Travessias por África
TRAVESSIAS POR ÁFRICA resulta de uma jornada feita ao longo de várias etapas perfazendo 17 mil quilómetros entre a África do Sul e o Quénia. Maioritariamente levada a cabo de Overland, esta viagem devolve-nos a essência de um continente único.
| Editora | ArTravel/Across |
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| Editora | ArTravel/Across |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Maria João Castro |
Estudou na Escola Superior de Belas Artes, onde se formou em artes plásticas – pintura.
Durante alguns anos trabalhou como atriz no Teatro de Marionetas do Porto e na atualidade é professora de Educação Visual e Oficina de Artes e desenvolve regularmente projetos ligados à pintura e ao desenho. Na sua estreia na ilustração de livros, nas Edições Afrontamento, ilustrou O Senhor Nunca e o Senhor Jamais, de Francisco Duarte Mangas (2016), a que se seguiu Basta Imaginar, de João Lóio (2017) e Os Dois Sarafanos, de António Roma Torres (2019).
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O Essencial sobre os Ballets Russes em Lisboa«A permanência dos Bailados Russos em Lisboa entre dezembro de 1917 e março de 1918 coincidiu com um dos períodos mais sombrios da sua história: em plena Primeira Guerra Mundial não havia espaço de manobra para a apresentação dos espetáculos da trupe russa na maior parte dos palcos da Europa. Os espetáculos na capital portuguesa ocorreram em condições difíceis: o golpe de Estado de Sidónio Pais e a consequente instabilidade política na capital fizeram adiar a estreia nacional e o público não estaria na melhor disposição para os acolher. No final da temporada lisboeta, a falta de contratos internacionais fez com que a companhia fosse forçada a arrastar a sua permanência em Lisboa, subsistindo em circunstâncias adversas.» -
Zanzibar - Arte de Um (Re)EncontroA presença portuguesa no espaço extra-europeu africano, iniciada no século XV, permitiu a construção de uma mundialização que teve pretensão de soberania universal, nomeadamente, quando se passou a dominar o império oriental. A partir daí, as mitologias sobre as quais o colonialismo português se articulou mostraram algo de nosso e de muito profundo: a identidade de um país que, a partir de um dado momento, construiu a sua história para fora, evitando assumir um olhar interior, ou seja, o que ele era por dentro. Zanzibar - Arte de um (Re) Encontro apresenta-se como um poema-convite de uma historiadora de arte que nos leva a uma revisitação de quem regressa outro, fazendo repensar esse destino de alma lusa, tão longínquo e tão próximo... -
Arte e viagem (pós-)colonial na obra de José de Guimarães / Art and travel (post-)colonial in the work of José de GuimarãesAo longo do seu percurso José de Guimarães tem vindo a desenhar um atlas da viagem contemporânea que se revela como uma descoberta de si através do outro e que se desenvolve a partir de uma trajetória própria. Na verdade, parte da cultura visual e pesquisa plástica do artista viajante português reflete, de modos diferentes e em registos distintos, uma problemática profundamente atual do mundo global de que o século XXI é herdeiro, traduzindo uma sensibilidade atenta que dispensa qualquer glosa.Throughout his career, José de Guimarães has drawn an atlas of contemporary travel that has become a discovery of self through the Other and has evolved out of his own journey. In effect, part of this Portuguese traveller-artist’s visual culture and plastic research refl ect, albeit in different modes and registers, an extremely current problematic of this global world that the 21st century has inherited, accompanied by a sensitive awareness that needs no further comment. -
TransiberianaA 2ª edição de Transiberiana, de Maria João Castro devolve-nos uma viagem inusitada pela linha ferroviária mais longa do planeta. Num palimpsesto das geografias paisagísticas e internas, a autora tenta (re)escrever a atmosfera do percurso realizado numa narrativa contínua e profundamente reflexiva. Desenhos de Eduardo Salavisa e um caderno a cores das imagens mais emblemáticas do itinerário percorrido. Nuno Júdice Um livro inesperado onde há romance e poesia. Um texto que não se limita a ser informativo mas que é, sobretudo, um texto vivido. Eduardo Lourenço Um livro que me encantou, delicioso em vários aspectos. Como historiadora de arte, a autora tem um interesse particular pelas manifestações artísticas, tem uma interpretação estética própria. Ao longo de vários momentos de uma viagem ex-mítica dá-se a conhecer o outro naquela que é uma viagem verdadeiramente iniciática. José-Augusto França Neste livro reflecte-se sobre a viagem como trajecto não como destino, é o que acontece entre dois pontos que interessa; é esse o sentido do livro e que verdadeiro sentido. -
Lugares com AlmaA nova edição de Lugares com Alma de Maria João Castro reúne um conjunto de textos de lugares especiais espalhados pelos 5 continentes. Neste volume, a autora mostra que há sítios que possuem o condão de transformar os visitantes, constituindo refúgios de um mundo intemporal ao qual se regressa a cada releitura. Cada texto tem a particularidade de seguir um mote preciso que o reconfigura de um modo singular: no caso da Cúria os Années Folles, em La Parra a atmosfera depurada de um convento, no Pera Palace segue-se um policial policial, na Polinésia destaca-se a corporalidade maori, no Delta do Okavango a África pristina, em Cuba a ruína colonial a colar-se à pele... Porque em cada lugar o andamento é distinto assim como a nossa perceção e reminiscência do tempo vivido. -
Balcãs - Um Olhar EuroasiáticoA obra resulta de um périplo recém-levado a cabo por países da ex-Jugoslávia (Eslovénia, Croácia, Montenegro, Albânia, Macedónia do Norte, Sérvia e Bósnia Herzegóvina), Grécia e Turquia. Apoiado pela investigação e a narrativa poética a que nos tem vindo a habituar, este 7º livro de crónicas de viagem da autora sintetiza a sua deambulação pós-pandemia pela parte central da Eurásia.Dividido em três capítulos - Impressões Balcãs, Pinceladas Gregas e Traços turco-otomanos - o livro encerra na frase da contracapa um olhar marcadamente autoral: "Ao contrário da paisagem sentimental da ex-Jugoslávia, a grega foi carnal e a turca exótica. De todas elas retirei momentos irrepetíveis porque deixá-las para trás é deixá-las de vez, numa cristalização inerente às viagens a prazo". -
Viagem à Década de 1920 - O Diáfano Brilho da ExtravagânciaOs Loucos Anos Vinte, Les Années Folles ou The Roaring Twenties evocam um decénio esplêndido e evanescente, definido a partir de uma efervescência artístico -cultural única.A modernidade e o cosmopolitismo emanados da Paris do pós -guerra espalharam-se pelo mundo ocidental e consagraram -se através de uma elite dançando a um ritmo frenético, euforicamente interrompido com a Grande Depressão, fim de um tempo efémero e estrondoso. Prefácio de Nuno Júdice.
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A Formação de PortugalA Formação de Portugal, do professor Orlando Ribeiro, teve uma primeira edição em 1967, pelo ICALP, e é agora reeditado pela Livraria Letra Livre com Apresentação do professor João Carlos Garcia, e com o acréscimo de um conjunto de Textos Complementares, que pretendem contribuir para uma melhor compreensão do tema das origens de Portugal e do povo português, desenvolvido por Orlando Ribeiro, e não ausente de polémica, quer ideológica, quer política ou científica.«Tive já ocasião de dizer e de escrever que os textos do Prof. Orlando Ribeiro sobre a formação de Portugal me foram mais úteis do que os de muitos dos meus colegas historiadores para compreender o fenómeno em causa. Fiz das suas teses o ponto de partida para um ensaio sobre as origens do nosso país...Representam o melhor de um pensamento e uma experiência interdisciplinar que os historiadores ainda não esgotaram nas suas imensas virtualidades.» [José Matoso] -
Portugal, o Mediterrâneo e o AtlânticoO clássico livro Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, de Orlando Ribeiro, é uma obra de referência da cultura portuguesa.«A Geografia é, ao mesmo tempo, uma ciência de base e de convergência, um ponto de partida e um lugar de encontro: como uma encruzilhada, portanto, onde se chega e donde se sai por vários caminhos. O meu tem, ao mesmo, duas fundas origens.Uma é o amor da natureza, a atracção da solitude e do sossego das montanhas e dos litorais desertos, das sombras densas dos bosques, a contemplação da ossatura do globo e do relevo, do cariz do céu e do mar que os envolvem: coisas que, a despeito das grandes pretensões do nosso tempo, com o homem ou sem ele, seriam afinal as mesmas. Ao ritmo imperceptível de transformações que a observação sugere mas só o espírito reconstitui, decorre o mais profundo da história humana, aquela que não tem datas nem personagens e flui obscuramente, através da vida popular, do princípio dos tempos até hoje. Esta é a outra raiz da minha vocação.» -
Por Uma Habitação Básica - Cidadania, democracia associativa e metodologias participativasMODOS DE VIDA E FORMAS DE HABITAR São avançadas reflexões de cariz interdisciplinar sobre DEMOCRACIA E O SISTEMA ASSOCIATIVO NO QUADRO DE UM HORIZONTE ECOSSOCIALISTA COLORIDO PARA O SÉCULO XXI, a sociopraxis com uma malha de metodologias participativas em vista da transformação e emancipação social, O DIREITO À HABITAÇÃO NO QUADRO DO DIREITO À CIDADE E À JUSTIÇA ESPACIAL, postos em causa pela financiarização dos mercados e fenómenos de especulação imobiliária, gentrificação e turistificação em prejuízo das classes populares e mesmo intermédias. -
Introduções Geográficas à História de Portugal«A capacidade de observação da paisagem demonstrada por Orlando Ribeiro (ainda hoje vivamente recordada por todos aqueles que o viram em acção — alunos, colegas ou amigos) conferia-lhe um especial talento para descobrir interpretações objectivas dos factos, ao mesmo tempo que lhe servia de defesa contra as generalizações apressadas. Por isso, ao ler as suas Introduções, encontramos não só uma grande abundância de casos e exemplos concretos, mas também uma exemplar sobriedade na formulação de princípios, leis, factores, constantes, permanências ou repetições. Não nos oferece nenhuma proposta metódica acerca da relação da história com a geografia. As suas observações não são sistémicas, são pontuais. A sua concepção da história está marcada por um profundo sentido da imprevisibilidade da acção humana.»José Mattoso, Preâmbulo -
Alterações ClimáticasAs alterações climáticas são uma realidade e uma preocupação para cada cidadão contemporâneo. Mas, como compreender o que se está a passar e contribuir de modo esclarecido para a sua mitigação?Este ensaio é uma breve súmula do conhecimento científico actual sobre as alterações climáticas derivadas da ação humana e das respostas e desafios que colocam hoje. Explica-as de forma simples, mas muito rigorosa, esclarecendo noções básicas de meteorologia, climatologia e balanço energético na atmosfera. Mostra que resultam sobretudo da dependência global dos combustíveis fósseis, cujo agravamento gera um risco climático crescente. E alerta: para garantir a sustentabilidade da civilização humana, é necessário cumprir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, incluindo a descarbonização da economia mundial.