Liderança -Seis Estudos sobre Estratégia Mundial
Em Liderança Kissinger analisa as vidas de seis líderes extraordinários à luz das estratégias políticas distintas que ele considerava terem adotado. No pós-Segunda Guerra Mundial, Konrad Adenauer recuperou a Alemanha derrotada e moralmente falida para a comunidade internacional através da, nas palavras de Kissinger, «estratégia da humildade». Charles de Gaulle integrou a França nas potências aliadas vitoriosas e renovou a sua grandeza histórica com a «estratégia da vontade». Durante a Guerra Fria, Richard Nixon conseguiu dar vantagem geoestratégica aos Estados Unidos concebendo a «estratégia do equilíbrio». Após vinte e cinco anos de conflito, Anwar Sadat criou um cenário de paz para o Médio Oriente com a «estratégia de transcendência». Contra todas expetativas, Lee Kuan Yew criou uma poderosa cidade-estado, Singapura, seguindo a «estratégia da excelência». Apesar do Reino Unido ser «o homem doente da Europa», quando chegou ao poder, Margaret Thatcher renovou a posição moral e internacional do país seguindo a «estratégia da convicção».
| Editora | Dom Quixote |
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| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Henry Kissinger |
Foi secretário de Estado dos EUA, e conselheiro do presidente para os Assuntos de Segurança Nacional Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1973. É o presidente da Kissinger Associates, Inc., uma firma internacional de consultoria.
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A Ordem Mundial - Reflexões sobre o Carácter das Nações e o Curso da HistóriaHenry Kissinger disponibiliza em A Ordem Mundial uma reflexão profunda sobre as razões da harmonia internacional e da desordem global. Escrito a partir da sua experiência enquanto um dos mais notáveis estadistas da era moderna - aconselhando presidentes norte americanos, viajando pelo mundo, observando e moldando os eventos mais marcantes da política externa das últimas décadas - Kissinger faz por fim a sua análise do maior desafio do século XXI: como construir uma ordem internacional partilhada num mundo de perspectivas históricas divergentes, conflitos violentos, proliferação tecnológica e extremismo ideológico. -
Da China - Uma perspectiva profunda sobre a história de uma nova superpotência do século XXINeste relato histórico apaixonante, Henry Kissinger revela, pela primeira vez em livro, o seu profundo conhecimento da China, cujas relações com o Ocidente ajudou a modelar. Recorrendo a registos históricos e a conversas que manteve com líderes chineses ao longo de várias décadas, Kissinger observa a forma como a China encarou a diplomacia, a estratégia, e a negociação ao longo da sua história e reflecte sobre o equilíbrio dos poderes num século XXI globalizado. Nenhum país está tão ligado ao seu passado mais antigo e respectivos princípios clássicos do que a China, pelo que qualquer tentativa de compreender o presente e o futuro deste país terá necessariamente de passar pela apreciação da sua longa história. Durante séculos não houve sociedades que a igualassem a China em dimensão e sofisticação, o Reino do Meio, que tratava como vassalos os povos na sua periferia. Enquanto isso, os estadistas chineses desenvolveram um cânone de pensamento estratégico que valorizava as virtudes da subtileza, da paciência Kissinger examina episódios chave da política internacional da China, desde a sua era clássica até aos dias de hoje. E mostra o trabalho oculto da diplomacia chinesa em momentos importantes como os primeiros encontros entre a China e os poderes ocidentais modernos, a formação e colapso da aliança sino-soviética, a Guerra da Coreia, e a viagem histórica de Richard Nixon a Pequim, entre outros. -
A Ordem MundialHenry Kissinger disponibiliza em A Ordem Mundial uma reflexão profunda sobre as razões da harmonia internacional e da desordem global. Escrito a partir da sua experiência enquanto um dos mais notáveis estadistas da era moderna ? aconselhando presidentes norte-americanos, viajando pelo mundo, observando e moldando os eventos mais marcantes da política externa das últimas décadas.Kissinger faz por fim a sua análise do maior desafio do século XXI: como construir uma ordem internacional partilhada num mundo de perspectivas históricas divergentes, conflitos violentos, proliferação tecnológica e extremismo ideológico.Henry Kissinger, político e diplomata norte-americano (n. 1923) de origem alemã, foi secretário de Estado durante a administração Nixon e assessor do Presidente para os Assuntos de Segurança Nacional entre 1968 e 1975. Foi conselheiro de vários presidentes norte-americano.Ver por dentro: -
DiplomaciaHENRY KISSINGER nasceu na Alemanha em 1938 e naturalizou-se americano em 1954. Licenciou-se em Harvard com distinção e dirigiu até 1969 o Harvard International Seminar. Foi nomeado secretário de Estado em 1973, cargo que desempenhou até Janeiro de 1977. Entre 1969 e 1975 foi conselheiro do presidente dos Estados Unidos para os assuntos de segurança. Em 1973 foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz.Nesta obra fascinante e monumental - sem dúvida uma das mais importantes do século XX- Kissinger conta-nos a história da diplomacia. Apresentando uma interpretação pessoal dos factos e relatando as negociações que realizou enquanto secretário de Estado com muitos dos grandes dirigentes mundiais,demonstra como a arte da diplomacia levou ao mundo em que hoje vivemos e como os Americanos - protegidos pelo isolacionismo do seu país e escudados numa desconfiança em relação à velha ordem - conduziram uma política internacional única.Analisando mais de três séculos de história, de Richelieu - o pai do estado moderno - à nova ordem mundial, Henry Kissinger vem mostrar como a diplomacia moderna nasceu das tentativas e experiências do precário equilíbrio de poder entre guerra e paz e de que modo a América, por vezes correndo riscos, recusou sempre os ensinamentos destas experiências. O retrato pormenorizado dos maiores dirigentes mundiais - de Gaulle, Nixon, Chu En-Lai, Mao, Gorbatchev - fornece ainda aos leitores uma visão singular das cimeiras diplomáticas.Enquadrada por um profundo conhecimento histórico,rara perspicácia, uma boa dose de ironia e uma compreensão notável das forças que congregam e dividem as nações, Diplomacia é uma obra fundamental de leitura obrigatória.
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»