsdurchgriff e a sua evolução recente capítulo IV A invocação da doutrina da desconsideração da personalidade jurídica em Portugal para a resolução de questões relacionadas com a tutela dos credores sociais parte II A tutela dos credores da sociedade por quotas e a consagração legal de uma responsabilidade externa ou responsabilidade directa dos sócios perante os credores sociais Capítulo I A responsabilidade do sócio único da sociedade por quotas capítulo II A responsabilidade do sócio único ou dominante no âmbito das relações de coligação de sociedades capítulo III A responsabilidade do sócio controlador enquanto gerente de facto parte III Responsabilidade dos sócios perante a sociedade e lesão do interesse social capítulo I A lesão do interesse social capítulo II Os sócios e a defesa do interesse social. Necessidade e possibilidade de exercício de direitos da sociedade por quotas, nomeadamente contra os respectivos sócios, pelos credores sociais em via sub-rogatória Conclusões Bibliografia -
Questões de Tutela de Credores e de Sócios das Sociedades ComerciaisSão oito trabalhos elaborados sobre o tema Tutela dos Credores das Sociedades Comerciais, por alunos do mestrado em Direito, na especialização de Direito da Empresa e dos Negócios, apresentada na Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa do Porto: . Fusões Transfronteiriças As origens da Directiva 2005/56/CE e o «novo» processo de fusão simplificado . O Dever de Lealdade dos Administradores e o Desvio de Oportunidades de Negócio Societárias . Os Mecanismos de Tutela Colectiva dos Investidores em Sociedades Anónimas Cotadas na Bolsa de Valores Da Ação Popular . A Participação dos Trabalhadores nos Lucros das Sociedades Comerciais . A Responsabilidade dos Credores Fortes na Proximidade da Insolvência da Empresa: A Celebração de Acordos Extrajudiciais e a Tutela dos Credores Fracos . O Decreto-Lei 33/2011 e as Entradas em Indústria nas Sociedades por Quotas . A Responsabilidade Civil dos Membros de Órgãos de Fiscalização das Sociedades Anónimas o Artigo 64º do Código das Sociedades Comerciais e a Business Judgment Rule . A Remuneração dos Administradores das Sociedades Anónimas Tutela Preventiva e Medidas ex post -
Sociedades DesportivasO propósito desta obra é fazer uma análise do regime das sociedades desportivas em Portugal (que resulta hoje do Decreto-Lei n.º 10/2013, de 25 de Janeiro – diploma que entrou em vigor em 1 de Julho de 2013, sendo aplicável já na época desportiva de 2013/2014 às sociedades desportivas que pretendessem participar em competições profissionais –, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo alterado pela Lei n.º 101/2017, de 28 de Agosto), considerando sobretudo as suas especialidades relativamente ao regime geral das sociedades comerciais. Analisam-se, nomeadamente, algumas das questões mais relevantes que se colocam em sede do próprio conceito de sociedade desportiva, dos tipos societários legalmente permitidos para a sua constituição (a sociedade anónima desportiva e a sociedade desportiva unipessoal por quotas), das diversas formas possíveis de constituição (de raiz, pela transformação de clube desportivo, ou pela personalização jurídica de equipa), do regime do capital social (incluindo o regime das entradas, das reservas, dos aumentos de capital e das perdas), da participação em sociedades desportivas (com particular destaque para os limites legais impostos neste domínio e para o estatuto do clube fundador na sociedade que resulte de transformação de equipa desportiva) e da constituição e funcionamento do órgão de administração (bem como da responsabilidade dos respectivos membros). A abordagem adoptada é crítica e prática (foi tido em consideração o conteúdo de diversos estatutos de sociedades desportivas portuguesas): conclui-se que, sendo embora certo que a realidade das sociedades desportivas reclama, em vários aspectos, um regime especial, na medida em que está frequentemente em causa a tutela de interesses específicos, distintos daqueles que norteiam o regime geral das sociedades comerciais, não parece que o legislador tenha sido totalmente hábil na identificação desses interesses e na escolha dos meios que permitam assegurar, de modo eficaz e coerente, a respectiva tutela. -
A Tutela dos Credores da Sociedade por Quotas e a "Desconsideração da Personalidade Jurídica"Índice Introdução O problema da tutela dos credores da sociedade por quotas Secção I O património da sociedade por quotas como garantia dos credores sociais. Especificidade do problema da tutela dos credores sociais neste tipo societário Secção II Responsabilização dos quotistas por comportamentos que possam pôr em causa os interesses dos credores sociais parte I A chamada desconsideração da personalidade jurídica da sociedade como meio de tutela dos credores sociais capítulo I O problema da desconsideração da personalidade jurídica da pessoa colectiva capítulo II O recurso à responsabilidade pessoal do quotista pelas dívidas da sociedade com base em Haftungsdurchgriff (como modalidade da desconsideração da personalidade jurídica) capítulo III Os tradicionais grupos de casos Haftungsdurchgriff e a sua evolução recente capítulo IV A invocação da doutrina da desconsideração da personalidade jurídica em Portugal para a resolução de questões relacionadas com a tutela dos credores sociais parte II A tutela dos credores da sociedade por quotas e a consagração legal de uma responsabilidade externa ou responsabilidade directa dos sócios perante os credores sociais Capítulo I A responsabilidade do sócio único da sociedade por quotas capítulo II A responsabilidade do sócio único ou dominante no âmbito das relações de coligação de sociedades capítulo III A responsabilidade do sócio controlador enquanto gerente de facto parte III Responsabilidade dos sócios perante a sociedade e lesão do interesse social capítulo I A lesão do interesse social capítulo II Os sócios e a defesa do interesse social. Necessidade e possibilidade de exercício de direitos da sociedade por quotas, nomeadamente contra os respectivos sócios, pelos credores sociais em via sub-rogatória Conclusões Bibliografia -
Sociedades Comerciais - A constituição de sociedade comercial como meio para a criação do próprio empregoNeste volume reúnem-se os textos resultantes das conferências proferidas a 27 de junho de 2022, na Universidade dos Açores, no âmbito das II Jornadas da Pós-Graduação em Direito das Sociedades Comerciais da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, subordinadas ao tema “A constituição de sociedade comercial como meio para a criação do próprio emprego”. Neles são especialmente tratados temas relativos à criação e gestão da pequena e média empresa societária, como o dos estatutos da sociedade por quotas familiar, o das contribuições para as micro, pequenas e médias empresas, o do vínculo laboral e da prestação de serviços à sociedade por gerentes e administradores, o da responsabilidade dos administradores meramente nominais por actos praticados por administrador de facto e, por fim, o do regime do beneficiário efectivo.
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Curso de Direito Comercial - Volume II - Das Sociedades - 8ª EdiçãoII volume de um manual dedicado ao estudo do direito comercial, com enfoque nas sociedades comerciais.Não contando as edições deste livro em que foram acrescentados capítulos, secções ou números, esta 8ª edição apresenta a mais desenvolvida atualização da obra.Alguns assuntos foram ampliados, outros retocados, às vezes para atender a alterações legislativas (do CSC, etc., etc.) – os legisladores não descansam cansando-nos; há numerosas atualizações bibliográficas e jurisprudenciais. -
O Novo Direito dos Valores Mobiliários IIO presente livro reúne as intervenções proferidas no II Congresso dos Valores Mobiliários e Mercados Financeiros. Dedicado às evoluções mais recentemente ocorridas nos mercados financeiros e à respetiva regulação, a obra encontra-se repartida por cinco capítulos: i) Emitentes e Acionistas; ii) Intermediação Financeira; iii) Supervisão e Organismos de Investimento Coletivo; iv) Inovação Financeira; v) Governação de sociedades cotadas. -
Casos Práticos de Direito do ConsumoEsta obra reúne quarenta e três casos práticos de Direito do Consumo, resolvidos à luz do Direito português. São tratados os temas do conceito de consumidor, da formação do contrato, dos preços, das cláusulas contratuais gerais, das práticas comerciais desleais, do direito de arrependimento, do cumprimento do contrato, dos contratos celebrados à distância e fora do estabelecimento, da venda de bens de consumo, dos serviços públicos essenciais, do crédito ao consumo e da resolução alternativa de litígios de consumo. Destina-se a juristas e a não-juristas, estudantes e profissionais, que pretendam compreender a teoria e a prática do Direito do Consumo em ação, testando as suas regras jurídicas em situações hipotéticas, na maioria dos casos inspiradas em casos reais. -
Direito das Sociedades Comerciais - 7ª EdiçãoDecorridos dois anos e meio sobre a publicação da 6ª edição do seu Direito das Sociedades Comerciais, e esgotada há muito que a mesma se encontra, Paulo Olavo Cunha apresenta uma nova edição ampliada e atualizada desse texto, que reflete as diversas alterações legislativas ocorridas em 2017 e 2018, bem como a doutrina e a jurisprudência, entretanto, publicadas. Foram adicionalmente desenvolvidas diversas matérias relativamente à 6ª edição, de entre as quais se salienta as seguintes: a responsabilidade civil da sociedade, o direito aos lucros acumulados, a igualdade de representação de sexos (no órgão de administração), a fiscalização das sociedades por quotas e das sociedades anónimas (respetivos órgãos, cessação de funções e responsabilidade), a demonstração não financeira das sociedades, o crowdfunding (ou financiamento colaborativo), como meio de financiamento das sociedades, e a fusão simplificada, por sociedade dominante e inversa. Espera-se que este livro ? que há muito ultrapassou a dimensão de um simples manual e que é hoje uma obra de referência no mercado jurídico nacional ? continue a merecer o acolhimento de advogados, conservadores, magistrados e notários e de muitos outros profissionais que lidam quotidianamente com sociedades comerciais, como os revisores oficiais de contas. -
IV Congresso de Direito da InsolvênciaO Direito da Insolvência está a mudar. No plano europeu, entrou em vigor o Regulamento (UE) 2015/848, com alterações em matéria de processos pré insolvenciais e insolvência de grupos de sociedades. Está em discussão uma Proposta de Directiva para a harmonização substantiva do Direito da Insolvência. Em Portugal, o DL n.º 79/2017, de 30 de Junho, alterou o CIRE e o CSC. Destaca-se, entre as novidades, o Processo Especial para Acordo de Pagamento (PEAP) e o regime simplificado de aumento de capital social por conversão de suprimentos. Espera-se para breve a criação de um novo instrumento de reestruturação extrajudicial (RERE) e de um regime jurídico de conversão de créditos em capital. É preciso acompanhar a mudança e, sobretudo, manter a orientação apesar dela. Por isso, no IV Congresso de Direito da Insolvência foram já discutidas todas estas alterações. O livro reflecte a mesma preocupação, tendo todos os autores aceitado repensar os seus temas à luz das alterações ocorridas entretanto. Surge, assim, como um registo actualizado dos resultados alcançados no Congresso e como uma porta aberta para quem não teve oportunidade de estar presente. -
Estudos de Direito da Insolvência- A responsabilidade pelo pedido infundado ou apresentação indevida ao processo de insolvência prevista no artigo 22º do CIRE - O processo especial de revitalização - Incidente de qualificação da insolvência. Uma visão geral - A (des)crença na administração da massa insolvente pelo devedor -
Sociedades Comerciais, Valores Mobiliários, Instrumentos Financeiros e Mercados - Vol. I - As Sociedades ComerciaisEste volume I trata da constituição das sociedades no plano geral e quanto ao regime especial de cada tipo de sociedade.Deu-se especial atenção à natureza jurídica da participação social, com o acervo de obrigações e direitos dos sócios e aos órgãos sociais, nomeadamente quanto ao regime das deliberações sociais e estatuto dos gerentes e administradores.Cada um dos tipos de sociedades mereceu um estudo detalhado. As sociedades anónimas movimentam valores muito elevados de capital com recurso aos mercados financeiros, pelo que o seu estudo se reparte pelos dois volumes.No plano dinâmico, deu-se especial atenção às alterações dos estatutos, nomeadamente à fusão e cisão, como formas de reestruturação de empresas.Finalmente, trata-se da dissolução e liquidação da sociedade e seus procedimentos. -
I Bienal de Direito de Vila do Conde - O direito da insolvência à luz da reforma de 2022Na presente obra publicam-se as Atas da I Bienal de Direito de Vila do Conde, dedicada ao Direito da Insolvência. A revisão legislativa de 2022 e o contexto sócio-económico de 2023 justificaram as seis temáticas propostas, em jeito de desafio, aos oradores. Debateu-se o papel dos novos protagonistas no PER, as tendências opostas do processo de insolvência e do PER no que tange à proteção dos trabalhadores, o reforço da tutela do devedor na exoneração do passivo restante. Questionou-se, ainda, a viabilidade da recuperação extrajudicial do devedor e a mais valia da recuperação através do processo de insolvência. Por fim, fez-se uma análise crítica da nova disciplina legal da qualificação da insolvência como culposa.